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Reitoria diz que dinheiro termina em agosto


Silvana Sá
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A UFRJ não tem dinheiro para honrar seus compromissos até o fim do ano. A informação foi dada pelo pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Roberto Gambine. De acordo com ele, as bolsas seriam pagas até setembro (referentes a agosto); os contratos de serviços, até este mês de julho. Já a conta de luz foi quitada apenas até o mês de março. “Não temos dinheiro para pagar de abril em diante”, revelou.

Nesta semana, ele e o reitor Roberto Leher estiveram no Ministério da Educação para negociar um aporte de recursos extras, além da liberação dos percentuais contingenciados pelo governo. São 20% dos recursos de custeio (R$ 56 milhões) e 60% de investimento (R$ 48 milhões). “Apresentamos todo o quadro, mas saímos de lá sem respostas”, disse o reitor.

A crise financeira não é nova. Entre 2014 e 2015, a UFRJ acumulou R$ 120 milhões em dívidas por conta dos cortes no orçamento e do aumento de energia elétrica, segundo Gambine. Neste ano, de acordo com o pró-reitor, a universidade quitou R$ 79 milhões. “Tínhamos uma previsão de orçamento na ordem de R$ 507 milhões, mas o Projeto de Lei Orçamentária Anual foi aprovado com valor de R$ 453 milhões. Um déficit de R$ 54 milhões”, disse.

Contratos sendo revisados

Desde o fim de 2015, a administração central vem fazendo levantamento de todos os contratos vigentes na universidade. Ivan Carmo, pró-reitor de Gestão e Governança, alegou que a medida é necessária para atualização de valores pagos e revisão de cláusulas contratuais. Os contratos referentes ao Parque Tecnológico estão de fora dessa revisão porque são recentes e estão atualizados.

“Nosso foco são os contratos mais antigos, que estão com valores muito defasados. Há instalações que nos repassam valores menores do que os seus gastos com a luz. Alguns são tão antigos e precários que não estabelecem nenhum tipo de obrigação”, disse. “Há grandes empresas copiadoras, grandes restaurantes, além da Petrobras e Eletrobras que pagam cerca de 1/3 do que deveriam”.

No Consuni, adiada discussão do orçamento

Não houve a sessão do Conselho Universitário, no dia 14, para tratar do orçamento da UFRJ. A justificativa da reitoria foi a falta de tempo para consolidar algumas informações. O detalhe é que a reunião com este único ponto de pauta havia sido anunciada há mais de um mês, em 9 de junho.

Os conselheiros reuniram-se para deliberar sobre apenas dois itens: um processo individual relacionado a concurso; e a adesão da UFRJ ao mestrado profissional em rede nacional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Núcleos de Inovação Tecnológica.

Bruno Souza, representante dos Adjuntos do CCMN, criticou o adiamento do tema sem prévio aviso aos conselheiros: “Eu gostaria de um esclarecimento satisfatório sobre as razões de não discutirmos o orçamento hoje. Eu me preparei para este debate”.

“Não tivemos tempo de consolidar os dados e fundamentar os indicadores para apresentarmos a situação orçamentária, por conta dos últimos acontecimentos na universidade. Mas a equipe está totalmente voltada para finalizar esses estudos”, disse o reitor Roberto Leher. Ele anunciou que a análise do orçamento será feita na próxima sessão, prevista para o dia 28 de julho. Em protesto, o professor Bruno Souza retirou-se da reunião.

Cotas na pós

O Conselho de Ensino Para Graduados (CEPG) constituiu uma comissão para debater e fazer propostas para implantação de ações afirmativas na pós-graduação. Hoje, alguns programas, como o de Antropologia Social e História Comparada já possuem cotas para acesso de seus estudantes. A reivindicação é da Associação de Pós-Graduandos.

Mais iluminação

A reitoria informou durante o Conselho universitário que já estão em curso medidas para aumentar os pontos de iluminação no Fundão. O reforço será realizado nas áreas próximas ao CCMN, CT, Faculdade de Letras, Reitoria, Escola de Educação Física e Alojamento.

Novas eleições para técnicos

Depois de estudantes e do Sintufrj mais uma vez reclamarem da ausência da representação de servidores técnico-administrativos, a reitoria anunciou que será realizado outro processo eleitoral para os colegiados. No próximo dia 17, o Sintufrj deve apresentar para a administração central as demandas a serem consideradas nas novas eleições. Há um ano, este segmento não tem conselheiros nas instâncias superiores da universidade.


Escola sem Partido ou Lei da Mordaça?

Frente Nacional é lançada no IFCS contra projeto que limita papel dos educadores na formação dos alunos

 

Tatiana Lima
Fotos: Claudia Ferreira

“Sou professora da periferia da Zona Oeste há 28 anos. É um lugar excluído da cidade, onde não há hospitais, saúde, praças, nada. Se meus alunos não puderem debater essas questões no espaço da escola, onde mais eles vão?”, questiona Rosilene Almeida, diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio. A preocupação dela é com o programa “Escola Sem Partido” que, sob o pretexto de pregar o fim do que nomeia de “doutrinação ideológica” nas salas de aula, cria uma espécie de “Lei da Mordaça” para os educadores. Rosilene foi uma das centenas de pessoas que compareceram ao lançamento da Frente Nacional contra o projeto Escola Sem Partido, dia 13 de julho, no IFCS.

IMG 7097Rosilene Almeida, professora na Zona Oeste

Tatiana Roque, presidente da Adufrj, também participou da atividade. Ela enfatizou que, para além do ataque à liberdade de expressão, o “Escola Sem Partido” é uma disputa de narrativa sobre o papel da educação: “O Escola Sem Partido traz uma concepção de educação na qual o papel do ensino sobre questões éticas e politicas deve ser da família. Logo se esvazia a escola de seu papel social, de refletir e construir uma sociedade mais justa”, analisou. “E nosso papel é dialogar com a sociedade para mostrar que esse modelo de educação é melhor para todos”, completou.

Estudante do 3º ano do ensino médio do Colégio Pedro II, da unidade do Centro, Teresa Mourão, disse apoiar a Frente Nacional Contra o Projeto Escola Sem Partido, porque afeta diretamente os estudantes. “Ninguém chama um médico para consertar uma geladeira. Quem sabe de educação são os professores. Não dá agora para pessoas que não são da área de educação quererem cercear os professores em sala de aula”, protestou.

Roberto Leher, reitor da UFRJ, participou do lançamento da Frente. Ele ressaltou que, se antes o Escola Sem Partido era considerado um motivo de piadas, atualmente, tornou-se motivo de preocupação devido à efetividade da adesão ao projeto. “Encontramos uma receptividade no seio deste governo que é desprovido de legalidade e legitimidade. O Ministério da Educação não só chamou os ‘Revoltados Online’ e aquele famoso ator para conversar sobre educação, como também nomeou Adolfo Sachsida como assessor”.IMG 7298O reitor Roberto Leher participou da atividade

Economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Sachsida havia sido nomeado em 11 de julho como assessor especial do ministro da Educação, Mendonça Filho. Porém, horas depois, o cargo foi cancelado antes que tomasse posse, conforme informação publicada no Diário Oficial, em 12 de julho. Ele defende abertamente nas redes sociais o projeto Escola sem Partido.

O professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Gaudêncio Frigotto, que compôs a mesa de lançamento da Frente, ressaltou que o lançamento da “Frente Nacional contra o projeto Escola Sem Partido” é um ato histórico de unidade dentro da pluralidade do pensamento de esquerda.  

Segundo ele, a gênese da Escola Sem Partido está presente na sociedade desde 2013. Consuma-se na institucionalidade democrática e avança agilmente dentro do golpe. Por isso, não se pode avaliar que projeto é uma bobagem. “Ele já está presente na sociedade pela persuasão que se liga à família com a visão mais conservadora e retrógada. Liga-se a religião no seu caráter mais violento, da mercantilização de Deus”.

Para ele, o ato da Frente Nacional contra o Escola Sem Partido é fundamental para não permitir que esse PL seja legalizado. “A direita golpista terá não só a persuasão, mas a guilhotina que vai estar na mão de um diretor autoritário. Portanto, sequer vai precisar de uma intervenção no seio da escola. Esse é o panorama mais amplo do que significa esse PL. Essa Lei da Mordaça é pra dizer que a palavra deve ser interditada. A escola pública pode ensinar, nunca educar”, ponderou.

Cibele Lima, da Rede Emancipa, também participou do lançamento da Frente. Segundo ela, apesar de ainda tramitar no Senado Federal, o projeto Escola Sem Partido já possui adesão nas gestões municipais e estaduais de educação de alguns estados. Movimento social de educação popular, composto por cursinhos pré-universitários, seus integrantes foram chamados pela Secretaria de Educação, após denúncia de “doutrinação ideológica”. “Em São Paulo, uma viatura da polícia chegou a aparecer para verificar se estávamos organizando algum tipo de protesto ou promovendo baderna. Também fomos impedidos pela secretária de entrar em escolas estaduais para divulgar o cursinho”, explica. O movimento social “Emancipa” luta pelo direito à universidade, principalmente para os estudantes da escola pública.

IMG 7155Centenas de pessoas prestigiaram o lançamento da Frente, no Salão Nobre do IFCS

O lançamento da Frente Nacional contra o Escola Sem Partido foi encerrado com a participação de artistas do movimento Ocupa Minc-RJ e o grito de estudantes secundaristas e demais presentes: “Sou estudante/Quero pensar/Escola Sem Partido é ditadura militar!”.

Ocupa IFCS

Estudantes da UFRJ que integram o movimento Ocupa IFCS também criticaram o Escola sem Partido: “O Escola sem Partido é a institucionalização do que já acontece nas periferias das cidades no Brasil, onde jovens não têm acesso à educação de qualidade. Lá não há debate sobre gênero”, protestou Rodrigo Silva, estudante de Ciências Sociais.

Os estudantes da UFRJ dos campi do Centro estão recebendo um “lanche reforçado”, segundo Mateus Braga, estudante de Ciências Sociais. O Movimento aguarda a distribuição de 800 quentinhas aos estudantes a partir da semana que vem para terminar a ocupação. No entanto, pensam na continuidade da existência do movimento e ocupação do espaço como uma forma de apropriação da universidade pública.

Diego, Presente!

Na abertura do lançamento da Frente, o estudante Diego Vieira Machado, foi homenageado. Estudante do curso de Letras, ele foi encontrado assassinado nas dependências da UFRJ. Era nortista, gay, negro e pobre. Por um minuto, o Salão Nobre do IFCS fez silêncio. 

Coppe inaugura supercomputador

O mais potente computador instalado em uma universidade federal é da UFRJ. A Coppe inaugurou o equipamento, que pode executar 226 trilhões de operações matemáticas por segundo, na manhã desta quarta-feira (13).

A enorme capacidade de processamento da máquina é importante para projetos científicos que precisam avaliar milhares ou milhões de situações. Ou seja, com o computador, os pesquisadores só levariam para os testes não virtuais as combinações boas. E em menos tempo. “Na fase de testes do supercomputador, cálculos de projetos que demandavam 29 dias foram feitos em dois dias e meio”, afirma Guilherme Travassos, professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe. 

IMG 9654O professor Guilherme Travassos explica detalhes do supercomputador - Foto: Kelvin Melo

 O supercomputador passa a integrar o Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Sinapad). Além da UFRJ, outras instituições poderão utilizar o equipamento. O professor Guilherme explica que os projetos serão submetidos a um comitê de especialistas do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho. Chamadas públicas serão feitas, mas ainda sem uma data prevista.

Homenagem

O supercomputador ganhou o nome de Lobo Carneiro em homenagem ao professor Fernando Luiz Lobo Barboza Carneiro, da própria Coppe (1913-2001). Ele coordenou durante 20 anos o primeiro convênio de cooperação técnico-científica entre a Coppe e a Petrobras, assinado em 1977.

Eficiência energética

Uma inovação desta máquina da Coppe é sua eficiência energética. Em horários de pico na utilização da energia no país (quando fica mais cara), o supercomputador poderá sofrer redução em sua atividade. E aumentá-la, quando a energia estiver mais barata.  Ainda não existe uma estimativa de gasto com o equipamento.

Também não há necessidade de um operador sempre presente ao local. Em qualquer possível falha, o equipamento desliga sozinho. O controle pode ser feito remotamente. O investimento foi de aproximadamente R$ 10 milhões. Os recursos vieram de um fundo controlado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). 

A solenidade que antecedeu a inauguração do supercomputador foi concorrida. O ministro Gilberto Kassab, o reitor Roberto Leher e diversas outras autoridades marcaram presença no auditório do CT-2.

IMG 9624Solenidade que antecedeu a inauguração do equipamento ocorreu no auditório do CT-2 - Foto: Kelvin Melo


Arte sem obra


Escola de Belas Artes completa 200 anos com instalações precárias

Texto e fotos: Silvana Sá
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Prestes a completar 200 anos, em agosto, a Escola de Belas Artes ainda não tem prédio próprio. O curso mais antigo da UFRJ funciona em instalações improvisadas, emprestadas pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, no prédio da reitoria, desde que se mudou para a Cidade Universitária, na década de 1970.

Os laboratórios de pintura e gravura são constantemente infestados por cupins que corroem mesas, cadeiras, cavaletes e atacam também os trabalhos dos estudantes. Quando chove, há goteiras por todo o ateliê de pintura. No curso de Escultura, faltam espaço e sistema de exaustão para quem trabalha com resina. Os cursos não possuem sistema de refrigeração e, menos ainda, de controle de umidade para o armazenamento das obras. Os professores não possuem salas ou laboratórios próprios para pesquisa. A iluminação é precária.

“Temos carência de espaço para as diversas disciplinas. No caso do curso de Artes Visuais com ênfase em Escultura, precisamos de um amplo espaço para trabalharmos as obras em três dimensões. Aqui, fazemos adaptações, mas não é o ideal”, reclama o professor Nivaldo Rodrigues, docente da UFRJ desde 1999.

O curso de gravura funciona em salas improvisadas com divisórias no mezanino do antigo ginásio da FAU e que hoje abriga o ateliê de pintura da EBA. “Não há acústica, nem sistema de refrigeração. Já houve caso de um professor desmaiar de calor no verão. É difícil conseguir materiais, dos básicos, como cavaletes, aos mais complexos, como computadores, câmeras fotográficas, data-shows, igualmente importantes para o trabalho”, revela o professor Licius Bossolan.

IMG 9606Ateliê de pintura improvisado no antigo ginásio da FAU

Também falta pessoal docente e técnico-administrativo. “Nós, que trabalhamos 40 horas em Dedicação Exclusiva deveríamos destinar um tempo importante para a pesquisa, mas precisamos cobrir a deficiência de professores em sala de aula”, diz. “Além disso, meu departamento, por exemplo, está sem secretária há seis anos. Isto faz com que os professores tenham que realizar também essas funções de secretaria, o que nos sobrecarrega ainda mais”, revela Licius.

Prédio invisível

O prédio prometido em 2009 para a EBA até hoje não foi construído. “Se nem o curso de 200 anos da universidade não tem estrutura, quiçá os novos”, completa a professora Martha Werneck. “Onde está o dinheiro investido no prédio novo? Então, uma empresa ganha a licitação, declara falência e fica por isso mesmo?”, questiona.

A empresa que venceu a licitação, Lytoranea Ltda., deveria ter terminado a obra em 2011. A demora na entrega do projeto executivo fez com que a universidade acusasse a empresa de “inexecução contratual”. Depois, a construtora entrou na Justiça contra a UFRJ e a obra está embargada desde então.

 

“Nossos problemas seriam solucionados com um edifício que atendesse às especificidades de cada um dos cursos. O projeto que não foi continuado previa todas essas necessidades. A direção atende às nossas demandas dentro do possível, mas faltam recursos”, completa Nivaldo Rodrigues.

IMG 9610Pintura descascada nas instalações


Senado aprova reajuste dos professores parcelado em duas vezes

Reestruturação da carreira docente até 2019 também foi decidida

Silvana Sá
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O Senado aprovou os reajustes salariais para os servidores da educação, aí incluídos os professores do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. O aumento linear de 5,5% entrará em vigor no contracheque de setembro, referente ao salário de agosto. Em fevereiro de 2017, há mais 5% de reposição.

Há a previsão, ainda, da reestruturação das carreiras docentes em três etapas: agosto de 2017, 2018 e 2019. O objetivo é minimizar as distorções causadas com a aprovação da Lei 12.772/2012.

Os percentuais e a reestruturação foram acordados entre as categorias da educação e o governo de Dilma Rousseff no fim do ano passado. O texto segue para sanção do presidente interino, Michel Temer.

O Andes – Sindicato Nacional criticou severamente o projeto aprovado, apontando que ele não repõe as perdas inflacionárias e desestrutura a carreira. Com as mudanças, até o final de 2019, os steps entre níveis ficarão constantes e a retribuição por titulação passará a ser proporcional ao vencimento básico, com valorização do doutorado.

Também haverá percentuais fixos entre os regimes de trabalho de 20 horas, 40 horas e dedicação exclusiva, nos seguintes parâmetros: o valor do vencimento básico do regime de 40 horas será 40% superior ao de 20 horas. O vencimento básico da Dedicação Exclusiva será o dobro do VB de 20 horas.

O período de vigência do reajuste do VB é de 2016 e 2017, possibilitando a negociação de novo reajuste em 2017 para vigência em 2018. E os ganhos percentuais obtidos com a reestruturação serão adicionais em relação ao reajuste de 10,8% (somados os aumentos deste e do próximo ano) no VB.

O projeto cria mecanismos para assegurar a isonomia entre docentes do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.

O projeto aprovado é o PLC 34/2016, antigo PL 4251/2015. Confira, em http://goo.gl/SuJmOy as tabelas salariais dos professores em 2019, sem contar com nenhum novo aumento no intervalo a partir de 2018.

Aprovada urgência do PLP 257/2016

Ao mesmo tempo em que diversas categorias recebem aumentos, passa a tramitar na Câmara em regime de urgência o PLP 257/2016. O projeto repactua as dívidas dos estados com a União e prevê desligamento de servidores públicos e congelamento de salários. Também propõe o aumento do percentual de contribuição para a previdência dos servidores estaduais como contrapartida para a renegociação da dívida de cada ente da federação. Apesar do regime de urgência, o líder do governo, André Moura (PSC-SE), informou que o projeto só deverá ser votado em agosto.

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