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Ciclo2020 8Está marcado para esta segunda-feira, dia 18, o debate virtual  “Tecnologia e educação – Reflexões em tempos de pandemia”.  A atividade faz parte do ciclo de palestras promovido pelo Soltec, núcleo interdisciplinar que nasceu a partir da mobilização de estudantes e professores da Escola Politécnica e que hoje integra o NIDES, do CT. A transmissão ao vivo começa às 15h na canal do Soltec no Youtube: youtube.com/soltecufrj.
As convidadas para a palestra virtual são a presidente da AdUFRJ e professora da Faculdade de Letras, Eleonora Ziller; a coordenadora  geral do Diretório Central dos Estudantes, Natália Borges;  e Luana Bonone, diretora da Associação de Pós-graduandos (APG).

Começa hoje a 18ª Semana de Museus, uma ação de promoção das instituições museológicas com atividades para todos os públicos.

O evento comemora o Dia Internacional dos Museus (18 de maio), criado em 1977 pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM. Um dos objetivos é aumentar o potencial de visitação das instituições museológicas e culturais de todo país, difundindo as diversas manifestações e referências culturais, promovendo o acesso à produção simbólica e à diversidade cultural dos municípios, criando experiências significativas aos visitantes.

O tema definido pelo ICOM para a edição de 2020 é: “Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão”.

O projeto de extensão Scientificarte, criado em 2007 no Nupem (Macaé) e hoje sediado no Instituto de Biologia, no Fundão, participa da divulgação da iniciativa. O Scientificarte — que  usa ferramentas artísticas e lúdicas para estimular o ensino de Ciências — fará postagens diárias no Facebook ao longo da semana sobre museus (nacionais e internacionais) que estão com exposições onlines e gratuitas.

scientificarte

WEB P2 1128A pandemia de COVID-19, juntamente com os ataques de 11 de setembro, é o acontecimento definidor do nosso século. O novo coronavírus jogou o mundo inteiro num turbilhão de dor e incerteza mas, desgraçadamente, no Brasil a doença ganhou contornos singulares. A ação deliberada do presidente da República de fazer pouco da crise sanitária e sistematicamente sabotar os esforços para combatê-la colocará brevemente o Brasil no epicentro da pandemia, elevando nossos mortos às dezenas de milhares. A tragédia está anunciada, e infelizmente a passagem pelo vale de lágrimas será longa e árdua.
É nesse contexto que está inserida a universidade pública brasileira. A doença se alastra num ritmo assustador, e muitas pessoas perderam sua principal fonte de renda. O SUS, potente quanto seja, caminha para o seu limite, e o confinamento já começa a cobrar o seu preço psicológico devastador. No meio de toda essa tormenta, a sociedade naturalmente olha para suas universidades e cobra (no bom e no mau sentido) algumas respostas. E, como servidores públicos, é nosso dever provê-las.
Desde logo, é imperativo afirmar que a autonomia universitária, tão importante para o nosso objetivo de expandir e provocar os saberes constituídos, não pode ser usada como desculpa para o imobilismo. O teletrabalho - seja nas suas modalidades de ensino a distância, de ensino remoto emergencial, de regime de escala etc - não é o inimigo. Os efeitos da pandemia podem ainda reverberar por anos, e a nossa principal função agora é justamente imaginar e viabilizar o funcionamento da universidade nessa nova realidade. Se há a possibilidade tecnológica de continuar algumas atividades remotamente (reuniões de grupo, seminários, congregações, etc), isso deve ser feito. Se o prosseguimento das aulas propriamente ditas é mais difícil, seja pela precariedade do acesso a internet de qualidade, seja pela falta de uma plataforma adequada, é então mister que encontremos alternativas. Se essas soluções se darão por uma mistura de atividades síncronas e assíncronas, ou por uma mescla de ações presenciais e remotas, ou por ideias ainda mais criativas, isso é algo que a comunidade universitária deve, democraticamente, construir. O que não pode acontecer, jamais, é o uso demagógico dos procedimentos democráticos para tergiversar e inviabilizar o debate.
A nossa tarefa está posta: imaginar e participar do Brasil durante e após a pandemia. Temos uma pujança intelectual enorme para fazê-lo, mas temos que transformar esse potencial gigante em ação. É nossa obrigação.

Diretoria da AdUFRJ

Para participar é fácil, a partir das 17h15 você envia uma mensagem para o whatsapp da AdUFRJ (21) 99365-4514 pedindo para participar e nós te enviamos o link de acesso à nossa sala no ZOOM. Se você ainda não conhece o aplicativo, acesse zoom.come instale em seu computador ou celular.

WEBABRE1128Você pode baixar vídeos da campanha e usar um datashow para projeta-los na sua vizinhança, como na foto, ou mesmo compartilhar em suas redes sociais. Acesse bit.ly/projecoes15m

 

Em 15 de maio celebraremos um ano das grandiosas manifestações do 15M de 2019, quando docentes, estudantes e técnico-administrativos das universidades foram às ruas se encontrar com alunos e professores do ensino médio, com pais e familiares, com toda a diversidade da nossa sociedade para dizer não aos ataques de Bolsonaro e Weintraub, o ministro da balbúrdia, o pior ministro da história. Para marcar a data, lançamos pelo Observatório do Conhecimento uma semana de mobilização desde o dia 11 de maio. Colocamos no ar um vídeo de denúncia contra os ataques do governo, outro mostrando um pouco do que a universidade vem fazendo para combater a pandemia e um terceiro mostrando os pesquisadores em ação; inundamos as redes sociais com depoimentos dos professores e estudantes relatando que #MinhaBalbúrdiaÉ ajudar a salvar vidas de algum modo; fizemos projeções pelo Rio de Janeiro defendendo o adiamento do ENEM e convocando para um tuitaço às 14h do dia 15 com a hashtag #EducaçãoPelaVida e um panelaço às 20h30, em defesa da Educação.
O interessante é que, por coincidência, na mesma data completaremos dois meses de suspensão das atividades presenciais e de quarentena produtiva na nossa UFRJ, iniciada em 16 de março. Vivemos nesse começo de 2020 alguns dos dias mais difíceis dos cem anos de história da nossa universidade. É muito doloroso ver o número de mortos pela Covid-19 crescer exponencialmente no Brasil como um todo e no Rio de Janeiro, em particular. Sofremos ainda mais por saber que muitas destas mortes eram evitáveis se tivéssemos uma democracia em funcionamento e não um governo da morte com Bolsonaro à frente da República. O presidente sabota todas as tentativas de mitigar o impacto do novo coronavírus. Pior, debocha sistematicamente de quem tenta fazer diferente.
Apesar disso tudo, foram dias de muita solidariedade e esperança. A UFRJ – e as universidades públicas e institutos de pesquisa do país – se lançaram no combate à pandemia sem hesitar um segundo. Toda a energia criativa e a capacidade de produção do conhecimento do nosso jovem e, apesar de tão atacado, forte sistema científico foram direcionadas para diminuir as dores da sociedade causadas por essa doença tão brutal.
Fizemos respiradores, álcool gel, testes rápidos; agimos para fortalecer os Hospitais Universitários com novas UTIs e apoiar ao Sistema Único de Saúde em sua integralidade; organizamos triagens e recebimento dos pacientes para adiar o colapso do SUS; elaboramos modelos matemáticos e estatísticos que subsidiam as autoridades para tomar decisões de isolamento social, quarentena, remanejamento de recursos etc.
Os esforços da comunidade científica contra a Covid-19 não ficaram restritos às áreas da saúde e tecnológica. Todas as Humanidades se mobilizaram imediatamente, organizando redes de solidariedade e acolhimento que envolvem a assistência social para os mais pobres; o enfrentamento dos problemas de urbanização das favelas e periferias; a criação de processos de escuta que recolhem os traumas psicológicos e as memórias familiares das pessoas mais vulneráveis afetadas pela pandemia; as demandas políticas; e a articulação de processos formativos e educativos para que toda a sociedade se apodere do conhecimento que salva vidas.
Nós, da AdUFRJ, nos alimentamos dessa energia desde o primeiro dia da suspensão de aulas e iniciamos um processo de mobilização política para fazer da nossa associação um pequeno elo dessa corrente de solidariedade e esperança: nos engajamos nas redes de doações para os setores mais vulneráveis fora e dentro da nossa comunidade; nos articulamos com SINTUFRJ, DCE e ATTUFRJ para articular uma ação solidária unitária e assim nasceu o FORMAS; convocamos o Conselho de Representantes semanalmente em março e abril para enraizar nossas decisões e ações com reuniões mobilizadas e enriquecidas pela presença dos dirigentes da universidade – estiveram conosco a reitoria Denise de Carvalho, o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha, o pró-reitor Eduardo Raupp, a pró-reitora Ivana Bentes, a pró-reitora Luzia Araújo; e realizamos rodas de conversa virtuais sobre temas gerais nos encontros do “Tamo Junto”, sempre às sextas, e que viraram referência para fechar a semana com afeto e bate papo qualificado. Conversamos com a ex-presidente da entidade e atual coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura, Tatiana Roque, sobre a Renda Universal; com a ex-vice-presidente da associação e sanitarista Ligia Bahia sobre o SUS e pandemia; com a ex-diretora da AdUFRJ e historiadora Maria Paula Araújo sobre como derrotar o fascismo, entre outras conversas que valem a pena. Em paralelo, mantivemos nossas articulações com outras associações docentes do Brasil no Observatório do Conhecimento. Primeiro com o tuitaço em 7 de abril, com o objetivo de pressionar Abraham Weintraub como o #PiorMinistrodaHistória (chegamos a ser o segundo assunto mais comentado do Brasil) e, agora, a campanha do 15M.
Junte-se a nós nessa mobilização! Na sexta, vá para as redes às 14h tuitar conosco que a Educação no Brasil se mobiliza pelas vidas contra o governo da morte de Bolsonaro! Às 20h30, vamos todas e todos às janelas fazer barulho contra o ministro e em defesa da universidade e do conhecimento.

WEB P3A 1128JOSUÉ MEDEIROS
Professor do departamento de Ciência Política e diretor da AdUFRJ

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