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Com apoio da UFRJ e da Casa da Ciência, ocorrerá o Segundo Simpósio Internacional sobre Turismo Científico. O evento acontecerá na UniRio, na Urca, entre os dias 23 e 25 de novembro. O objetivo do encontro é debater estratégias para popularizar a ciência por meio do turismo científico.

A professora Sylvia Vargas morreu no sábado dia 2, e deixou enorme legado na UFRJ. Ela ocupou o cargo de vice-reitora entre julho de 2003 e julho de 2011, nas duas gestões do professor Aloisio Teixeira. Sylvia também dirigiu a Faculdade de Medicina e presidiu a Fundação Universitária José Bonifácio. No dia 11, haverá ato ecumênico em memória da docente, às 10h30, no auditório do Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde.

WhatsApp Image 2023 09 01 at 14.36.19No dia 28 de agosto, uma parte do teto do Bloco N do Centro de Ciências da Saúde desabou sobre as rampas do prédio. Felizmente, não havia ninguém no local no horário do desabamento. A retirada dos escombros foi realizada na manhã desta sexta-feira, 1º de setembro. O caso é especialmente preocupante porque o Bloco N foi inaugurado em dezembro de 2013. Portanto, há menos de dez anos.

Segundo o decano do Centro de Ciências da Saúde, professor Luiz Eurico Nasciutti, o problema se iniciou com as chuvas das últimas semanas. "Além de desabamentos, outras situações também aconteceram, como goteiras, umidades e mofo nas paredes por exemplo", informou o decano.

O dirigente declarou estar tentando "fazer o possível" para retomar as atividades na segunda-feira. Ainda não há estimativa de custos para os reparos emergenciais. Nasciutti declarou que está em conversas junto à reitoria para a liberação de orçamento.

Liz Vasconcellos, estudante de Medicina, tem aulas no prédio e costuma frequentar a área onde aconteceu o desabamento. "É um espaço de convivência muito frequentado, principalmente no horário do almoço", ela conta. "É fresco e um ótimo local para descansar e conversar".

Mariana Cibreiros, também de Medicina, concorda com a colega. "Aqui fica sempre muito cheio. Quando a gente passou, já tinha caído".

Nas redes sociais, o DCE Mário Prata denunciou a situação e cobrou orçamento para este e vários outros problemas de infraestrutura. "Precisamos de uma estrutura segura para estudar. Professores, técnicos e terceirizados precisam de segurança para trabalhar. É para ontem que a UFRJ tenha sua verba recomposta inteiramente em relação às gigantes perdas dos últimos anos".

A UFRJ terá R$ 387,1 milhões para o custeio de suas atividades em 2024, de acordo com a proposta orçamentária (PLOA) do governo encaminhada ao Congresso ontem (31). É um número melhor que o da lei orçamentária deste ano, de R$ 313,6 milhões — herança do último ano da gestão Bolsonaro. Mas as receitas são insuficientes para dar conta das despesas da maior federal do país, que já terá dificuldades para enfrentar o fim de 2023. A reitoria estima um déficit de R$ 110 milhões, mesmo com a recomposição emergencial de R$ 64,1 milhões realizada em abril. "Essas despesas — parte delas ou todas — serão transferidas para 2024. Será um grande problema. O orçamento é insuficiente, por mais contenção de despesas que façamos, por mais austeridade que tenhamos", afirmou o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, professor Helios Malebranche. A PLOA, que agora precisa passar pelo crivo de deputados e senadores, deve ser votada até dezembro.

WhatsApp Image 2023 08 28 at 20.38.36 3Foto: Fernando SouzaEm 2023, o Brasil comemora 200 anos de instituição do poder Legislativo. Também neste ano, o palácio Pedro Ernesto, onde funciona a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, completa cem anos. Foi lá o ponto de partida do mais recente passeio cultural promovido pela AdUFRJ aos professores sindicalizados.
O prédio foi inaugurado em 21 de julho de 1923 como sede do Conselho Municipal da cidade. Depois, se tornou a ALEG – Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara. Passou algumas décadas fechado e só em 1977 passou a sediar a Câmara Municipal da cidade.
No ano que vem, o prédio deixará de ser a sede do Legislativo carioca e deverá ser convertido em museu. A Câmara dos Vereadores será transferida para o Edifício Serrador, na Rua Álvaro Alvim, também na Cinelândia.
Entre corredores, salas, galerias e plenário, muitas obras de arte que retratam episódios que marcaram a constituição do país. O resultado: uma belíssima aula de história política do Brasil. “Eu estou adorando a visita. O palácio revela que temos uma importante e robusta história”, assinalou o professor Oswaldo Melo, aposentado da Faculdade Nacional de Direito.
Outro edifício quase centenário (em 2026), o Palácio Tiradentes – sede histórica da Alerj – foi o segundo ponto de parada da visita guiada. O historiador Douglas Libório acompanhou as duas visitas e fez importantes intervenções. A mediação dos passeios foi feita pelas equipes dos dois palácios.
“Uma honra muito grande poder apresentar esses espaços a professores da UFRJ, casa onde me formei”, revelou o historiador. “Trazer os docentes e a população para esses espaços fortalece a educação para a cidadania. São 200 anos de Poder Legislativo no Brasil. É preciso aproximar as pessoas do poder público”, defendeu Douglas, que é autor de “Palácio Tiradentes – Arte e Política no Brasil Republicano”. O livro é uma adaptação de sua dissertação de mestrado.
Os professores que participaram da imersão na vida política do Brasil ficaram encantados. “Foi uma experiência maravilhosa”, agradeceu o professor Enzo Baiocchi, também da FND. “Tivemos acesso a muita informação e com muita profundidade”, disse o docente, que também elogiou Douglas. “É preciso destacar o brilhantismo desta visita”, sublinhou.
O professor Ricardo Medronho, 2º vice-presidente da AdUFRJ, destacou que a história do Império e da República no Brasil está profundamente ligada ao Rio de Janeiro, fato que transformou a visita em uma intensa aula sobre a história nacional. “Sou muito favorável que a próxima gestão da AdUFRJ continue promovendo atividades como essa. Somos seção sindical do Andes, mas também temos que promover aos nossos filiados atividades que dialoguem com a vida, que tragam interação com colegas, formação, informação de qualidade. Enfim, ações que sejam importantes para as nossas vidas”.

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