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O historiador norte-americano Omer Bartov está no Rio de Janeiro a convite da AdUFRJ e participou na tarde do domingo (7) de uma visita à Pequena África, na zona portuária da cidade. O guia da atividade foi o também historiador Gabriel Siqueira ( @gabrielsiqueira19 ) , que já realizou outros passeios culturais do sindicato pela região. A diretoria da ADUFRJ foi representada pelos vices-presidentes Maria Tereza Leopardi e Michel Gherman.
Bartov conheceu uma cidade marcada pela cultura, tradição e resistência afro. “Este roteiro é afrorreferenciado, trabalha a perspectiva da história e da luta da população afro-brasileira”, frisou Gabriel Siqueira, que apresentou pontos da Praça Mauá, Largo da Prainha, Morro da Conceição e Cais do Valongo, por onde passaram dois milhões de pessoas escravizadas em 50 anos de atividade.
Em frente ao Observatório do Valongo, da UFRJ, Gabriel contou a razão do curioso nome. “Esta região se chama Valongo pela junção das palavras ‘vale longo’. É um grande vale que se situa entre dois grandes morros (da Conceição e da Providência)”, explicou o historiador, que também é capoeirista.
Omer Bartov terminou a atividade fascinado e pensativo. “É uma mistura de sentimentos. Vi uma cidade que mistura cultura, alegria e sofrimento, pobreza e riqueza”, observou. “Arrebatador estar neste lugar (Cais do Valongo) e pensar nos horrores que aconteceram aqui e que ficaram por tanto tempo escondidos”.
 
? Fernando Souza

WhatsApp Image 2025 12 03 at 19.13.13Sonho de várias gerações de professores da UFRJ, a construção de uma sede para a ADUFRJ na Cidade Universitária está cada vez mais perto de sair do papel. No último dia 26, em decisão unânime, o Conselho de Curadores da UFRJ — que é a instância deliberativa para assuntos de patrimônio da instituição —, aprovou a concessão do uso de um terreno para a obra. A Procuradoria da universidade também já autorizou a concessão. Agora, só falta a assinatura do contrato. O terreno, localizado entre o Horto Universitário e o Espaço Cultural do Sintufrj (veja foto acima), possui uma área total de 579,06 m².


A diretoria da AdUFRJ fará uma reunião do Conselho de Representantes e uma assembleia geral de docentes para discutir o tema. O CR será na próxima sexta-feira. A ideia é que o projeto seja executado por docentes e alunos da Faculdade de Arquitetura.


A sede da ADUFRJ reforça a concepção de um sindicato como local de encontro e reflexão dos professores, anunciada pela diretoria durante a posse de outubro. “Essa caixa de descompressão que vai ser a ADUFRJ, nós pensamos que vai ser um lugar para a gente tomar café, para a gente se encontrar, para a gente aprender, para a gente ensinar também. Vai ser um lugar para a gente fazer exposições de arte, para a gente inventar, com criatividade, novas possibilidades para a universidade, e novas possibilidades para o Brasil também”, afirmou a presidenta do sindicato, professora Ligia Bahia.

Ótima notícia para os professores. Em decisão unânime na tarde de quarta-feira (26), o Conselho de Curadores da UFRJ aprovou o processo para construção da nova sede da AdUFRJ, em espaço localizado entre o Horto da Prefeitura universitária e a sede do Sintufrj.
A proposta da nova sede foi anunciada durante a posse da diretoria do sindicato, em outubro.
Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJ
 
 
 
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Repercutiu no Conselho Universitário desta quinta-feira o impacto da operação policial da véspera, na Maré: além da violência na comunidade, balas atingiram salas de aula na ilha do Fundão. Até mesmo um helicóptero da PM precisou pousar no gramado próximo ao edifício Jorge Machado Moreira (antiga reitoria) para resfriamento do motor, informou a prefeitura universitária.
Representantes estudantis cobraram da administração central a discussão e aprovação urgente de um protocolo de segurança para orientar a comunidade universitária nesse tipo de situação.
"Todo mundo viu as fotos (de ontem). Vão esperar uma bala atingir um estudante para aprovar o protocolo?", questionou o conselheiro discente Henderson Ramon.
Integrante da Comissão de Legislação e Normas do colegiado, o professor Antônio Solé (representante dos titulares do CCS) afirmou que o assunto precisa ser discutido com calma. Fruto de um grupo de trabalho sobre segurança, uma proposta de resolução já está sob análise da comissão.
"A proposta de resolução tem 16 páginas, mas se refere a documento de 169 páginas, que foi apresentado à CLN, para essa análise, no início deste mês. O regime de urgência impediria a análise detalhada da minuta pela relatoria. Na minha opinião, é irresponsável tentar dispensar essa análise", disse.
A solicitação de urgência entrou em votação e foi rejeitada. Como contraproposta, a administração central se comprometeu a incluir o tema na pauta da primeira reunião de fevereiro, após o recesso de fim de ano do colegiado.
 
? Kelvin Melo
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