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Representantes do TRE compareceram ao Centro de Tecnologia para acompanhar o encontro de Manuela D'Ávila, candidata a vice-presidente do Brasil, com a comunidade universitária Tensão na universidade. Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral compareceram ao auditório do Centro de Tecnologia da UFRJ para acompanhar uma sabatina de Manuela D'Ávila, candidata a vice-presidente do Brasil pela coligação PT/PCdoB/PROS. O evento, nesta quarta-feira (24), foi organizado pelo DCE Mário Prata, que informou também ter convidado o candidato a vice da chapa de Bolsonaro. Mas o general Hamilton Mourão não compareceu. Os fiscais contaram ter recebido denúncias de que havia propaganda eleitoral e recolheram folhetos do diretório estudantil. "Não recolhemos todo o material, pegamos apenas exemplares para o juiz avaliar se é ou não propaganda", argumentou o fiscal Paulo Roberto. "Não vou me identificar para a imprensa", completou, ao ser questionado sobre seu nome completo. Os fiscais não apresentaram nenhum documento com ordem judicial que amparasse a visita. "Temos apenas o documento por Whatsapp", explicou. Preocupado com a segurança dos estudantes, o professor Walter Suemitsu, decano do CT, avisou aos fiscais que o evento estava cumprindo todos os requisitos legais e que a Decania e o Tribunal Regional Eleitoral foram informados com antecedência pelos alunos. Natália Borges, diretora do DCE, observou que a universidade tem um papel fundamental em defesa da democracia e da liberdade. A estudante observou que todas as atividades organizadas pelo diretório nos últimos meses com foco nas eleições procuraram chamar candidatos de diferentes posições:  "Porque a gente acredita que a universidade é um lugar de pensar política. Esta sabatina de hoje é um exercício de democracia". A sabatina "Esta é a eleição mais importante das nossas vidas", disse Manuela D'Ávila, durante o encontro com a comunidade da UFRJ — o auditório estava lotado. "No próximo domingo, estaremos diante de escolhas muito profundas. Do nosso lado, um projeto que defende o desenvolvimento nacional, com distribuição de renda e justiça social.  Do outro lado, um projeto que não defende o desenvolvimento do Brasil, que não defende a nossa soberania, que pretende continuar entregando nossas riquezas", completou. A candidata mostrou preocupação com as recentes perseguições a professores, defendeu a autonomia universitária, as eleições paritárias para reitor e a gratuidade do ensino. Para ela, a proposta dos assessores de Bolsonaro de cobrar mensalidades nas universidades federais tem como objetivo final acabar com estas instituições. Também convidada, Sônia Guajajara, candidata a vice-presidente na chapa do PSOL, deixou claro que tem críticas ao PT, mas o momento exige unidade: "Não podemos permitir que embriões da ditadura sufoquem a nossa democracia". Homenagem a Marielle A sabatina terminou com uma homenagem a Marielle Franco (PSOL), assassinada este ano. Os estudantes fixaram uma placa com o nome da vereadora no Fundão, na esquina entre a avenida Athos da Silveira Ramos e a avenida Horácio Macedo.

Duas ações da Justiça Eleitoral na UFRJ e na UFF, nesta terça-feira (23), causaram reação da comunidade acadêmica. Os diretórios estudantis das duas universidades divulgaram nota conjunta de protesto Duas ações da Justiça Eleitoral na UFRJ e na UFF ocorridas nesta terça-feira, 23 de outubro, causam reação da comunidade acadêmica. Em Macaé, estudantes das duas universidades que organizam uma assembleia contra o fascismo denunciam ter sido alvo de intimidação por parte de fiscais. No campus da UFF em Niterói, agentes da Justiça Eleitoral fizeram uma inspeção e retiraram da Faculdade de Direito uma bandeira com a inscrição "antifascista". Segundo relatos de estudante da UFRJ e da UFF e de um professor da UFRJ em Macaé, os homens, usando coletes do TRE, entraram no prédio, que abriga cursos das duas universidades, e foram até uma das salas da Faculdade de Direito da UFF. Falaram com o professor que estava dando aula e disseram que procuravam os organizadores da assembleia estudantil - que acontece hoje, quarta, às 18h. Ao professor e a integrantes do Centro Acadêmico de Direito da UFF, os fiscais disseram ter recebido uma denúncia de que estaria havendo campanha ilegal no campus. Também perguntaram quem estava organizando a assembleia. Depois, afirmaram que acompanhariam a assembleia de hoje e "iriam deter estudantes que fizessem falas tendenciosas", acrescentando que "era proibido falar nome de candidato, qualquer candidato, em pergunta ou resposta". Também disseram, segundo os estudantes, que poderiam levar para a Polícia Federal quem desobedecesse. "Eles claramente disseram que iriam deter estudantes que fizessem falas tendenciosas. Não podia pronunciar o nome de candidato", relatou a estudante Larissa Franco, do Centro Acadêmico de Direito da UFF em Macaé. Ainda segundo Larissa, os estudantes passaram o dia hoje conversando com a direção das faculdades. "Qual o fundamento jurídico disso?", questionou Larissa. Rafaela Corrêa, diretora do DCE da UFRJ em Macaé, disse que a ação está sendo entendida como um ataque ao direito de organização dos estudantes. "A gente vai ser preso? Não pode mais fazer assembleia?", questionou. O professor Jackson de Souza Menezes, do curso de biologia da UFRJ em Macaé, disse que os docentes também acompanham com preocupação o episódio, entendido como uma ingerência descabida na autonomia universitária. "A assembleia é um movimento dos estudantes, uma coisa natural. Só vi esse tipo de ingerência na ditadura", afirma. "A gente começa a observar, de maneira contundente, que há uma vigiância, um monitoramento, e isso é preocupante". Em nota conjunta, os DCEs da UFF e da UFRJ protestaram: "Estão agora tentando calar a voz dos estudantes, estão tentando impedir que se possa ter um debate de ideias dentro da universidade e que tenhamos que permanecer calados, sem expor nossa opinião, sob risco de sermos penalizados, enquadrados como criminosos". A Adufrj procurou a Justiça Eleitoral hoje cedo em busca de um posicionamento sobre a ação em Macaé, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Quem chegava na manhã de hoje ao campus do Fundão se deparou com tiros, correria e perseguição policial no estacionamento do Centro de Tecnologia e na área de acesso aos blocos. Quem chegava na manhã de hoje ao campus do Fundão se deparou com tiros, correria e perseguição policial no estacionamento do Centro de Tecnologia e na área de acesso aos blocos. Por volta das 9h40, Assaltantes que fugiam da polícia entraram no estacionamento pelo bloco F e foram perseguidos. Houve troca de tiros. Três assaltantes foram presos, sendo um baleado. O quatro ladrão fugiu.   Segundo o subcomandante do 17º Batalhão, major Fábio Pinho, a ocorrência começou quando os quatro assaltantes roubaram as Lojas Americanas no Parque União, no Complexo da Maré. Levaram celulares e, na rua, roubaram um Honda Fit.   Chamada, a polícia começou a perseguir o grupo, que entrou na Linha Vermelha e de lá se dirigiu para a Cidade Universitária. Perto do BRT do Fundão, os assaltantes renderam um Spin preto, dirigido por um representante comercial que passava pelo local, e abandonaram o Honda Fit. Já bem perto da entrada do estacionamento do CT, renderam um Onix branco. O motorista tinha vindo deixar um colega numa unidade da Petrobras que fica dentro do campus.   "Eles me pararam, me fecharam, e mandaram sair. Mas fiquei nervoso, e o cinto não abriu", contou o motorista do Ônix, Luiz Parreira. A polícia chegou nesse momento, e o tiroteio começou. "Um policial então viu que eu era a vítima e mandou que eu ficasse deitado no chão, atrás do carro", contou Parreira.   Os assaltantes, armados, correram para o estacionamento do CT. Entraram pelo bloco F, e pelo menos dois saíram correndo em direção ao bloco A, assustando quem estava no local. É um horário de grande movimentação no campus, com muita gente lanchando ou conversando nas mesas e em frente aos quiosques.   Policiais saíram em perseguição aos assaltantes. Um deles jogou a arma do jardim. Os ladrões correram em direção ao Bloco A. Segundo o relato de um vendedor de um quiosque, um dos assaltantes chegou a passar andando, tentando passar por um estudante. Dois foram presos, e um foi baleado. O quarto assaltante está foragido.   Segundo o major Fábio Pinho, mais de 30 homens da Polícia Militar foram chamados em apoio à ação. O Honda Fit e a carga roubada das Lojas Americanas foram recuperados, assim como os outros dois carros.  

Depoimento de mãe de estudante, morto durante operação policial em junho deste ano, emociona encontro entre Fernando Haddad e lideranças de favelas, no Complexo da Maré Uma fala emocionada marcou o encontro entre o presidenciável Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), com lideranças de favelas do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (23). "Eu quero vocês na Presidência, porque eu não quero mais armas. Eu não quero que aconteça com outras mães o que aconteceu comigo", disse Bruna da Silva, que representou as famílias que sofrem com a violência do Estado. Em junho, ela perdeu o filho Marcus Vinícius, de 14 anos, durante uma operação policial. O jovem foi baleado enquanto ia para a escola: "Nós somos alvos o tempo todo. Somos pobres, pretos, favelados. Nós somos o alvo daqueles que querem ter mais armas", completou, em referência à campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Durante a atividade, realizada no Centro de Artes da Maré, os candidatos comprometeram-se a elaborar políticas para a geração de emprego e renda para os moradores de favelas. Também disseram que vão ampliar escolas em tempo integral e executar programas de habitação, saneamento e segurança que preservem as vidas nas comunidades. Manuela D'Ávila afirmou que a chapa tem por princípios a defesa da vida e mais direitos sociais. "Nós defendemos a vida. Defendemos a liberdade de ir e vir sem medo. A nossa chapa defende o acesso a uma educação de qualidade. Defende que mães e pais que trabalham tanto para sustentar seus filhos possam deixá-los numa escola em tempo integral, tranquilos de que lá estarão seguros e se desenvolvendo". Fernando Haddad falou sobre a transformação das famílias mais pobres, quando os jovens têm oportunidade de acessar o ensino superior. "Ficou provado que o jovem de periferia que chega à universidade pública transforma a sua vida e a vida de seus familiares. Ele aumenta a sua renda, aumenta a renda da sua família e vira espelho. Todos nós nascemos com algum talento. Se tivermos condições iguais, poderemos desenvolver esses diferentes talentos", disse o ex-ministro da Educação. Depois do encontro, Haddad e Manuela seguiram para os Arcos da Lapa.

Na reunião realizada no Auditório do CT, professores, técnicos-administrativos, funcionários terceirizados e estudantes aprovaram um intenso calendário de atividades até o dia das eleições A Assembleia Comunitária da UFRJ, realizada no auditório do Centro de Tecnologia nesta segunda-feira (22), aprovou a formação de uma frente ampla em defesa da universidade pública e contra o fascismo. Professores, técnicos-administrativos, funcionários terceirizados e estudantes também apoiaram um conjunto de posicionamentos básicos dentro da frente: contra a emenda constitucional nº 95 (do teto de gastos), contra as privatizações e contra a criminalização dos movimentos sociais. Um indicativo de greve geral da educação será debatido pela assembleia de cada categoria. Foram votadas duas moções: uma contra a apreensão do jornal Brasil de Fato por fiscais do TRE-RJ, na sede do sindicato dos petroleiros de Macaé; outra, contra a censura sofrida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) por parte do Tribunal Superior Eleitoral. Durante o encontro, ficou definido um intenso calendário de atividades até o dia das eleições: 23 de outubro - Encontro das favelas com Haddad, às 15h, na Maré; - Ato contra a violência sofrida por estudantes, 15h30, na UniRio (campus Urca); - Ato cultural na Lapa, às 17h. 24 de outubro - Panfletagem dos servidores públicos no Largo da Carioca, de 11h às 13h; - Sabatina com a candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila (PCdoB), com participação de Sônia Guajajara (PSOL) - local e horário ainda a confirmar 25 de outubro - Ato no Consuni para cobrar uma manifestação institucional sobre as eleições, às 9h30; 26 de outubro - Dia de mobilização, com atividades internas e externas à UFRJ 27 de outubro - Ato na Nova Holanda, 9h 31 de outubro - Próxima assembleia comunitária (local e horário a confirmar)

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