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Andes-SN apresenta suas prioridades para 2014

Defender a Educação pública e sua desmercantilização, carreira e salários dignos para os docentes, intensificar as ações na base da categoria e construir a unidade classista dos movimentos sindical e popular serão as diretrizes

“A conjuntura será ainda mais dura”, diz presidenta do Andes-SN

Silvana Sá. Enviada especial a São Luís (MA)

Reunidos em São Luís (MA) para o 33º Congresso do Andes-SN, entre os dias 10 e 15 de fevereiro, professores ligados ao ensino superior de todo o país analisaram o cenário de lutas nacional e internacional. A crise econômica, que potencializa os ataques contra a classe trabalhadora, e as jornadas de junho do ano passado estiveram entre os destaques. 

Com base nessa discussão, os delegados aprovaram, em uma plenária específica, a chamada “centralidade da luta”. O dispositivo foi introduzido há poucos anos na dinâmica dos congressos da categoria para indicar, de forma clara, ao conjunto dos professores, quais são as prioridades de ação do Sindicato Nacional para o próximo período. E, por ampla maioria e apenas duas abstenções, o texto defende a Educação Pública, melhoria das condições de trabalho e a construção da unidade classista. Veja a íntegra no quadro (acima).

No debate, os desafios deste ano

A presidenta do Andes-SN, Marinalva Oliveira, observou que 2014 vai oferecer desafios maiores que os de anos anteriores: “A conjuntura será ainda mais dura. Por isso, é importante mobilizarmos a base contra o crescente processo de retirada de direitos”.

Claudia Durans, da Apruma (seção sindical da Federal do Maranhão, anfitriã deste congresso), afirmou que a tarefa dos professores é entender a correlação de forças entre as classes e as possibilidades do momento: “A situação da economia mundial em desaceleração traz preocupações ainda mais fortes. As medidas de austeridade e retirada de direitos se acentuam para fazer os trabalhadores pagarem a conta da crise”.

De acordo com Marina Barbosa, 2ª secretária do Andes-SN, é urgente realizar ações de unificação dos setores e preparar os docentes para que possam “responder à altura dos ataques que estão por vir, tanto no interior das universidades, quanto para a sociedade”. As greves de 2012, segundo as análises, contribuíram para as mobilizações de 2013. 

Outro importante debate foi sobre as condições necessárias à construção de uma greve geral no país neste ano. Houve grupos que defenderam a greve como foco da mobilização. Outros propuseram o instrumento como consequência de uma greve unificada dos servidores públicos federais. Após diversas intervenções, foi possível concluir que, apesar de a greve ser um importante instrumento de pressão, as condições não estão dadas. Será necessária uma forte ação na base em 2014 para intensificar as lutas e construir a unidade dos trabalhadores.

 

Centralidade da luta

“Defesa do projeto de educação pública, com verbas exclusivamente para a Educação Pública, e da desmercantilização da Educação, carreira e salário que valorizem os docentes, intensificando a ação do Andes-SN na categoria, enraizamento da CSP-Conlutas, na construção da unidade classista dos movimentos sindical e popular e da solidariedade aos movimentos nacionais e internacionais dos trabalhadores.”

 

“Politizar as lutas nas ruas”

Adufrj-SSind contribui para a análise de conjuntura

O presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro, apresentou a contribuição da Assembleia Geral da Seção Sindical sobre o tema. O dirigente destacou a necessidade de se politizar as lutas nas ruas, especialmente neste ano de 2014, marcado por uma conjuntura que prevê forte repressão à classe trabalhadora.

Ele citou o Plano Nacional de Educação (PNE) do governo como um dos pontos centrais a ser combatido pelo movimento docente: “O PNE reforça a privatização da Educação Pública. Nós não queremos ‘escolas no padrão Fifa’, porque isso significa deixar a educação como está. Barrar o PNE é politizar a reivindicação das ruas”, destacou.

Ribeiro afirmou que as condições para a convocação de uma greve geral não estão presentes. Para ele, é necessário muito mais: “É preciso discutir e construir na base esse processo. Reforçar a luta classista, aprofundar o envolvimento de nossa base é um foco prioritário”, disse.

Ainda na avaliação da Adufrj-SSind, as jornadas de junho ocorreram após o transbordamento de insatisfações em diversas áreas. A lista é grande: especulação imobiliária, gastos superfaturados com megaeventos, remoções forçadas das populações pobres, alto custo de vida nas grandes cidades (especialmente as sedes da Copa), ausência de investimentos em Saúde e Educação Públicas, retirada de direitos dos trabalhadores, privatização dos serviços públicos, criminalização dos movimentos sociais, dos negros e pobres, homofobia.

Numa rápida solenidade com a participação do pró-reitor de Pessoal, Roberto Gambine, vinte e oito professores tomaram posse na UFRJ nesta quinta-feira, 13 de fevereiro. A cerimônia foi realizada no Salão Azul, no térreo do prédio da Reitoria. A Adufrj-SSind recepcionou os novos docentes com uma nota de boas-vindas, desejando aos novos profissionais uma carreira promissora e de luta para enfrentar os desafios do dia a dia da Educação Pública.

Mais detalhes na próxima edição do Jornal da Adufrj-SSind.



Veja a lista dos novos professores da UFRJ

E

CARGO

UNIDADE

CH

1.        ADOLFO HENRIQUE COUTINHO E SILVA

Adjunto A

FACC

20

2.        ALINE COURI FABIAO

Adjunto A

EBA

DE

3.        ANDRÉ LUIZ SARAIVA DE OLIVEIRA

Adjunto A

IF

DE

4.        ARLES MARTINS BROTAS

Adjunto A

Campus Macaé

20

5.        CAMILA PINHEIRO COURA

Assistente A

INJC

DE

6.        CECI FIGUEIREDO DE MOURA SANTIAGO

Auxiliar

INJC

DE

7.        CLAUDIA MESQUITA PINTO SOARES

Assistente A

INJC

DE

8.        CRISTAL OLIVEIRA MONIZ DE ARAGÃO

Adjunto A

IPSIC

DE

9.        DANIEL BRAGA LOURENCO

Assistente A

FD

20

10.     DANIEL LIMA MARQUES DE AGUIAR

Assistente A

EBA

20

11.     DANIELA ALVES MINUZZO

Auxiliar

INJC

20

12.     EVELIN ANDRADE MANOEL

Assistente A

FF

DE

13.     FLAVIA MORAES LINS DE BARROS

Adjunto A

IGEO

DE

14.     FREDERICO OTAVIO SIROTHEAU CAVALCANTE

Assistente A

FACC

DE

15.     JOAO MARIO PESSOA JUNIOR

Assistente A

Campus Macaé

DE

16.     JULIA HELENA ROSAURO CLARKE

Adjunto A

FF

DE

17.     KARLA RODRIGUES MIRANDA

Adjunto A

Campus Macaé

DE

18.     LEONARDO PORTUGAL BARCELLOS

Assistente A

FACC

DE

19.     LUIS ANTONIO DO NASCIMENTO NECO

Assistente A

FACC

DE

20.     MANOEL LUIZ FERREIRA

Adjunto A

FM

DE

21.     MARCELLA SULIS

Auxiliar

INJC

DE

22.     MARCUS VINICIUS MELO MORAES

Assistente A

FACC

20

23.     MARIELLA ALZAMORA CAMARENA

Adjunto A

Campus Xerém

DE

24.     MAURO FAINGUELERNT

Assistente A

EBA

DE

25.     PRISCILA TAMIASSO MARTINHON

Adjunto A

IQ

DE

26.     RICARDO RODRIGUES DE OLIVEIRA JUNIOR

Assistente A

IQ

DE

27.     ROBSON DA COSTA

Adjunto A

FF

DE

28.     YESTIN ESTEBAN ARCE POMAR

Assistente A

Campus Macaé

DE

BATEPRONTO/Legalização das drogas

Orlando Zaccone/delegado da Polícia Civil
 
Questão das drogas deve sair do campo criminal
 
Darlan de Azevedo. Estagiário e Redação

O I Encontro Estadual Antiproibicionista, realizado no campus da Praia Vermelha da UFRJ, reuniu diversos especialistas para debater, de forma ampla, a questão da legalização das drogas no país, conforme já noticiado no Jornal da Adufrj anterior.
Um dos convidados para a mesa “Guerra às drogas, Direito Penal e Segurança Pública”, o delegado Orlando Zaccone, da Polícia Civil, foi ouvido pela reportagem da Adufrj-SSind.
 
Ele ficou conhecido, quando, titular da 15ª DP (Gávea), rejeitou as investigações que o pedreiro Amarildo de Souza, morto em julho do ano passado, seria ligado ao tráfico de drogas da Rocinha.
 
O que muda para o narcotráfico num contexto de pós-legalização?
Ele sofre uma grande perda. O proibicionismo jogando todo o comércio de drogas para ilegalidade fortalece o mercado de armas e alimenta a disputa por territórios de venda dessas substâncias. Basta fazer um paralelo com a Lei Seca dos Estados Unidos das décadas de 20 e 30 e ver como que gangues e violência são produtos não das drogas, mas sim da proibição delas. 

Caso as drogas sejam legalizadas, o que deve ser feito para minimizar seus eventuais efeitos negativos?
Existem vários produtos industriais já legalizados. Eles possuem certa nocividade à saúde, porém são permitidos. Porque existem orientações para formas de uso e políticas para reduzir os danos. O que deve ser feito é regulamentar a chegada de todas as substâncias desejadas pelo mercado e torná-las menos lesivas, seja por meio de campanhas ou políticas públicas que podem diminuir o consumo. Ninguém proibiu o tabaco. A regulamentação proibiu a propaganda dessa droga na televisão e o consumo caiu progressivamente. A solução é sair do campo criminal e ir para o campo das políticas públicas.

Andes-SN quer verbas exclusivas para a educação pública

Reunidos em São Luís (MA), os delegados e delegadas do 33º Congresso do Andes-SN  aprovaram nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, o texto que resume o ponto central da luta dos docentes para o próximo período.  Veja a íntegra do conteúdo, aprovado por ampla maioria e apenas duas abstenções : "Defesa do projeto de educação pública, com verbas exclusivamente para a educação pública, e da desmercantilização da educação, carreira e salário que valorizem os docentes, intensificando a ação do Andes-SN na categoria, enraizamento da CSP-Conlutas, na construção da unidade classista dos movimentos sindical e popular e da solidariedade aos movimentos nacionais e internacionais dos trabalhadores."

Conjuntura

No debate sobre conjuntura,  a presidenta do Andes-SN, Marinalva Oliveira, disse que 2014 terá desafios maiores que os anos anteriores: “A conjuntura será ainda mais dura. Por isso é importante mobilizarmos a base contra ao crescente processo de retirada de direitos”.

O presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro, apresentou a contribuição da Assembleia Geral da Seção Sindical sobre o tema. O dirigente destacou a importância de se politizar as lutas nas ruas, especialmente neste ano de 2014, marcado por uma conjuntura que prevê forte repressão à classe trabalhadora.

Ele citou o PNE (Plano Nacional de Educação, do governo) como um dos pontos a ser fortemente combatido pelo movimento docente: “O PNE reforça a privatização da Educação Pública. Nós não queremos ‘escolas no padrão Fifa’, porque isso significa deixar a educação como está. Barrar o PNE é politizar a reivindicação das ruas”, destacou. Veja galeria de fotos do 33º Congresso do Andes-SN que se realiza em São Luís - MA.

1899574 268408853283610 1674373507 oCláudio Ribeiro, presidente da Adufrj-UFRJ, analisou a conjuntura. Foto: Silvana Sá - 12/02/2014

Na volta às aulas, comunidade universitária não pode utilizar restaurante da Letras. A infraestrutura local foi afetada pelas chuvas de dezembro e não há previsão de reabertura

Refeições são redistribuídas para  outras unidades

Guilherme Karakida. Estagiário e Redação

14021062Devido às fortes chuvas de dezembro, a estrutura física e a rede elétrica do RU da Letras foram comprometidas. Com isso, o local estava fechado no início do período letivo (para a maioria dos cursos), no último dia 3. E pior: não há previsão de retorno do serviço. A professora Lúcia Andrade, diretora do Sistema de Alimentação da UFRJ, explica: “Como as equipes técnicas não se reuniram ainda, não é possível determinar um prazo de reabertura”. 

Apenas a primeira etapa da obra foi concluída: documentar tudo para construir o projeto que subsidiará a licitação. “O processo é longo, porque, para fazer a licitação, precisa ter projeto, três empresas de empresas que queiram entrar no certame. Infelizmente, não é algo rápido, mas a tramitação já foi iniciada”, afirma.

De acordo com Lúcia, pelo menos, a situação servirá para resolver o antigo problema do calor, sobretudo no verão, do RU da Letras: “O pedido de novos aparelhos de refrigeração já havia sido feito para a reitoria. No entanto, a parte elétrica inteira precisaria ser modificada para acomodar os aparelhos”, diz. “Com a reforma, isso se tornará possível”, completa.

Para não prejudicar os usuários, algumas medidas foram tomadas, como a ampliação do horário de funcionamento do RU do Centro de Tecnologia (CT) (de 10h30 às 14h30 e de 17h30 às 20h) e o aumento do número de lugares do RU Central (mais 130). Além disso, o RU da Central agora conta com um ponto adicional de distribuição na lateral, o que proporciona maior agilidade ao atendimento. “A ideia é que os alunos da Letras e da Reitoria migrem para os outros RUs. Esperamos atender de 300 a 400 pessoas no CT e o restante no RU Central”, conta a professora. 

Filas maiores

Com a interdição do RU da Letras, agravou-se a demora no atendimento dos demais bandejões. A reportagem do Jornal da Adufrj entrou na fila do RU do CT no dia 5, no horário do almoço, e esperou cerca de quarenta cinco minutos até entrar no local.

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