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Universidade preparou um recurso contra o resultado preliminar anunciado pela agência de fomento. O documento será enviado nesta segunda-feira (3)

Fernanda da Escóssia e Silvana Sá

Excluída do edital de Internacionalização da Capes que distribuirá R$ 300 milhões a universidades e institutos de pesquisa, a UFRJ preparou um recurso contra o resultado preliminar anunciado pela agência de fomento. O documento será enviado nesta segunda-feira (3). Na comunidade universitária, a semana foi marcada pela péssima repercussão da decisão da Capes, ainda mais pelo tom duro das críticas dos avaliadores. De acordo com o parecer da Capes — cuja íntegra foi publicada no boletim anterior da Adufrj —, a proposta da UFRJ é “vaga” e tenta abarcar um número excessivo de programas de pós- -graduação em torno do eixo da sustentabilidade, escolhido pela universidade como tema do projeto. A Capes criticou a inclusão, no projeto para o edital, de programas avaliados com nota 4. “Ao tentar ser inclusivo, o plano perdeu a coerência estratégica”, afirma o parecer. Na quinta-feira, o reitor Roberto Leher e a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Leila Rodrigues, se reuniram com o presidente da Capes, Abílio Baeta. Na sexta, o tema foi tratado na reunião do Conselho de Ensino para Graduados (CEPG). “Destacamos nossa perplexidade e nossa indignação com o resultado”, afirmou a pró-reitora aos conselheiros. Professores relataram a surpresa deles e dos alunos com o fato de a UFRJ ter sido excluída. O professor Renato Ventura, do Museu Nacional, sugeriu que o recurso e o projeto de internacionalização sejam divulgados. Segundo a pró-reitora, isso será feito, mas só depois do envio à Capes. Além do recurso, a UFRJ fará um memorial detalhando o projeto, com o aval dos coordenadores dos programas de pós-graduação. O recurso da UFRJ destaca sete pontos para rebater a Capes e reafirma que cumpriu o previsto no edital. Sobre os programas nota 4, explica que eles não eram proibidos e que foram incluídos apenas os que já estão em processo de internacionalização. Sobre a falta, no comitê gestor do projeto, de mais pesquisadores do CNPq nível 1A (crítica feita pela Capes), aponta que só um dos quatro integrantes do comitê é nível 1B. O professor Bruno Diaz, do Instituto de Biofísica e membro do núcleo PrInt, criticou: “Nossa proposta é de inclusão. Nenhuma universidade pública do Rio foi aprovada. Para a UFRJ, maior universidade federal do país, o resultado é mais preocupante. A internacionalização é um dos eixos da avaliação universitária, e a UFRJ tem perdido posições em alguns rankings, como o britânico THE. Questionada sobre os motivos para que a UFRJ tenha ficado de fora do edital, a Capes informou que não se pronunciaria, porque o prazo de recursos está aberto. Segundo a Capes, para as universidades não contempladas, haverá um programa ainda este ano, com a contratação de consultores para auxiliar na estruturação de projetos de internacionalização. Novo edital será lançado em 2019. (Colaborou Kelvin Melo) ARGUMENTOS DO RECURSO DA UFRJ - A proposta seguiu o edital da Capes - A proposta tentou abranger diversas áreas de pesquisa dentro da universidade - Os programas nota 4 incluídos na proposta já estão em fase de internacionalização; o edital não proibia a participação desses programas - Sobre a crítica da Capes ao fato de que seria necessário ter, no comitê gestor, maior número de pesquisadores CNPq nível 1A, a universidade informará que só um dos quatro integrantes do comitê é nível 1B, com excelente atuação QUEM INTEGRA A PROPOSTA DA UFRJ - 58 programas de pós-graduação n 35 programas avaliados com notas 6 e 7 - 16 com notas 5 n 7 avaliados com conceito 4 - A UFRJ tem 129 programas de pós-graduação, 42 avaliados com notas 6 e 7

https://www.facebook.com/adufrj.ssind/videos/2153264321610425/   No próximo dia 29, às 11h, a diretoria da Adufrj fará reunião com sindicalizados sobre planos de saúde. O encontro será no Centro de Tecnologia, Bloco E, auditório E-212, e terá transmissão ao vivo pelo Facebook. A reunião vai debater vantagens e desvantagens da adesão aos planos, além de examinar convênios anteriores e informar sobre negociações para a contratação de novos planos, incluindo maior controle e monitoramento de garantias contratuais pela Adufrj.   Perguntas sobre o assunto no dia do evento podem ser enviadas pelo WhatsApp: 21-993654514  

Nos dias 28,29 e 30 de agosto acontecem as eleições para a decania do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). Os professores Vitor Iorio e Pedro Novais compõem a Chapa 1. Os professores Flávio Martins e Antonio Licha são da Chapa 2. Iorio tenta a reeleição após quatro anos na decania. Em seu mandato, ele destaca a criação de espaços de convivência para estudantes e de trabalho para professores na Praia Vermelha. “Estivemos em diálogo permanente com os cursos e respeitamos o planejamento”. Já Martins destaca sua experiência nos oito anos em que esteve à frente da Faculdade Nacional de Direito. “A  novidade de nossa chapa é um candidato com experiência em gestão de unidade acadêmica, algo que o atual decano não tem”. Os programas dos candidatos estão disponíveis em duas páginas no Facebook: “Chapa 1 – Integrar o CCJE” e “Chapa 2 – Unir e Avançar o CCJE”. Haverá três urnas na Praia Vermelha (IRID, FACC e Instituto de Economia), uma urna na Faculdade Nacional de Direito e duas urnas no Fundão (Faculdade de Letras e Instituto Coppead).

Kathlen Barbosa e Larissa Caetano* Imagine um ônibus que, em vez de fumaça e barulho, não é poluente e solta apenas vapor d’água. Após quase 20 anos de pesquisas e testes, uma tecnologia inédita desenvolvida na UFRJ entra em fase de produção pré-comercial para colocar nas ruas um veículo assim. O ônibus híbrido elétrico-hidrogênio foi desenvolvido pelo Laboratório de Hidrogênio da Coppe-UFRJ. Tem tração elétrica e usa três fontes diferentes de energia. A primeira é elétrica, por meio do carregamento do ônibus. A segunda transforma a energia do movimento  do ônibus (energia cinética) em energia elétrica. A terceira resulta de uma reação que transforma a energia química do hidrogênio, armazenado a bordo do ônibus, em energia elétrica. “O único rejeito é vapor d’água”, diz o professor Paulo Emílio de Miranda, responsável pelo projeto. O laboratório negocia com a prefeitura de Maricá (RJ)  para fornecer a tecnologia do ônibus em escala comercial para a cidade. “Maricá tem  empresa pública de ônibus. É bom poder ver o funcionamento real dessa tecnologia para uso gratuito da sociedade”, afirma Miranda. A equipe do projeto conversa também com a prefeitura de Volta Redonda e o governo do estado da Bahia. A pesquisa começou em 1999 e foi financiada majoritariamente com verbas de fundos setoriais e agências  como ANP e Aneel. Outro reforço na frota verde da Cidade Universitária são os dois carros elétricos do Integra UFRJ, criado pelo Fundo Verde da universidade. Os veículos, com quatro lugares, são usados em viagens dentro do campus. Para retirá-los, é preciso ir até as estações, nos Centros de Tecnologia e de Ciências da Saúde. Professores, técnicos e alunos podem utilizar o transporte – mas o hábito não se disseminou.  Para dirigir, é necessário ter carteira de motorista e se cadastrar no aplicativo do projeto. Os carros funcionam de 6h às 22h, e a utilização máxima é de duas horas e meia. O veículo serve como material de estudo.  “É um laboratório para  pesquisas”, explica Suzana Kahn, do Fundo Verde da UFRJ. Bicicletas também ajudam no transporte sustentável na UFRJ e fazem 3.500 viagens por mês. [caption id="attachment_18934" align="alignnone" width="300"] Foto: Larissa Caetano[/caption] (*Estagiárias, sob supervisão de Kelvin Melo)

A UFRJ vista pelos olhos de seus professores. É esta a proposta da TV Adufrj, um canal de vídeos no YouTube voltado para a maior universidade federal do país. A UFRJ vista pelos olhos de seus professores. É esta a proposta da TV Adufrj, um canal de vídeos no YouTube voltado para a maior universidade federal do país.   No debate de lançamento da TV Adufrj, jornalistas e professores discutiram os rumos da Comunicação na era digital e os desafios da produção de conteúdo para internet. O evento aconteceu no Salão Pedro Calmon, na Praia Vermelha, no dia 22. Felipe Rosa, diretor de Comunicação da Adufrj, apresentou os objetivos do canal: “A proposta é que seja uma plataforma colaborativa, que receberá também vídeos produzidos pelos próprios professores, sobre suas pesquisas, seus projetos e sobre a universidade”, disse. Cristina Serra, criadora do canal MyNews, no Youtube, foi uma das convidadas do debate. Ela enfatizou o potencial da internet de democratizar a Comunicação. “Depois de 30 anos fazendo a TV tradicional na Rede Globo, eu me descobri produtora de conteúdo. Hoje, todo mundo pode ser um influenciador digital”, disse.   Mas destacou que a credibilidade é alcançada com “objetividade jornalística e muito trabalho”. Na mesma direção falou a professora da Escola de Comunicação da UFRJ, Cristina Rego Monteiro: “Vivemos um tempo de carência de credibilidade. A TV Adufrj já sai na frente por ter um público e fontes altamente qualificados”, avaliou. “A TV Adufrj deve trilhar o caminho da pluralidade”. Esta foi a recomendação do jornalista Antônio Gois, de O Globo e criador da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). “O bom jornalismo deve ser pautado por valores éticos e se preocupar não só em ser o mais preciso possível, mas o mais plural possível. A UFRJ é um microcosmo absolutamente plural”, afirmou.   Para a diretora da ECO, Ivana Bentes, a Comunicação está no centro das disputas políticas e a Adufrj antecipa um movimento que deveria ser da UFRJ. “A comunicação precisa falar a língua de muitos. É decisivo que a gente tenha um canal que dispute a visão de mundo. A TV Adufrj é muito mais que fazer divulgação científica”.   O QUE VER NA TV ADUFRJ   A TV Adufrj quer modernizar e agilizar a comunicação com os professores. A intenção é valorizar o trabalho dos docentes e abrir espaço para que sejam também produtores de conteúdo audiovisual.   As pautas do canal falarão sobre ensino, pesquisa, extensão, carreira e tudo o que puder influenciar a vida da comunidade acadêmica. A linha editorial segue a mesma do Boletim da Adufrj, prezando pelos valores do jornalismo interpretativo, não panfletário, com a perspectiva da de fesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e inclusiva. O espaço para a pluralidade e a multiplicidade de fontes qualificadas é um dos compromissos da TV Adufrj . A partir desta segunda (27), vídeos serão lançados periodicamente no canal do Youtube. Às segundas-feiras, haverá um panorama da semana da universidade. Às sextas-feiras, uma reportagem sobre um tema abordado no Boletim da Adufrj e um vídeo sobre a produção cultural, acadêmica e artística da UFRJ.   SERVIÇO Você coordena ou integra uma pesquisa e quer divulgá-la na TV Adufrj? Grave seu vídeo e mande para nós. Faça o vídeo em formato horizontal e cuide para que o som seja de boa qualidade. Tente sintetizar tudo em 3 minutos de gravação. Caso não tenha equipamentos ou intimidade com filmagens, entre em contato conosco. Nossa equipe faz o vídeo com você. COMO SUGERIR PAUTAS Mande para nós sugestões de assuntos que você queira ver na TV Adufrj. Sua participação é muito importante para deixarmos o canal com a cara dos professores da UFRJ. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Telefones: 3884-0701 e 3884-9692.

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