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Professoras e professores, hoje (27/03) é dia de se reunir para conversar, trocar ideias e arejar a cabeça durante o período de isolamento social. Sem roteiro, sem pauta, apenas uma conversa. Na semana passada, foram mais de 30 professores participando. Vem você também.

Para participar é fácil, a partir das 17h15, você envia uma mensagem para o WhatsApp da AdUFRJ (21) 99365-4514 pedindo para participar e nós te enviamos o link de acesso à nossa sala no ZOOM. Se você ainda não conhece o aplicativo, acesse zoom.com e instale em seu computador ou celular.

Silvana Sá e Lucas Abreu

WEB menorFUDÃOAssembleia realizada no Fundão - Foto: Fernando SouzaDas ruas para as redes. Em tempos de pandemia de coronavírus, a orientação das centrais sindicais é que os atos públicos em defesa da educação, da democracia e dos serviços públicos, programados para o dia 18 de março, ocorram de maneira virtual. As manifestações presenciais foram superadas pela necessidade de afastamento social com o objetivo de tentar conter a velocidade de transmissão do novo vírus no Brasil.
A ideia é que a data seja o início de uma grande campanha nas redes sociais em defesa da educação e dos serviços públicos. Em vez de um dia, será uma quarentena para mostrar à população a importância da universidade, da ciência e do Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo diante da emergência global.
Quem quiser pode compartilhar os materiais produzidos pela Comunicação da seção sindical a partir da página no Facebook e dos perfis no Instagram (@Adufrj) e no Twitter (@Adufrj). AQUI, é possível baixar cards e materiais de mobilização.
Antes mesmo de as centrais baterem o martelo sobre a suspensão dos atos de rua, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) já haviam comunicado a não participação nos protestos. A decisão foi tomada na sexta-feira (13), depois de universidades e escolas, em várias capitais do país, anunciarem a paralisação das atividades acadêmicas por 15 dias.
Apesar da recomendação dos especialistas para evitar aglomerações, apoiadores do governo Bolsonaro foram às ruas de 23 capitais pedir o fechamento do Congresso Nacional. Os atos foram criticados pela ameaça à democracia e pelos riscos epidemiológicos desnecessários. O próprio presidente Jair Bolsonaro ignorou a recomendação de se manter em quarentena e foi cumprimentar os apoiadores que protestavam na capital.
No mesmo dia, Andes, Fasubra e Sinasefe também descumpriram a orientação de afastamento social e realizaram uma plenária na rua, em Brasília. O ato marcou a formação do Comando Nacional de Mobilização e Greve das três entidades.

ASSEMBLEIA
Um dia antes de a UFRJ resolver suspender das atividades por 15 dias, os professores decidiram, em assembleia, aderir à greve nacional da Educação, marcada para 18 de março. O coronavírus foi um tema de destaque durante o encontro. “Vamos trabalhar muito para o 18M acontecer”, afirmou o vice-presidente da AdUFRJ, Felipe Rosa. “Mas temos uma realidade concreta: um vírus está circulando e deixando as pessoas apreensivas. Os professores estão com medo. Como pensar a mobilização neste cenário adverso? Não estamos em um cenário comum”, avaliou.
Apesar de preocupados, os docentes decidiram manter a paralisação e os atos públicos. E sustentaram a posição de realizar mais uma edição do “Universidade na Praça”, na Praça XV. Foram 107 votos favoráveis e 2 contrários à paralisação.
O debate sobre o coronavírus ganhou espaço pela possibilidade de os movimentos sociais e sindicais revisarem as estratégias e a forma de realizar as atividades da greve. Algumas cidades já haviam proibido, naquele dia 12, a realização de eventos que gerassem aglomeração de pessoas, como Macaé.
A vice-diretora do Colégio de Aplicação, Cristina Miranda, argumentou que estar nas ruas poderia ser uma oportunidade de conversar com a população sobre a doença. Além de apresentar como a universidade tem sido importante no combate ao novo vírus. “Vamos falar com quem não será dispensado dos seus locais de trabalho”, sugeriu.
Para o professor Pedro Lagerblad, diretor da AdUFRJ, segundo as recomendações técnicas, o mais provável – já naquele momento – era que os atos fossem cancelados. “Tenho a impressão de que as atividades serão suspensas. Não é o que queremos, mas é o que temos de discussão acumulada na área epidemiológica”, explicou o docente do Instituto de Bioquímica Médica.
No Rio, os professores universitários se prepavam para ocupar a Praça XV com tendas mostrando a produção da universidade. Os decretos municipal e estadual lançados no dia 13, no entanto, impedem a atividade. 
Houve questionamentos quanto à ausência, na pauta, de uma discussão sobre o indicativo de greve do Andes por tempo indeterminado. “O Andes votou por unanimidade [no Congresso de fevereiro] um indicativo de estado de greve, e isso não estava na pauta da assembleia”, reclamou a professora Marinalva Oliveira, da Faculdade de Educação.

Nenhuma das unidades que se reuniram com seus representantes, antes da assembleia, propôs como pauta a greve por tempo indeterminado, argumentou a presidente Eleonora Ziller. “Não teríamos problema de discutir o tema, se ele tivesse sido trazido pela base”, completou.
O professor Josué Medeiros, da direção da AdUFRJ, completou: “Há forte desmobilização entre nossos colegas de todo o país. Decidir por uma greve por tempo indeterminado antes do dia 18 é um equívoco”, afirmou.

Reitoria da UFRJ decidiu suspender as aulas por 15 dias, a partir da próxima segunda-feira, 16. A decisão segue orientação do grupo de infectologistas da universidade que, há três semanas, monitora a pandemia. A reitora informa que o retorno letivo será avaliado, a partir dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde.

A medida é voltada para a graduação e a pós-graduação. Também estão canceladas todas as atividades extracurriculares.

A quarentena produtiva significa trabalho em regime de home office, sem sair de casa, mesmo para quem não apresenta os sintomas da doença.

Há recomendação de que todos os estudantes permaneçam em seus domicílios, mantendo distanciamento social, "o que implica evitar aglomerações de qualquer natureza", diz trecho de nota difulgada pela administração central.

Bancas de monografia, dissertação e teses deve ocorrer, sempre que possível, de maneira remota.

Estão mantidos: o funcionamento dos hospitais e as atividades administrativas.

 

WEBABREURGENTE

Primeira confirmação na UFRJ é da radiologia do Hospital Universitário. Técnico recebe tratamento em casa . E serviço da unidade é temporariamente  suspenso.

 

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Elisa Monteiro
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A escalada de confirmações do novo coronavírus no Rio de Janeiro e o registro do primeiro caso da universidade levou a UFRJ a suspender as aulas da graduação e da pós-graduação por quinze dias a partir do dia 16. Após o período, o grupo de trabalho da universidade, que monitora a doença, reavaliará o retorno das atividades acadêmicas.

A decisão da administração foi progressiva, acompanhando o agravamento dos acontecimentos. Na noite de quarta-feira (11), a reitoria divulgou cinco diretrizes e duas medidas de combate ao Covid-19. Uma delas é a suspensão de viagens ao exterior e criam quarentenas (de 14 dias) para professores, alunos e técnicos que tenham retornado de viagens ou que tenham entrado em contato com casos confirmados ou suspeitos. Pessoas mais vulneráveis (idosos, diabéticos, oncológicos e imunossuprimidos em geral) poderão ter atividades acadêmicas e regime de trabalho modificados.

A quarentena produtiva, esclarece a reitoria, em nota, significa trabalho em regime de home office, sem sair de casa, mesmo para quem não apresenta os sintomas da doença. Também estão cancelados todos os eventos extracurriculares, como a Aula Magna no dia 30. Além disso, ficam suspensas as férias de servidores essenciais para o enfrentamento da pandemia. “São medidas preventivas que colocam a UFRJ à altura do desafio que o Coronavírus nos apresenta”, resumiu a reitora, professora Denise Pires de Carvalho. As páginas eletrônicas especiais da universidade (coronavirus.ufrj.br) e da Fiocruz (portal.fiocruz.br/coronavirus) repercutiram em boa parte dos veículos de comunicação.

Durante o Conselho Universitário do dia 12, o vice-reitor, Carlos Frederico Leão Rocha, anunciou que ele e a reitora Denise Pires de Carvalho não estarão mais no mesmo ambiente pelas próximas semanas. A medida tenta “evitar o contágio simultâneo”, explicou.

O primeiro caso na UFRJ foi confirmado pelo coordenador do grupo de trabalho da UFRJ sobre o Covid-19, Roberto Medronho, durante a reunião. O serviço de Radioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, onde o técnico atua, está suspenso por medida preventiva, desde o dia 10, após a confirmação do diagnóstico. O servidor recebe tratamento em casa. Segundo o diretor médico do hospital, o infectologista Alberto Chebabo, o Hospital do Fundão dispõe de três leitos de isolamento para receber casos encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde.

O balanço da Secretaria indica 16 casos confirmados e 228 suspeitos no Rio. A capital marca 14 confirmações e 125 suspeitas. Já Caxias e Macaé, onde há campus da universidade, apresentam um caso suspeito cada. A projeção do Ministério da Saúde é de aumento exponencial da curva de pacientes nas próximas semanas.

A profilaxia da universidade, em um cenário de restrição orçamentária, foi destaque na Plenária de Decanos e Diretores do dia 6. Na reunião, a reitoria anunciou que antecipou – do dia 15 de março para o próprio dia 6 – a liberação da primeira parcela do orçamento participativo. “Nossa recomendação é que as unidades priorizem a aquisição desses itens”, destacou o pró-reitor de Planejamento, Eduardo Raupp.

Sobre o assunto, o professor do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia, Rodrigo Brindeiro, reforçou que a prevenção se faz com “mais frequência nas ações de higiene”. “É muito mais uma questão de conduta de vida, do que de material de limpeza [especial]”, advertiu. “O álcool em gel substitui a lavagem das mãos com água e sabão. E a limpeza das superfícies, lembrando que o vírus não se propaga pelo ar, se dá com os mesmo produtos que limpamos a casa”.

Depois dos Boletins técnicos e do novo site coronavírus, a UFRJ pretende produzir um vídeo com pesquisadores e atuar nas redes sociais.

Leia a íntegra das últimas notas lançadas pela universidade:

Veja como ficam os restaurantes universitários da UFRJ: https://bit.ly/2wegX3P

Veja como ficam as residências médica e multiprofissional: https://bit.ly/2U8wYjX

UFRJ dá orientações a laboratórios de pesquisa: https://bit.ly/2vpT2Oy

 

Em assembleia, no dia 12 de março, os professores da UFRJ, aprovaram por ampla maioria a greve de 24h no dia 18 de março.

No total, 123 docentes compareceram à assembleia realizada em três campi (Fundão, Praia Vermelha e Macaé). Foram 109 votantes: 107 favoráveis e 2 contrários à paralisação.

Veja o resultado por locais.

FUNDÃO:
41 votantes
39 sim
2 não

PRAIA VERMELHA:
55 votantes
55 sim

MACAÉ
13 votantes
13 sim

assembleia

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