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Na última quinta-feira, dia 23 de outubro, a Escola de Serviço Social foi palco do seminário “Público X Privado: a previdência social em questão”. O encontro reuniu a historiadora portuguesa Raquel Varela (Universidade Nova de Lisboa), o pesquisador Renato Guedes (Universidade de Lisboa) e o professor José Miguel Bendrao Saldanha, da Escola Politécnica da UFRJ. 

Entre os temas abordados pelos pesquisadores, estavam: a diminuição de direitos relacionados ao trabalho, a precarização do Estado de Bem-estar Social na Europa e a contrarreforma da Previdência Social brasileira. Na próxima edição do Jornal da Adufrj, você confere a cobertura completa do seminário. 

As exposições foram mediadas pela professora Cleusa Santos. O evento fez parte da celebração dos 35 anos da Adufrj-SSind.

Crise estoura na SuperEst

Órgão que executa a política de assistência estudantil dentro da universidade divulga aos colegiados superiores a suspensão de vários serviços, em função da falta de pessoal e das condições de trabalho ruins

Reunião decisiva ocorre com o reitor, dia 29

Samantha Su. Estagiária e Redação

O descompasso entre a falta de recursos (humanos e financeiros) e a expansão desordenada da UFRJ atingiu em cheio a Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst). Os servidores do órgão, pressionados pelas demandas dos alunos, anunciaram no Conselho Universitário do último dia 23 a suspensão de diversos serviços.

Estão temporariamente interrompidos, por exemplo: o processo seletivo para o benefício moradia em 2015; atividades de promoção e prevenção à saúde dos estudantes; atendimentos em Tradução-Interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras); atendimento aos alunos na secretaria do alojamento; e o edital de apoio à realização de eventos estudantis no ano que vem. 

No documento distribuído no Consuni, os funcionários da SuperEst registram que a superintendência foi criada há três anos com a finalidade de planejar, coordenar e implementar ações e programas voltados à comunidade discente: “No entanto, até o momento, pouco ou quase nada foi feito no sentido de viabilizar condições dignas e adequadas de trabalho para seus servidores e para atendimento aos estudantes, tanto quanto às instalações físicas como ao estabelecimento de diretrizes e definições relativas às atribuições, às competências e à abrangência de suas ações”, diz um trecho.

Segundo a diretora da Divisão de Saúde do Estudante (DISAE), Marilurde Donato, vinculada à SuperEst, uma das maiores deficiências do setor é a distribuição de bolsas, já que o sistema vive sobrecarregado de pedidos. A diretora estima que sejam avaliados na Superest cerca de dez mil processos por ano, o que dá uma média de mais de 30 por dia. Também falta diálogo com outras instâncias da universidade: “Um exemplo que nos deixa particularmente tocados são as decisões de órgãos colegiados sem qualquer consulta aos órgãos técnicos da Assistência Estudantil”, afirma.

Mesmo com o maior repasse de verbas para instituições de ensino superior do país por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), a UFRJ não consegue suprir a necessidade do corpo discente: “A relação mais tensa é com os alunos do alojamento que ainda sofrem com as consequências de 40 anos sem um tratamento adequado por parte da Universidade. Estamos reformando a residência antiga, construindo uma nova, melhorando os serviços de saúde, mas ainda falta muito”, diz Marilurde.

Setor reivindica mais seis profissionais

Os servidores da Superest irão se reunir com o reitor Carlos Levi nesta quarta-feira (29) e só então será decidido se irão retomar as atividades. A demanda por contratação é de, pelo menos, mais seis profissionais. Dentre eles, dois assistentes sociais, dois psicólogos e um tradutor de Libras. 

Quanto à infraestrutura da superintendência, o reitor havia comunicado, em reunião do dia 21 de outubro com os servidores, que serão providenciados cerca de doze “módulos habitacionais” (leia-se contêineres) ao lado da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj). Todas as cinco divisões de assuntos estudantis ficariam instaladas no local, o que, segundo Marilurde, solucionaria os problemas de espaço. A data de entrega dos módulos será confirmada pelo reitor na reunião de quarta.

 

Atendimento dos alunos ocorre em situações precárias

As demandas dos funcionários já haviam sido encaminhadas para o ex-Superintendente Geral, Antonio José Barbosa de Oliveira, em janeiro desse ano (quando ele se desligou do cargo). Dentre as reivindicações, a necessidade de espaço físico para o atendimento e a contratação de mais servidores são as mais visíveis.

Exemplos das dificuldades:

- A Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários (DINAAC) funcionava em espaço improvisado, cedido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2)... sem infraestrutura de acessibilidade! A saleta não possuía porta adaptada e dificultava o acesso de cadeirantes. No final de 2013, a sala foi desocupada a pedido da PR-2. Hoje, a DINAAC funciona nas dependências da Residência Estudantil, possui adaptação, mas ainda está em espaço “emprestado” e de difícil acesso para todos os alunos. 

- A Divisão de Saúde do Estudante também não possui local para o atendimento privado a alunos em acompanhamento psicológico. A atividade é realizada nos jardins do prédio da reitoria. 

- A Divisão de Cultura, Esporte e Lazer (DECULT) conta com apenas dois funcionários.

 

Transporte interno em fase de mudança

Prefeitura Universitária: nova empresa vai operar sistema a partir de 3 de novembro

Terminal do BRT ainda passa por ajustes

Samantha Su. Estagiária e Redação

14102062Faixa de pedestre só uma semana após inauguração. Foto: Samantha Su - 16/10/2014Uma nova empresa vai assumir o transporte interno da UFRJ em 3 de novembro. E a expectativa da Prefeitura Universitária é que a “RosaMares” deverá suprir as demandas por conforto e menor tempo de espera nos pontos do Fundão. Também será coberto um pequeno aumento do trajeto, agora com a chegada do BRT ao terminal Aroldo Melodia. Segundo o prefeito Ivan Carmo, a nova frota, além de ampliar a quilometragem contratada, terá 16 veículos (em vez dos atuais 12).   

Enquanto isso, a empresa ainda em operação, já multada duas vezes pela UFRJ, vai cumprir com algumas mudanças determinadas pela prefeitura: a linha rápida “Coppead”, durante a manhã, terá mais circulação que a linha para a Vila Residencial, devido à demanda. O objetivo é diminuir o intervalo entre os ônibus e resolver parcialmente os problemas de lotação até a troca das empresas. Os veículos internos autorizados a circular até o BRT são as linhas “Coppead” e “Alojamento”.

Para fiscalizar não só o cumprimento do novo trajeto dos coletivos internos, mas também dos convencionais, a prefeitura pretende redistribuir o turno de alguns fiscais a serviço da universidade: “Estamos tentando com a PR-4 reorganizar esses servidores em turnos para cobrir esses horários. Um de 7h às 16h e outro que vá até 23h. Entramos em contato com o Rio Ônibus (sindicato que representa os consórcios que operam no sistema de transporte do município) e com as empresas, pedindo o cumprimento do itinerário à noite, mas isso não evita que os próprios motoristas burlem. Precisamos ter gente nossa nesse monitoramento”. Segundo o prefeito, a medida não vai provocar aumento no orçamento. 

Ônibus intermunicipais não podem entrar no BRT

Sobre o BRT, Ivan informou que ainda faltam duas plataformas a serem construídas —  sem previsão de entrega — e algumas adequações: “Aquele terminal não é para linhas de ônibus intermunicipais e eles estão passando por lá. Podem entrar os ônibus que vêm da Ilha para o Centro e continuam indo até a passarela. Falaram que haveria o ajuste até segunda-feira (13), mas ainda não foi resolvido”. De fato, a reportagem do Jornal da Adufrj registrou uma linha intermunicipal dentro do espaço do BRT no dia 16.

Faixa de pedestres foi pintada

A faixa de pedestres, entre o IPPMG/Escola de Educação Infantil e o BRT, foi pintada no local apenas uma semana depois da inauguração do terminal. Uma rampa para acessibilidade ainda estava sendo construída até o dia do fechamento desta matéria (em 16/10). 

 

Trajeto entre os campi sob estudo

Os ônibus intercampi (Fundão-Praia Vermelha) também vão sofrer alterações. Haverá um sistema de identificação dos passageiros da universidade para tentar evitar a superlotação desses coletivos e foi solicitado aos cursos da UFRJ um mapeamento das aulas que necessitam da conexão. A frota e a readequação dos horários de saída também serão modificadas a partir desse balanço.

Filme “Privatizações: a distopia do capital”

Foi lançado no dia 9 de outubro, no Museu da República do Rio, o último filme do cineasta Silvio Tendler: “Privatizações: a distopia do capital”. É uma produção, patrocinada pelo Sindicato dos Engenheiros/RJ, que trata do processo de privatização e das artimanhas do capital internacional em aliança com capitalistas brasileiros contra a economia nacional.

Com duração de 56 minutos, o documentário apresenta depoimentos, dados e análises fundamentais para um debate de projeto para o Brasil. Ele pode ser visto em http://migre.me/mjysC.

Andes-SN divulga vídeo sobre desenvolvimento da carreira docente

O Andes-SN divulgou, no último dia 13, um vídeo sobre o desenvolvimento da carreira docente nas Instituições Federais de Ensino (IFE). O pequeno filme, primeiro de uma série que está sendo desenvolvida pelo Sindicato Nacional, faz parte dos materiais de divulgação da Agenda Temática do Setor das Ifes, aprovada no 59º Conselho do Sindicato, realizado em Aracaju (SE). No mês de setembro, foi destacada a luta em defesa dos direitos na aposentadoria. Já em outubro, a temática é o Desenvolvimento da Carreira.

A animação problematiza a falta de democracia nas IFE no decorrer da elaboração dos critérios internos, muitas vezes de caráter produtivista, criados para instrumentalizar e regulamentar o desenvolvimento da carreira.

Na UFRJ, as regras gerais foram aprovadas pelo Consuni (e publicadas no Boletim da universidade em 18 de setembro), mas o detalhamento da regulamentação da carreira continua em debate nos Centros e Unidades.

No mês de novembro, o tema da agenda será Autonomia, Democracia e Estatuinte. Para dar base ao debate, as seções sindicais e secretarias regionais devem enviar, até 24 de outubro, informações acerca dos processos estatuintes que estão acontecendo nas instituições. As informações devem ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O Setor das Ifes se reúne novamente nos dias 24 e 25 de outubro na sede do Andes-SN, em Brasília.

Confira o vídeo em: http://youtu.be/gHX5kCBlhUM.

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