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A Chapa 1 venceu a eleição para a diretoria da AdUFRJ. O grupo, de continuidade da atual gestão, liderado pela professora Ligia Bahia, conquistou 738 votos. A Chapa 2, de oposição, obteve 430 votos.

 

Foram 1.177 votantes. O quórum, embora expressivo, reduziu cerca de 20% em relação à eleição remota, realizada em 2023.

 

Presidente da Comissão Eleitoral, o professor Luiz Eurico Nasciutti parabenizou as chapas concorrentes e destacou a lisura do processo. "Foi um processo muito tranquilo, com poucas intercorrências. O quórum demonstra que temos muitos professores engajados, interessados em participar do sindicato".

A próxima edição do Jornal da AdUFRJ trará a cobertura completa do processo eleitoral.

 

Foto: Fernando Souza

Nesta sexta, dia 12, acontece a apuração dos votos depositados nas 22 urnas físicas que foram instaladas no Rio, Caxias e Macaé.

Apuração do Jornal da AdUFRJ indica que mais de 1,1 mil professores compareceram às urnas.

A contagem, conduzida pela Comissão Eleitoral, começou às 10h, na Sala E-212 da Escola de Química (CT).

Há transmissão ao vivo pela TV AdUFRJ, no YouTube: https://www.youtube.com/live/t-68WVudtso?reload=9&feature=share

 

Duas chapas com visões e posturas antagônicas em relação à política sindical, às eleições de 2026 e às formas mobilização dos professores concorrem à diretoria da AdUFRJ. Os grupos, de situação e oposição, se enfrentarão nas urnas nos próximos dias 10 e 11 de setembro. A votação será presencial em 22 urnas espalhadas por unidades e campi do Rio, Caxias e Macaé.
A Chapa 1 “UFRJ na luta por Democracia e Conhecimento” é liderada pela professora Ligia Bahia e representa o setor político da universidade que conduz a AdUFRJ desde outubro de 2015. Ligia é docente do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva e já foi vice-presidente da seção sindical entre 2017 e 2019, na gestão da professora Maria Lucia Teixeira Werneck Vianna.
A Chapa 2 “ADUFRJ de luta: dignidade nas condições de trabalho e defesa da universidade pública” é conduzida pela professora Renata Flores, do Colégio de Aplicação, que integra o grupo de oposição à diretoria da AdUFRJ. Renata já fez parte do Conselho de Representantes da seção sindical em diferentes anos.
Os dois debates promovidos pela Comissão Eleitoral nos dias 27 de agosto e 3 de setembro evidenciaram as divergências entre os dois campos políticos. Democracia, papel do sindicato, interlocução com a sociedade, formas de luta, greve e formato das assembleias foram alguns dos destaques dos dois encontros. A íntegra pode ser vista no canal da TV AdUFRJ, no Youtube.
Ao final do segundo debate, as duas candidatas a presidente avaliaram a campanha eleitoral. “Acho que tivemos um tempo bom de campanha, foi muito positiva. Mas faltou maior debate nas unidades”, analisou a professora Ligia, da Chapa 1. “A campanha está sendo corrida, mas avaliamos de forma bastante positiva. Conseguimos passar nosso recado”, ponderou a professora Renata, da Chapa 2.
A apuração acontece a partir das 10h do dia 12, na sala E-212, da Escola de Química. A posse será no dia 15 de outubro.

 

CONHEÇA OS PROGRAMAS E TODAS AS RESPOSTAS DAS CHAPAS AO JORNAL DA ADUFRJ ABAIXO


CHAPA 1
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VEJA O PROGRAMA RESUMIDO

CARREIRA E TRABALHO

QUAIS AS PROPOSTAS PARA OS APOSENTADOS

DEMOCRACIA E ORÇAMENTO 

POLÍTICA SINDICAL 

 

 CHAPA 2
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VEJA O PROGRAMA RESUMIDO

CARREIRA E TRABALHO

QUAIS AS PROPOSTAS PARA OS APOSENTADOS

DEMOCRACIA E ORÇAMENTO


POLÍTICA SINDICAL 

urnaFoto: Arquivo AdUFRJ

Quem vota?
Todos os professores ativos e aposentados, em dia
com suas contribuições sindicais e filiados à AdUFRJ
até 11 de julho de 2025.

Onde vota?
Haverá urnas em 22 locais do Rio, Caxias e Macaé. Veja locais e horários na tabela abaixo. Docentes da ativa e aposentados podem votar em separado em qualquer urna. Neste caso, o voto fica restrito à diretoria, sem participação na escolha do Conselho de Representantes (onde houver candidatos).

Como vota?
Apresentar documento de identificação oficial com foto. Para a diretoria, basta escolher entre as chapas 1 e 2. Já para o Conselho de Representantes, haverá eleição em 33 unidades. Apenas em quatro haverá disputa entre listas (EBA, Economia, Educação e IPPUR).
Nas urnas que reunirem professores de mais de uma unidade, as cédulas para a diretoria e para o CR terão cores distintas. Isso facilitará a identificação, por parte do docente, da cédula contendo a listagem correta dos candidatos ao CR de sua unidade. Bom voto !!!

CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ABRA EM UMA NOVA GUIA PARA AMPLIAR

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20240403 160823Foto: Kelvin MeloO prédio do IFCS-IH, no Largo de São Francisco, recebe uma manifestação em defesa da soberania nacional nesta quinta-feira, 4, a partir de 13h30. Atos semelhantes estão sendo realizados por todo o país, como no Clube de Engenharia, no dia 1º. A atividade na UFRJ integra um movimento que conta com a participação de mais de 250 entidades. Entre elas, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a União Nacional dos Estudantes e a AdUFRJ.
“O momento histórico é de enorme gravidade, pois está em causa a defesa da Constituição Brasileira e das instituições que têm por finalidade defendê-la e obedecê-la”, afirma o diretor do IFCS, professor Fernando Santoro.
“A soberania está intimamente ligada à capacidade de um povo de estabelecer as leis pelas quais se rege como sociedade autônoma e independente. Como diz Heráclito, é mais importante defender as leis do que os muros da cidade”, completa, em referência ao filósofo grego pré-socrático.
Dois debates acontecem no Salão Nobre do prédio, com a participação de pesquisadores, parlamentares e jornalistas. A primeira mesa discute as privatizações no Brasil nos últimos 30 anos. O debate é essencial para o diagnóstico da situação do país e para a elaboração de uma agenda de retomada do desenvolvimento econômico, segundo o professor Luiz Carlos Delorme Prado, do Instituto de Economia da UFRJ e um dos palestrantes convidados.WhatsApp Image 2025 09 02 at 20.21.11
“A atuação das empresas industriais brasileiras foi muito reduzida. O que se coloca é a necessidade de uma agenda de desenvolvimento do país que passa pela recuperação de segmentos que desapareceram com a desindustrialização ou foram privatizados. Se não for possível retomar essas empresas, que sejam criadas novas empresas públicas para disputar o mercado”, diz. “A China mostra que é altamente eficiente, em vez de ter uma grande empresa doméstica, ter duas ou três concorrendo no mesmo setor”.
A globalização foi abandonada pelo seu principal promotor, os EUA. O mundo agora é mais nacionalista do que nunca, segundo Prado. “Como ficou claro com a agenda americana, com a resposta chinesa e a submissão europeia. Quem não consegue ter uma agenda nacional forte entra em alguma área de influência e tem seu futuro comprometido”, afirma.
Já a segunda mesa do evento terá como um dos temas o papel dos meios de comunicação durante a crise atual.
Um dos palestrantes, o professor Francisco Teixeira, Titular do Instituto de História da UFRJ, critica o que chama de “extrema fulanização” no debate público. “Considerar a política externa dos Estados Unidos como capturada pela dobradinha Eduardo Bolsonaro-Paulo Figueiredo é desconhecer as dimensões variadas e profundas da política externa de uma superpotência capitalista”, afirma.
Para o docente, enquanto discute a atuação dos Bolsonaros, a imprensa e autoridades brasileiras perdem a oportunidade de falar ao grande público sobre os interesses econômicos americanos que se chocam com os interesses brasileiros: a construção e viabilização dos BRICs+, a atuação protagonista do Brasil nas relações internacionais marcada pelo multilateralismo e a concorrência brasileira em setores chave da economia americana.
“O caráter brutal do imperialismo e de seu ‘imperador’ Donald Trump estão relegados a um segundo posto”, lamenta Teixeira. “É necessário um grande esforço de união latino-americana contra essa ameaça maior. Já Eduardo Bolsonaro não passa de uma menção de pé de página na História”, conclui.

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