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Objetivo é valorizar conhecimento produzido por e para mulheres, facilitando acesso à produção acadêmica; uma disciplina e um curso de extensão sobre gênero estão nos projetos do grupo Professoras da UFRJ lançaram agora há pouco, na Faculdade de Letras, o Fórum de Mulheres da universidade, com o objetivo de discutir o conhecimento acadêmico produzido por mulheres e sobre mulheres. O grupo lançou três ideias que já começam a ser postas em prática: um banco de dados, para facilitar o acesso à produção acadêmica de mulheres e a citação dessa produção em trabalhos acadêmicos; um projeto permanente de debates, intitulado "Contraepistemologias", com palestras de professoras de várias áreas; e um curso de extensão intitulado "Pensando Gênero". O Fórum se diferencia de outros coletivos de mulheres já existentes já UFRJ por privilegiar a questão epistemológica, ou seja, a forma de produzir e disseminar conhecimento. "A gente vai abordar diretamente a produção do conhecimento, aumentar repertório para tirar essa confusão entre ideologia de gênero e teoria de gênero, que é fundamental. Quem sacaneia o feminismo fica falando de uma ideologia. A gente tem conhecimento a produzir, a bandeira do Fórum é essa", esclareceu a professora Heloisa Buarque de Hollanda, diretora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/LETRAS/UFRJ). A partir dessa finalidade, o Fórum privilegiará a discussão do conteúdo científico produzido por mulheres. "A gente só estuda homem", resumiu Heloisa, que participou do lançamento.  Beatriz Resende, professora titular da Faculdade de Letras e também integrante do grupo criador do fórum, disse que a ideia é trazer docentes de várias áreas para discutir não só o feminismo, mas a produção de mulheres em várias áreas acadêmicas.  

Na manhã desta terça (24), o bloco A do CT recebeu o evento “Agita CT”, uma caravana itinerante que realiza atividades de promoção e prevenção da saúde desde 2016 na UFRJ. O tema de hoje foi a hipertensão arterial, com foco na alimentação saudável, atividades físicas, DSTs e abuso de álcool. Profissionais mediram pressão e glicose dos participantes. O projeto é uma parceria entre o Centro de Tecnologia, a Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST), o Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) e o Espaço Saúde do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj). Samantha Alegria, fisioterapeuta da CPST, explica um pouco dos objetivos do evento: ”A gente passa informação de saúde, previne doenças mais graves e trabalha para que todos sejam multiplicadores da informação”, afirma. De acordo com a profissional, o objetivo é levar a caravana para outros locais da UFRJ. Denise Oliveira, terapeuta ocupacional, destaca a divulgação dos serviços de que a universidade dispõe. “Essa atividade é para criar consciência, mas também apresentar o serviço. A partir desse contato, as pessoas sabem que estamos lá para atendê-las”, conclui. Para mais informações, confira o site do CPST:http://cpst.pr4.ufrj.br/

Na solenidade de posse da nova diretoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, na sexta (20), foi inevitável a lembrança do incidente que atingiu o prédio da reitoria, onde a unidade está sediada Na solenidade de posse da nova diretoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, nesta sexta (20), foi inevitável a lembrança do incêndio que atingiu o prédio da reitoria, onde a unidade está sediada. No salão do Conselho Universitário, todos fizeram referência, em maior ou menor grau, ao incidente de outubro de 2016 que até hoje prejudica a FAU, a EBA e o IPPUR. “Foi um momento bastante dramático”, disse o diretor da unidade entre 2014 e 2018, professor Mauro Santos, antes da transmissão do cargo. “Mas saio daqui feliz de ter realizado minha missão de diretor. Espero que possamos retomar nossa capacidade”, completou. A professora Andrea Queiroz assumiu o cargo de diretora até 2022. Seu vice é o professor Guilherme Lassance. “É preciso buscar recursos, estabelecer e reforçar parcerias que ampliem nossa atuação em ensino e inovação tecnológica”, afirmou Andrea. “Precisamos contribuir para o fortalecimento do nosso Centro de Letras e Artes e estarmos mais próximos dos nossos parceiros do infortúnio: EBA e IPPUR. Mas, antes de tudo é importante estarmos cientes da importância de sermos uma unidade da UFRJ”, concluiu. A decana do Centro de Letras e Artes, Flora de Paoli, disse fazer cobranças quase diárias à reitoria para amenizar a atual situação de precariedade dos cursos.  “Mas, nesses últimos anos, com muitos cortes de orçamento, o que temos aprendido foi como enfrentar esses problemas”. O reitor Roberto Leher elogiou a “coragem” da comunidade da FAU desde o incêndio, na manutenção das atividades acadêmicas. “Esta é uma faculdade que, com todas as dificuldades, está pulsando”. Ele lembrou ter feito um pedido de R$ 35 milhões ao MEC para recuperação do prédio, mas a instituição só recebeu pouco mais de R$ 6 milhões. Mulheres lideram o Centro de Letras e Artes A vice-reitora Denise Nascimento foi responsável pelo momento de descontração da solenidade, ao observar que o CLA e suas unidades agora estão totalmente sob uma “administração feminina”. Além da decana e da nova diretora da FAU, a EBA é dirigida pela professora Madalena Grimaldi; a Faculdade de Letras, pela professora Sônia Reis; e a Escola de Música, pela professora Maria José Chevitarese. Adufrj prestigia cerimônia Vários professores, mesmo de outras unidades, prestigiaram a solenidade de posse da nova diretoria da FAU. O professor Fernando Duda representou a Adufrj na atividade.

Seis painéis foram espalhados pela cidade; cinco linhas de ônibus também estão circulando com cartazes exigindo investigação dos assassinatos, ocorridos há mais de um mês   Seis painéis foram fixados no Rio de Janeiro como parte da campanha “Apuração Já”, que cobra o andamento das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes, no dia 14 de Março. Mais de um mês após o ocorrido, poucas informações foram divulgadas sobre os assassinos e as motivações do crime. Os painéis podem ser identificados na Av Brasil, em frente à FioCruz Manguinhos, na saída 11 da linha Vermelha (Bonsucesso), na Avenida Eng. Tromposwski (entrada da Ilha do Governador), no Catumbi, próximo ao túnel Santa Bárbara e na Avenida Venceslau Brás, em Botafogo. As artes, de autoria de André Hippert, também ilustram outras ações da campanha, como os “busdoors” de cinco linhas de ônibus, que circulam na Zona Norte e na Zona Sul. Além disso, uma faixa foi colocada na Faculdade de Direito, no Centro do Rio, e banners foram espalhados pelo campus do Fundão da UFRJ.

Em 2016, Colégio de Aplicação da UFRJ aboliu o jubilamento. Até então, duas repetências dentro do mesmo ciclo - fundamental ou médio- significavam o cancelamento da matrícula escolar. A mudança foi realizada durante a gestão das professoras Maria Cristina Miranda e Graça Reis, reeleitas como diretora e vice-diretora até 2020. Durante a cerimônia de posse, nesta quinta-feira 19, no Teatro do CAp, ambas destacaram os desafios para a inclusão escolar. “Desde 2000 o CAp realiza o sorteio público de vagas. Em 2017, colhemos frutos, abolindo o jubilamento. Agora precisamos avançar em políticas institucionais de permanência”, frisou a diretora Cristina Miranda. Segundo sua colega e vice, Graça Reis, o foco da nova gestão para o próximo biênio é completar as mudanças no sistema de avaliação da escola para dar suporte aos alunos com mais dificuldades. "Nossa ideia é de que a escola seja cada vez mais inclusiva e democrática", declarou. Na mesa de posse, Cristina Miranda comemorou a formação do primeiro coletivo negro entre os estudantes. E listou como progressos alcançados nos últimos anos a ampliação da educação de jovens e adultos no turno da noite e projetos de extensão em parceria com escolas da rede pública. A diretora também fez críticas a Reforma do ensino médio e o projeto Escola sem partido, celebrando a realização de concurso para professores permanentes de Filosofia e Sociologia: “Nesse momento, em que são retiradas do currículo, é preciso pensarmos o lugar dessas disciplinas tão importantes na construção do conhecimento público, gratuito e laico”. A educação especial apareceu como outra meta para a gestão. Para Graça Reis, além de  equipamentos, "é fundamental a capacitação de professores para acompanhar alunos com deficiências". Em seu discurso, Cristina Miranda disse que o ingresso do primeiro aluno cadeirante no Colégio de Aplicação da UFRJ, em 2017, fez a escola “refletir sobre nosso o espaço e o que ele precisa para receber a todos”. Integração Na mesa da cerimônia, o reitor Roberto Leher e a decana do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Lilia Pougy, defenderam a integração do Colégio de Aplicação da UFRJ com as demais instituições de ensino e, em especial, com a rede básica pública. “Não pode haver universidade democrática sem diálogo com a educação básica”, argumentou o reitor Roberto Leher. “Dois terços da população adulta não concluíram o ensino médio. Isso significa que a grande maioria da população não pode chegar à universidade. É grave a naturalização dessa triagem social”. Já para a decana, o CAp tem potencial agregador e protagônico: “Fortalecer o papel da educação básica em um contexto de esfacelamento da rede é uma tarefa urgente”, opinou a decana.    

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