Na mesma semana em que o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter acabado com a Lava-Jato porque em seu governo não há corrupção, o desembargador indicado por ele para assumir a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal foi pego mentindo no currículo. Kassio Nunes Marques afirmava ter cursado pós-graduação em “Contratación Pública”, na Universidade de La Coruña. A instituição espanhola, porém, negou que exista o curso. Bolsonaro quer que acreditemos que não há corrupção. Mas como acreditar num imaculado governo, se até os currículos acadêmicos são fraudados?