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WhatsApp Image 2020 10 24 at 00.51.471A AdUFRJ ainda tenta reverter na Justiça o corte dos 26,05% (Plano Verão de 1989), rubrica recebida por aproximadamente cinco mil professores ativos e aposentados. O sindicato resiste há décadas pela manutenção dos valores e a UFRJ é uma das últimas universidades que fazem o pagamento. “Entra governo, sai governo, a gente vem conseguindo travar batalhas judiciais e manter os 26,05%. Já fizemos o recurso, mas, ao que parece, desta vez vai ser muito difícil manter”, explica a presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller. O corte virá no próximo contracheque.

O continente americano, de norte a sul, vem sendo varrido nos últimos meses por um sopro de esperança. Na Bolívia, o ex-ministro da Economia de Evo Morales, Luiz Arce, foi proclamado presidente em 23 de outubro, abrindo caminho para restabelecer a democracia no país andino. Dois dias depois, quase 15 milhões de chilenos  foram às urnas para sepultar a Constituição de 1980, redigida pela ditadura do general Augusto Pinochet. No próximo dia 3 de novembro, após as históricas  manifestações antirracistas de junho, lideradas pelo movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), os norte-americanos têm a chance de eleger o democrata Joe Biden como presidente, barrando um segundo mandato do nefasto Donald Trump, guru de Bolsonaro. Quem sabe esse sopro de esperança não chegue até aqui?

O mecanismo por trás das redes sociais está em discussão. No dia 22, a Pró-reitoria de Extensão da UFRJ promoveu uma live centrada no documentário “O Dilema das Redes” (Netflix, 2020), que debateu questões como a proteção e a manipulação de dados, o algoritmo e a inteligência artificial. “As tecnologias não são apenas um instrumento a nosso serviço, elas são entidades que participam da tessitura da nossa sociedade”, apontou a professora Rosa Pedro, do Instituto de Psicologia da UFRJ. Ela lidera o Núcleo de Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade da UFRJ, grupo de pesquisas que aprofundou os problemas abordados pelo filme. “Será que não é importante a gente inserir mais diversidade nas vozes responsáveis pela produção desses algoritmos?”, questionou o doutorando Lucas Gabriel, em sua apresentação “ Racismo Online”. O debate fez parte do Mês da Ciência e Tecnologia da UFRJ.

No Dia do Servidor Público (28/10), o Observatório do Conhecimento deu início à campanha “Educação tem valor: contra os cortes no orçamento das universidades”. A ação tem como objetivo principal combater os cortes de recursos para a Educação previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional. A iniciativa também vai lutar contra as intervenções do Executivo nas escolhas de reitores e diretores de instituições federais de ensino, e em defesa dos direitos dos servidores, já atingidos pela Reforma da Previdência e sob ameaça da Reforma Administrativa. Criado em abril de 2019, o Observatório do Conhecimento reúne associações e sindicatos de docentes de todo o país.

 

No Dia do Servidor Público (28/10), o último debate do III Cine Educação reforçou o compromisso pela defesa dos direitos da categoria. Pela primeira vez online, o festival de cinema do Sinpro-RJ homenageou os 100 anos da UFRJ e os 120 anos da Fundação Oswaldo Cruz. O filme ‘Resgates’ mostrou o trabalho de reconstrução do Museu Nacional. “Minha vontade ao assistir era colocar a máscara e ir para lá peneirar, catar as coisas. Nós temos uma história de compromisso em relação a esses prédios, a essa instituição”, afirmou no debate a presidente da AdUFRJ, Eleonora Ziller. Duda Quiroga, vice-presidente da CUT Rio, criticou o desmonte do serviço público, “que está aí para atender à população em geral do nosso país”. Marisa Araújo, do Sintufrj, e a professora Dione Lins, do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, também participaram do debate.

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