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Centro de Tecnologia posiciona-se contra qualquer alteração na norma atual, a resolução nº 08/2014 do Conselho Universitário. Plenária de Extensão vai discutir o tema nas próximas seis reuniões A proposta que muda as regras da Extensão relativas à progressão da carreira docente está provocando intensa discussão na comunidade acadêmica. O Centro de Tecnologia divulgou nota contra qualquer alteração na norma atual, a resolução nº 08/2014 do Conselho Universitário. O entendimento é que haveria prejuízos aos docentes. “Seria benéfica a manutenção da resolução vigente”, reforça um trecho do documento (leia a íntegra em https://goo.gl/FYdzGo). O CCMN também se posicionou unanimemente contra a mudança. De acordo com as regras atuais, os professores possuem duas formas de pontuar nas atividades de Extensão: pelos projetos, eventos e cursos registrados no sistema da PR-5 ou por aqueles aprovados nos colegiados das unidades, mas não necessariamente cadastrados no sistema. “Não pode haver ingerência”, avalia Tatiana Rappoport, do Instituto de Física. A professora colabora com o projeto “Tem Menina no Circuito”, que motiva jovens de uma escola pública de Nova Iguaçu a se interessar por Ciência e Tecnologia. “O principal problema é a centralização. Em pesquisa, um projeto não precisa passar pela aprovação da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, por exemplo”. Colaboradora de outro projeto de Extensão, a professora Mônica Ferreira Moreira, do Instituto de Química, segue o mesmo ponto de vista: “Não deve depender do aval da reitoria um item importante para a progressão dos professores. A redação atual da resolução do Consuni é mais aberta”, afirma. Coordenadora do projeto “UFRJ Doa uma Aula”, no qual docentes da universidade oferecem aulas nas escolas públicas, a professora Débora Foguel, do Instituto de Bioquímica Médica, também discute os obstáculos do cadastramento: “O formulário não contempla um projeto desta abrangência, com vários professores de diversas áreas”. No dia 7 de maio, data da mais recente reunião da Plenária de Extensão, instância que reúne os coordenadores da área, a pró-reitora Maria Malta disse estar equivocada a interpretação de pontuar atividades que não estão no Sigproj. “Isso não corresponde ao caput da resolução”. Segundo ela, o inciso III do artigo 12 diz que só podem ser consideradas as ações devidamente cadastradas no sistema de informação definido pela PR-5. Esse não é o entendimento, no entanto, de vários professores. Eles apontam que há uma exceção no item B do mesmo inciso, que trata de atividades de ensino que caracterizem a integração entre a UFRJ e a comunidade atendendo a projetos cadastrados na UFRJ “ou aprovados pelo colegiado superior da unidade”. A pró-reitora afirma também que as propostas não são “aprovadas pela PR-5”, mas passam por uma comissão de professores avaliadores indicados pelos coordenadores das unidades. Ela diz que a plataforma Sigproj está melhorando: “Os próprios professores estão percebendo isso. Eram 43 em 2012; hoje temos mais de 1,8 mil docentes inscritos no sistema”. Ainda na plenária, ficou definido que as próximas seis reuniões vão receber contribuições sobre a proposta de cada um dos centros, além de Macaé e Xerém, para fechar o documento.

O QUE É EXTENSÃO? A UFRJ adota definição do Fórum de Pró-Reitores de Extensão de instituições públicas: “A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e Extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade”.

  "A PROPOSTA DE MUDANÇA da resolução nº 08/2014 acaba exercendo um controle inadequado sobre as atividades dos professores. Quando temos a ideia de uma pesquisa, apresentamos em nossos colegiados, discutimos com nossos pares. E eles não dizem se aprovam ou desaprovam. Trava-se uma discussão crítica, levantam-se problemas, mas o professor tem liberdade de cátedra para definir seu objeto de pesquisa. Nesta proposta, o projeto de extensão tem que ser registrado e aprovado pela pró-reitoria, o que fere a liberdade de cátedra e a autonomia dos professores. EU SOU COMPLETAMENTE a favor de que as atividades sejam registradas. Para que todo mundo tome conhecimento. Faz parte da transparência da universidade. Mas é um gesto muito autoritário a pró-reitoria ter a prerrogativa de aprovar ou indeferir os projetos de extensão. Nós não temos que submeter nossos projetos de pesquisa à aprovação da Pró-reitoria de Pesquisa. Por que então temos de submeter os projetos de extensão à Pró-reitoria de Extensão? NÃO CABE À PRÓ-REITORIA definir o que é extensão ou não. Pode ser uma atividade de transmissão do conhecimento, de aproximação da universidade com a sociedade, de produção de conhecimento fora da universidade... Há uma pluralidade em tudo o que supera os muros da UFRJ. COM ESTA PROPOSTA, a pró-reitoria cumpre um papel contrário ao que deveria fazer: em vez de estimular, dificulta e inibe. É importante que os professores sejam estimulados a desenvolver as atividades de extensão." MARIA PAULA NASCIMENTO ARAÚJO Professora do Instituto de História e diretora da Adufrj

Jezihel Pena Lima avalia investigação criminal que a Polícia Federal conduz na universidade sobre supostas violações ao regime de Dedicação Exclusiva. Para o procurador, o caso é de apuração interna

Elisa Monteiro e Kelvin Melo

O procurador jurídico da UFRJ, Jezihel Pena Lima, estranha a investigação criminal que a Polícia Federal conduz na universidade sobre supostas violações ao regime de Dedicação Exclusiva. Para Jezihel, o caso é de apuração interna. E, se comprovada alguma irregularidade, a penalização é administrativa. “Eu nunca vi violação de regime de dedicação exclusiva sendo tratada como crime”, afirmou. “Na pior das hipóteses, a improbidade seria de âmbito administrativo disciplinar”, explica. No início de abril, como noticiado pelo último Boletim da Adufrj, a Pró-reitoria de Pessoal enviou um questionário para todos os docentes da universidade com perguntas sobre regime de trabalho e acumulação de cargos. De acordo com a reitoria, a ideia surgiu por solicitação da Polícia Federal. Os professores teriam até 10 de maio para devolver o questionário. A PR-4 fará uma nova solicitação para quem não cumprir o prazo. A reitoria e a Procuradoria da UFRJ alegam que jamais tiveram acesso ao conteúdo do processo investigativo. Mas, mesmo nessas condições, a PR-4 optou por enviar o formulário a todos os docentes. O objetivo, segundo a Pró-reitoria, seria criar um mecanismo de segurança para todos os servidores da universidade. “A PR-4 decidiu tornar periódica a consulta sobre acumulação de cargos para técnico-administrativos e docentes”, pontua a nota da assessoria da reitoria. Os questionários respondidos serão arquivados pelas seções de pessoal das unidades da UFRJ para compor as respectivas pastas funcionais dos servidores. A reitoria afirma que não irá enviar os documentos à Polícia Federal. O procurador Jezihel destaca que, se o Ministério Público localizou indícios de crimes, “como falsificação documental”, a Polícia Federal pode ir diretamente às unidades em busca de informações. Ele ressalta que a universidade não é parte na investigação. No Ministério Público Federal, o inquérito está sob a responsabilidade do procurador José Maria de Castro Panoeiro. Questionado sobre a origem da investigação, Panoeiro limitou-se a dizer, via assessoria, que o procedimento foi instaurado pelo procurador Antônio do Passo Cabral e tem por base “peças extraídas” de um inquérito relativo à Universidade da Força Aérea (Unifa). O setor de Comunicação Social da Polícia Federal respondeu apenas que “tem como política não comentar investigações em andamento”. O plantão jurídico da Adufrj está à disposição dos docentes para esclarecer dúvidas sobre o assunto.

O hall do prédio da Reitoria ganhou uma homenagem dos estudantes da UFRJ à vereadora Marielle Franco, assassinada em março. A pintura “Somos sementes” é assinada pelo DCE Mario Prata e pelos centros acadêmicos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (CAFAU) e da Escola de Belas Artes (CEABA).

Por não haver cirurgias de emergência, as cirurgias eletivas agendadas foram canceladas por volta das 12h, por medidas de segurança, já que não há previsão de retorno da luz Um problema com transformador externo deixou o hospital Clementino Fraga sem luz por três vezes em apenas dois dias. A primeira queda de energia ocorreu às 7h de terça-feira, dia 8.  No fim da tarde, a luz voltou, mas uma nova instabilidade na madrugada de quarta-feira fez com que parte do hospital voltasse a ficar às escuras. Às 11h de quarta, a energia caiu por completo em toda a unidade. A situação só voltou ao normal às 16h30. No período, apenas o Centro de Tratamento Intensivo (CTI), a Emergência e o Centro Cirúrgico funcionaram com o auxílio de geradores. Cirurgias foram canceladas e procedimentos ambulatoriais, remarcados. As consultas que não necessitavam de energia elétrica foram mantidas normalmente. (Fonte: assessoria de imprensa do HU)

Eleição será nos dias 9 e 10. Antônio Gonçalves é o candidato a presidente pela chapa chapa 1, Andes Autônomo e de Luta. Celi Taffarel é a candidata a presidente pela chapa 2, Renova Andes Após 14 anos, a direção do Andes está novamente em disputa. Mas, antes da eleição marcada para os dias 9 e 10 de maio, os candidatos da chapa 1, Andes Autônomo e de Luta, e da chapa 2, Renova Andes, percorrem o país com o desafio de mobilizar os professores para as urnas. Nos últimos três pleitos, o índice de comparecimento foi bastante baixo, nunca ultrapassando os 20% do universo de eleitores. O professor Antônio Gonçalves, candidato a presidente pela chapa 1, justifica a alta abstenção pelo fato de apenas uma chapa ter se apresentado para os últimos processos eleitorais: “Nas últimas seis eleições, nós não tivemos disputa na base do Sindicato. E isso não mobiliza muito a base a votar. Estamos com esperança de que, na próxima eleição, uma maior quantidade de professores vai se manifestar nas urnas”, disse. “É muito importante votar, porque legitima o Andes como espaço de luta. Nos últimos anos, esta legitimidade foi posta em xeque, mas nós resistimos e estamos aqui”, completou. Candidata a presidente pela chapa 2, de oposição à atual diretoria, a professora Celi Taffarel aponta que apenas 13% dos sindicalizados votaram nas últimas eleições. Para ela, uma das tarefas prioritárias do Andes é conhecer melhor a categoria e discutir a crise do sindicalismo: “Que não é uma crise só do Brasil; é do mundo inteiro. É imprescindível que o Andes reflita e tenha proposta sobre isso”. Celi também reforça o chamado às urnas: “É extremamente importante para a direção ter legitimidade. Porque, se a base não votar, ficamos com a dificuldade de conduzir efetivamente o processo de luta”, disse. O universo de eleitores é de 64.714 professores. Na UFRJ, maior colégio eleitoral do país, são 3.481 docentes aptos a votar. São eleitores todos os sindicalizados, ativos ou aposentados, até 8 de fevereiro de 2018 e que estavam em dia com suas contribuições até 8 de março. Aos eleitores, também é assegurado o direito de voto em trânsito, ou seja, fora da seção eleitoral em que sua unidade de origem esteja listada. Serão 16 seções eleitorais espalhadas por todos os campi. LOCAIS E HORÁRIOS DE VOTAÇÃO

 

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