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Considerando o atual estágio da pandemia da COVID-19 no Brasil, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu manter a suspensão das aulas por tempo indeterminado.

A Reitoria avaliará continuamente a situação da epidemia no país, ouvindo o Grupo de Trabalho (GT) Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19, e emitirá notas periódicas sobre o acompanhamento da situação, deixando a comunidade informada sobre as suas decisões.

O retorno do calendário acadêmico será divulgado com a antecedência devida para que os nossos estudantes de outros estados e municípios tenham como retornar com tranquilidade.

Nossas nove unidades de saúde continuarão prestando os relevantes serviços à população no combate e prevenção à COVID-19, atuando em consonância com as autoridades federais, estaduais e municipais de saúde.

As atividades administrativas devem permanecer, sempre que possível, em trabalho remoto. Por favor, fiquem nas suas respectivas casas, com exceção dos profissionais de saúde que não fizerem parte do grupo de risco.

Recomendamos a toda a comunidade universitária atenção às orientações das autoridades sanitárias e de nosso site para o combate à pandemia: www.coronavirus.ufrj.br.

23/3/2020

Reitoria da UFRJ

A economista e professora da UFRJ Esther Dweck é a convidada do segundo programa "Pílulas Antimonotonia", produzido pela Comunicação da AdUFRJ para informar a sociedade durante o necessário período de afastamento social.

A especialista analisa os impactos das políticas de austeridade fiscal no combate à pandemia que atingiu o Brasil. Ela cita como consequências do corte de investimentos as perdas nos orçamentos da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia. Justamente as áreas mais demandadas durante a crise global. Confira!

A primeira edição do "Pílulas Antimonotonia" contou com a participação da professora Ligia Bahia, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ.

Diretoria da associação docente faz apelo às agências de fomento em favor dos bolsistas, diante da pandemia do coronavírus.

Confira a íntegra:

PELA EXTENSÃO DAS BOLSAS DE PÓS-GRADUAÇÃO

WEBCARDS4 siteAs universidades têm hoje milhares de pós-graduandos que trabalham regularmente pressionados pelos prazos de suas bolsas. Assim, a suspensão das atividades acadêmicas e o isolamento preconizado pelas medidas de contenção da pandemia representarão um custo muito alto. Como consequência, temos visto muitos casos nos quais os estudantes optam por dar continuidade aos seus trabalhos, o que implica em circulação de pessoas, exposição e aumento da transmissão. Dessa forma, apelamos a todas as agências de fomento (e sugerimos a todas as associações científicas e pró-reitorias que façam o mesmo) que garantam a extensão do prazo das bolsas de pós-graduação pelo mesmo período de duração da pandemia do Covid-19.

Diretoria da AdUFRJ

Na sexta-feira, a diretoria da AdUFRJ fez apelo às agências de fomento em favor dos bolsistas, diante da pandemia do coronavírus. Na mesma data, a chefe de gabiente da Faperj respondeu com a nota a seguir.

 

"Devido ao agravamento da pandemia do COVID-19 (Coronavirus Disease 2019) e baseando-se nas orientações estabelecidas pelas autoridades sanitárias e do Poder Executivo no Estado do Rio de Janeiro, a FAPERJ anunciou nesta sexta-feira, dia 20 de março, as seguintes diretrizes e esclarecimentos à comunidade científica e tecnológica do Estado do Rio de Janeiro quanto às medidas a serem adotadas a partir de agora:

 

1) ATENDIMENTO

Como anunciado anteriormente, permanece suspenso o atendimento presencial diário ao público até, pelo menos, o dia 3 de abril. A Fundação terá expedientes nos dias 20/03 (sexta-feira), 26/03 (quinta-feira) e 02/04 (quinta-feira), no horário das 11h às 15h, em sistema de plantão. As novas datas e horários de atendimento presencial serão divulgadas posteriormente. Toda a comunicação com a Fundação, bem como todas as solicitações, deverá ser feita exclusivamente via Central de Atendimento, pelo e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

 

2) RETORNO ANTECIPADO AO PAÍS

Bolsistas e pesquisadores que se encontrem no exterior e desejem retornar ao país estão autorizados a fazer imediatamente mudanças nos voos de regresso ou remarcação da data de embarque, desde que em classe econômica, bastando que a solicitação/comunicação seja realizada formalmente via Central de Atendimento.

 

3) ALTERAÇÃO DE VIGÊNCIA

Bolsas concedidas em âmbito estadual, que apresentem fim de vigência entre março a junho, serão prorrogadas por 90 (noventa dias), com os outorgados recebendo três parcelas adicionais em valor equivalente ao último pagamento previsto anteriormente. As taxas de bancada associadas às bolsas também serão prorrogadas por igual período. As prorrogações serão feitas automaticamente nos processos, não sendo necessário nenhum procedimento por parte dos pesquisadores e bolsistas.

 

4) COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E BOLSAS SANDUÍCHE

Recomenda-se que todos os pesquisadores adiem viagens que não sejam estritamente necessárias no momento, em especial para regiões com elevada incidência de casos de infecção pelo COVID-19. Portanto, para bolsas internacionais (de ida ou vinda), será permitida a alteração da vigência de cada projeto, desde que a solicitação/comunicação seja realizada formalmente via Central de Atendimento. As chamadas de cooperação internacional em andamento e/ou em análise terão a liberação de seus resultados postergados, e os pesquisadores agraciados poderão modificar o cronograma previsto inicialmente.

 

5) PRESTAÇÕES DE CONTAS

Todos os prazos de entrega de Relatórios Técnicos e de Prestação de Contas a serem realizados entre março a junho serão prorrogados por 90 (noventa) dias. As prorrogações serão feitas automaticamente nos processos, não sendo necessário nenhum procedimento por parte dos pesquisadores e bolsistas.

 

6) SUSPENSÕES DE EVENTOS, MISSÕES E PESQUISAS DE CAMPO

O adiamento ou cancelamento da organização de eventos científicos anteriormente programados, assim como missões internacionais, pesquisas de campo e participação em eventos, deverão ser reprogramados seguindo as devidas orientações de cada instituição. Em casos de adiamento, deverá ser encaminhada à Central de Atendimento a solicitação de reprogramação das datas do evento. O cancelamento de eventos e viagens também devem ser comunicados a FAPERJ através da Central de Atendimento. Por ocasião da prestação de contas, devem ser apresentados os devidos esclarecimentos documentados, conforme mencionado no item 5 deste comunicado.

Para que a comunidade científica e tecnológica do Estado do Rio de Janeiro não seja prejudicada pelos necessários atos oficiais de prevenção ao contágio do COVID-19 tomados em todas as esferas, a direção da FAPERJ poderá tomar novas medidas nos dias que se seguem, sempre em consonância com as decisões do poder público do Estado do Rio de Janeiro."

reitoriaFoto: Ana Marina Coutinho (Coordcom/UFRJ)Na última quarta-feira (18/3), a reitora da UFRJ, Denise Carvalho, em documento, fez endosso às políticas públicas de distanciamento social, frente ao novo coronavírus.

Também assinaram o texto os dirigentes de outras 10 instituições públicas de ensino superior: Colégio Pedro II, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Entre outras questões, o texto destaca que é imperativo suspender temporariamente ou diminuir a frequência das atividades de trabalho, ensino, lazer e entretenimento, e que as instituições signatárias da carta estão engajadas na política de distanciamento social não somente produzindo conhecimento científico, mas também oferecendo sua rede de hospitais universitários para auxiliar no atendimento de pacientes no Rio de Janeiro.

Leia na íntegra:

Endosso às políticas públicas de distanciamento social

As instituições públicas de ensino superior e as de pesquisa do estado do Rio de Janeiro que subscrevem essa carta apoiam veementente as ações que decretam estado de emergência e restrição da circulação de pessoas. O distanciamento social é a principal medida para achatar a curva de propagação, pois reduz drasticamente o contato físico. Para isso, deve-se evitar ao máximo sair de casa e participar de eventos públicos.

Obviamente, o distanciamento social produz um efeito econômico significativamente negativo, na medida em que reduz o consumo em todas as áreas. Todavia, estamos enfrentando um desafio inédito que demanda ações severas para proteger a vida e a saúde das pessoas. É imperativo suspender temporariamente ou diminuir a frequência das atividades de trabalho, ensino, lazer e entretenimento.

Por isso, apoiamos as ações que decretaram estado de emergência e restrição da circulação de pessoas, implementadas pelo secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, e pelo governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

As instituições públicas de ensino superior e as de pesquisa do estado do Rio de Janeiro que subscrevem esta carta estão engajadas nessa política não somente produzindo conhecimento científico básico aplicado, mas também oferecendo sua rede de hospitais universitários para auxiliar no atendimento de pacientes no Rio de Janeiro.

Estamos construindo meios para que os estudantes da área de Saúde das universidades, hospitais e institutos possam colaborar de maneira organizada e articulada com a autoridade sanitária do estado do Rio de Janeiro.  

Reiteramos o comprometimento financeiro imediato dos órgãos de saúde, em cada esfera de governo: no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; no âmbito do estado do Rio de Janeiro, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e no âmbito do município do Rio de Janeiro, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente, de modo que possamos trazer para o interior das nossas instituições os interesses republicanos que a sociedade deseja, na medida da responsabilidade social que nos cabe e pela clara visão de que ações e recursos devem reverter em favor do interesse público.

Subscrevem esta carta os dirigentes máximos das instituições públicas de ensino superior e as de pesquisa do estado do Rio de Janeiro:

Antonio Claudio Lucas da Nóbrega - reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Denise Pires de Carvalho - reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Jefferson Manhães de Azevedo - reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF).

Maria Cristina de Assis - reitora da Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro (Uezo).

Nísia Trindade Lima - presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Oscar Halac - reitor do Colégio Pedro II.

Rafael Barreto Almada - reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).

Raul Ernesto López Palácio - reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf).

Ricardo Lodi - reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ricardo Luiz Louro Berbara - reitor do Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Ricardo Silva Cardoso - reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

FONTE: Assessoria de imprensa do gabinete da reitoria

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