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IMG 20201010 WA0015Vice-presidente da AdUFRJ, o professor Felipe Rosa fez parte esta semana dos trabalhos da comissão de heteroidentificação da UFRJ, que analisa a condição étnico-racial afirmada pelos candidatos autodeclarados negros aos cursos de graduação. Um docente, um técnico e um estudante da comissão verificam a apresentação de cada estudante. “Foi gratificante participar desta iniciativa que ajuda a universidade a implementar o sistema de cotas para inclusão de grupos historicamente discriminados”, afirmou Felipe. A atividade ocorreu de forma presencial, obedecendo às orientações sanitárias devido à pandemia, no mezanino do bloco A do Centro de Tecnologia, na Cidade Universitária. “Foi muito bem organizado, com distanciamento adequado e álcool em gel para todos”, completou Felipe.

IMG 20201010 WA0014Professor emérito da UFRJ e membro titular da Academia Nacional de Medicina, o piauiense Eustáchio Portella Nunes Filho faleceu no último dia 6, aos 91 anos. Graduado pela Faculdade de Medicina da então Universidade do Brasil, tornou-se médico do Serviço Nacional de Doenças Mentais, aprovado em concurso público na primeira posição.
Ex-diretor do Instituto de Psiquiatria (Ipub) e professor titular de Psiquiatria e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFRJ, Eustáchio Portella também lecionou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O professor presidiu diversas federações e deixa uma farta bibliografia na área.
A reitoria da UFRJ, a Associação Brasileira de Psiquiatria, o Conselho Regional de Medicina e o governo do Piauí emitiram notas de pesar

AdUFRJ LANÇA CAMPANHA CONTRA REFORMA ADMINISTRATIVA.
PARTICIPE E ESPALHE OS CARDS PELAS REDES
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IMG 20201010 WA0010Na mesma semana em que o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter acabado com a Lava-Jato porque em seu governo não há corrupção, o desembargador indicado por ele para assumir a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal foi pego mentindo no currículo. Kassio Nunes Marques afirmava ter cursado pós-graduação em “Contratación Pública”, na Universidade de La Coruña. A instituição espanhola, porém, negou que exista o curso. Bolsonaro quer que acreditemos que não há corrupção. Mas como acreditar num imaculado governo, se até os currículos acadêmicos são fraudados?

WhatsApp Image 2020 10 02 at 20.38.11A direção do Museu Nacional escreveu uma Carta Aberta aos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro solicitando apoio na reconstrução do espaço e na manutenção do Parque da Quinta da Boa Vista, onde se situa a unidade. A ideia é conseguir que o museu seja pautado pelos postulantes. E, se possível, que haja propostas específicas para a instituição.
“Queremos colocar a discussão sobre o museu no debate da prefeitura. Nós somos uma instituição federal, mas estamos na cidade do Rio de Janeiro. Se pudéssemos ter algum apoio da Prefeitura neste processo de reconstrução, seria muito importante para nós”, afirma o diretor da unidade, professor Alexander Kellner.
“Até o momento, tivemos aporte federal e também da Alerj, mas a Prefeitura nunca se pronunciou sobre o assunto. Um museu forte e renovado beneficia o país inteiro, mas, sobretudo, a cidade do Rio de Janeiro”, continua o docente.
A Quinta da Boa Vista é outra preocupação. “O parque está abandonado. Precisamos de mais atenção com o espaço, de segurança, de manutenção. A atual administração (municipal) foi um desastre”, critica Kellner.
Destruído por um incêndio em setembro de 2018, o Museu Nacional tem previsão de reabrir as portas ao público em 2022, nas comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.
Leia a íntegra do texto abaixo.

CARTA ABERTA AOS CANDIDATOS À PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO

Excelentíssimas Senhoras
Benedita da Silva (PT), Clarissa Garotinho (PROS), Gloria Heloiza (PSC), Martha Rocha (PDT), Renata Souza (PSol) e Suêd Haidar (PMB);

Excelentíssimos Senhores
Cyro Garcia (PSTU), Eduardo Bandeira de Mello (REDE), Eduardo Paes (DEM), Fred Luz (NOVO), Henrique Simonard (PCO), Luiz Lima (PSL), Marcelo Crivella (Republicanos) e Paulo Messina (MDB).

Saudamos a disposição de V. Sas. em se candidatarem para a Prefeitura do Rio de Janeiro, uma cidade que precisa voltar a ser maravilhosa. Todos sabemos dos enormes desafios que o vencedor da eleição de novembro próximo terá pela frente e enaltecemos a coragem de cada um de vocês em se colocar à disposição para auxiliar a população carioca a ter dias melhores.
A nossa cidade abriga diversas instituições científicas e culturais extremamente relevantes para o país. Uma dessas é o Museu Nacional, situado num dos espaços mais democráticos do Rio de Janeiro, o Parque da Quinta da Boa Vista. Infelizmente, essa instituição, negligenciada por décadas, sofreu nas comemorações de seu bicentenário o seu maior revés. O dia 2 de setembro de 2018, quando o grande incêndio atingiu o Museu Nacional/UFRJ, ficará para sempre na memória da sociedade brasileira, sendo um daqueles acontecimentos que fazem todos se lembrarem de onde estavam quando souberam da tragédia, que extrapolou as fronteiras do país.
Passados dois anos, temos a satisfação de comunicar que estamos avançando na reconstrução da instituição. Para isso criamos o projeto MUSEU NACIONAL VIVE e, ao longo desse período, desenvolvemos diversas parcerias com organismos nacionais e internacionais, tais como UNESCO, o Governo Federal da Alemanha, o BNDES e a Fundação Vale. Temos recebido apoio de instituições e agências federais como SPU-RJ, IPHAN, IBRAM, CAPES, CNPq e estaduais, como a FAPERJ. Também houve fundamental aporte de recursos por parte do Ministério da Educação, da bancada de deputados federais do Rio de Janeiro (2018) e, mais recentemente, da ALERJ. Novos parceiros têm se juntado a nós nessa difícil - mas necessária - tarefa de reconstruir o primeiro museu fundado no país, que acaba de completar 202 anos de existência. Precisamos devolver parte da instituição para as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, em 2022. Seria muito triste que nessa data tão marcante o local onde tudo aconteceu estivesse totalmente fechado.
Mesmo em se tratando de uma instituição federal, nunca é demais enfatizar ser um privilégio para qualquer cidade brasileira ter em seu solo o primeiro museu do Brasil, cuja história está vinculada a do próprio país. Nesse sentido, estamos solicitando um engajamento maior da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro nesse projeto, a partir de investimentos na manutenção e conservação da Quinta da Boa Vista e o apoio efetivo para a reconstrução do Palácio. O Museu Nacional tem um enorme potencial turístico e educacional, e a sua devolução à sociedade poderá ser uma das iniciativas que irão contribuir para trazer de volta o orgulho a todos os brasileiros, especialmente aos residentes na sofrida cidade maravilhosa, tão carente de agendas positivas.

O Brasil e o Rio de Janeiro precisam do Museu Nacional!

Respeitosamente,

ALEXANDER W. A. KELLNER
Diretor do Museu
Nacional/UFRJ

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