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O famoso quadro de Edvard Munch virou apelo pela educação pública de qualidade

Aulas públicas e intervenções artísticas levaram a UFRJ para a praça

Samantha Su. Estagiária e Redação

Durante todo o dia 7 de julho, a praça Cinelândia ficou ocupada com tendas que ofereciam oficinas, aulas públicas e intervenções artísticas. Tratava-se de um aulão público para dialogar com a população sobre as razões da greve nas universidades federais.

Uma das principais atrações foi a pintura coletiva de um painel gigantesco imitando o famoso quadro “O Grito”, do norueguês Edvard Munch. A professora Martha Werneck, da Escola de Belas Artes, explicou a intervenção: “A ideia da atividade veio inicialmente da demanda dos estudantes. As minhas alunas do curso de pintura, Andressa Lamarca e Lua Barbosa, achavam muito importante trazer nossas pautas para as ruas e tirar a greve do intramuros. A arte é muito importante para tornar esse processo uma construção coletiva, orgânica e de conscientização”, afirmou. Ao lado de “O Grito”, foram pintados os dizeres “A Greve é o nosso grito”. 

Para a professora Cinda Gonda, da Faculdade de Letras, a greve possui a qualidade única de se transformar em uma espécie de fagulha incendiando o cotidiano “que nos parece tão precário”: “É isso que estamos fazendo aqui. Estamos trazendo poesia, música, contos, vem o pessoal da dança também... quebrando esses muros e trazendo a universidade para a praça”, disse.

Dau Bastos, também da Letras, observou a relação histórica entre arte e política para falar da atividade da Cinelândia: “Basta pensar no ‘Guernica’, do Picasso”, afirmou. Para ele, a arte consegue, de maneira atrativa, fazer uma denúncia, mostrar aspectos comprometedores por trás do discurso político: “Daí a importância de buscarmos a estetização, no sentido muito positivo, do movimento”, completou.

Contraponto

Uma das aulas foi ministrada pela professora, cientista social e doutoranda da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Camila Moreno, sobre gênero. Ela relacionou as divisões de gênero na sociedade com as lutas anti-capitalistas. Após o debate, ao apontar para o protótipo propagandista do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Prefeitura do Rio de Janeiro em exibição na praça, Camila comentou: “É importante estarmos no espaço público. Os símbolos do capital empresarial estão aqui, nós também temos que estar disputando ele. Isso mostra que os docentes não estão em casa fazendo greve, mas estão na rua discutindo a conjuntura”.

A lojista Viviane Pacheco parou para ver a intervenção durante o horário do almoço e elogiou: “Eu não conheço muito sobre arte e acho importante que quem estuda esteja preocupado em trazer isso para o cotidiano da cidade. Se os professores estão em greve, é pela educação do país e eles precisam ser respeitados.” Estudantes da graduação e pós-graduação também participaram do evento.

Interlocução com a sociedade

“Precisamos fazer uma interlocução com a comunidade. Queremos aqui dizer que precisamos fortalecer a universidade pública com os trabalhadores, porque queremos uma universidade para eles”, observou a professora Sara Granemann, da Escola de Serviço Social.

Confira vídeo sobre esta atividade de greve no site www.adufrj.org.br.

Mais de três mil pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na capital federal no dia 7, e protagonizaram um grande ato em defesa da Educação Pública. Docentes, técnicos e estudantes marcharam até o Ministério da Educação para exigir uma audiência com o ministro Renato Janine e cobrar a reversão dos cortes no orçamento da Educação Federal e mais investimentos na área.

A manifestação foi organizada pelo Andes-SN, Fasubra, Sinasefe, Anel, Oposição de Esquerda da Une e Fenet (Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico) – entidades representantes dos três segmentos da Educação Federal. No trajeto, os participantes da Caravana em defesa da Educação Pública entoavam palavras de ordem como “Greve geral em toda Federal” e “Dilma, mãos de tesoura, acabou com a pátria educadora!”.

Marinalva Oliveira, 1ª vice-presidente do Andes-SN, denunciou que as instituições federais de ensino estão em estado precário, não têm verbas, faltam professores, salas de aula, laboratórios, assistência estudantil, e que é preciso investimento nas instituições públicas para que se possa oferecer educação de qualidade para a população. “O governo tem repassado dinheiro para as instituições privadas, e retirando verbas da educação pública, que já está em situação extremamente precária”, ressaltou.

A diretora do Sindicato lembrou que a greve dos professores federais (que já alcança 41 instituições) é em defesa do caráter público da educação, atacado pelas políticas do governo. “É importante que o ministro, que sempre diz estar dialogando, receba as entidades da educação federal, leia o nosso documento e reverta todos os cortes que foram feitos na educação e que coloque dinheiro público nas instituições públicas”, afirmou, em referência ao Manifesto em Defesa da Educação Pública, elaborado na véspera da manifestação (veja quadro). (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

 

Manifesto protocolado

Mesmo diante de muita pressão e insistência por parte das entidades, o ministro Janine recusou-se a receber os representantes dos professores, técnicos e estudantes. O Manifesto em Defesa da Educação Pública, fruto dos debates realizados na Reunião da Educação Federal com a participação de mais de 600 pessoas, no dia 6, foi protocolado pelo presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, e pelo coordenador da Fasubra, Rogério Marzola, no MEC. O documento pode ser lido em http://migre.me/qHW5F.

No último dia 10, o Andes-SN solicitou, de novo, uma audiência com o ministro Janine.

No primeiro Conselho Universitário da nova reitoria, dia 9, os cortes orçamentários ganharam destaque

Demandas serão levadas ao MEC no dia 14

Elisa Monteiro. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Em sua estreia à frente do Conselho Universitário (Consuni), o novo reitor Roberto Leher abriu a reunião do dia 9 com o tema dos cortes orçamentários sobre a UFRJ. “Como todos estão acompanhando, temos um corte de 10% no custeio e 45% no investimento”. O dirigente lembrou que, além dos recursos não aportados em 2015, a instituição acumula dívidas em função do contingenciamento de cerca de R$ 60 milhões em 2014. Leher destacou, ainda, a subtração de R$ 7 milhões do Complexo Hospitalar. Segundo sua assessoria, ao todo, o déficit da universidade atualmente chega à casa dos R$ 115 milhões.

De acordo com Leher, o último conselho pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), realizado na véspera, dia 8, aprovou moção para externar a preocupação em relação ao enxugamento dos recursos e pedindo apoio para a manutenção das atividades, “particularmente para a expansão realizada”, frisou. Um novo receio diz respeito ao anunciado corte nas bolsas do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap) e do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). (veja quadro).

O reitor informou que o Ministério da Educação (MEC) recebe separadamente cada universidade para discutir o ajuste nas contas. A audiência da UFRJ está agendada para esta terça-feira, dia 14. Segundo Leher, a reitoria se reuniu com decanos dia 7 para que seja feito o levantamento de “prioridades” junto às unidades. “A partir do retorno dessa conversa, estaremos elencando as demandas que levaremos ao MEC”. Roberto disse esperar “compreensão do Ministério quanto a alguns gastos que, postergados, põem em risco o período”.

Durante a sessão, a bancada estudantil saudou a nova reitoria, expressando expectativas em relação ao atendimento das demandas de assistência e aprofundamento da democracia interna. O tema dos problemas de pagamento de terceirizados também foi citado. Leher prometeu uma reunião com o segmento com apresentação do plano da nova administração “ainda para 2015”. O reitor tratou como prioridades os restaurantes estudantis da Praia Vermelha e de Macaé. 

Já em relação aos terceirizados, o reitor afirmou que, “coerente ao ajuste de conduta firmado junto ao Ministério Público do Trabalho (em maio deste ano), a perspectiva da administração é passar diretamente aos trabalhadores o pagamento (quando a empresa não cumprir suas obrigações)”. De acordo com o reitor, o empecilho estaria na liberação de recursos pelo MEC. 

Outros conselheiros deram boas vindas à nova gestão, sem deixar de ressaltar o comprometimento institucional da anterior.

O reitor e a vice-reitora fizeram agradecimentos à equipe da antiga reitoria. “Foram indicações, sugestões, imprescindíveis para que pudéssemos assumir a gestão”, disse Roberto. Denise Nascimento apontou o empenho na transição de mandato. “Em uma situação tão delicada pela qual passa a universidade, foi fundamental”.

2015071313O estafe do reitor no Consuni. Roberto Gambine, Regina Dantas, Ivan da Costa Marques, Leher, Denise Nascimento, Eduardo Serra, Maria Malta e Ivan Carmo. Foto: Elisa Monteiro - 09/07/2015

 

Consuni aprova quadros da reitoria

O Consuni aprovou por unanimidade, com apenas uma abstenção do ex-reitor de Pessoal (agora pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento) Roberto Gambine, a nova equipe da administração central. 

Compõem o quadro, além de Gambine, os professores Eduardo Gonçalves Serra (pró-reitoria de Graduação/PR-1), Ivan da Costa Marques (pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa/PR-2), Maria Malta (pró-Reitoria de Extensão/PR-5) e os técnicos-administrativos Regina Maria Dantas (pró-reitoria de Pessoal/PR-4), Ivan Carmo (pró-Reitoria de Gestão e Governança/PR-6). Paulo Vianna passa a dirigir os trabalhos da Prefeitura Universitária.

Novos presidentes das comissões

Na sessão, foram eleitos também novos presidentes de comissões internas. Romildo Filho substitui Segen Farid Estefen na Comissão de Legislação e Normas (CLN). Enquanto Ericksson Almendra ingressa no lugar de Maria Malta na presidência de Comissão de Ensino e Títulos (CET).

 

Colegiado defende verbas do Proap e do Proex

Moção aprovada durante a sessão do colegiado manifesta apoio ao Proap e ao Proex, “indispensáveis à manutenção e desenvolvimento dos mais de 100 programas de pós-graduação da UFRJ”. De acordo com o texto, o anúncio de cortes de 75% nestas iniciativas “coloca em risco o trabalho de muitas gerações que se dedicaram à organização da pós”. O Consuni conclama o ministro da Educação e o presidente da Capes a “retrocederem nessa medida”.

Próxima reunião acontece até 21 de julho

O governo insiste no reajuste parcelado em quatro anos que não cobre a inflação. Foi o que o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF) ouviu da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT-MPOG) no último dia 7, em Brasília (DF). 

Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do ministério, questionou a resposta dos servidores à proposta de reajuste apresentada no encontro anterior, de 21,3% parcelados em quatro anos: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. E ficou sabendo que as assembleias das categorias rechaçaram o reajuste proposto e também qualquer possibilidade de parcelamento.

O SRT-MPOG pediu que os servidores fossem “criativos”, e que tentassem trabalhar em cima da proposta colocada. As lideranças sindicais, por sua vez, reafirmaram a luta pelo reajuste de 27,3% em 2016, sem parcelamento. Também querem debater os demais oito itens da pauta de reivindicações, como benefícios e a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) — que regulamenta a negociação entre funcionários públicos e governo.

“Temos que pressionar o governo”

O Fórum dos SPF sugeriu que uma nova reunião fosse marcada para esta semana (entre 13 e 17 de julho), na qual o governo apresentaria melhorias na proposta. Sérgio Mendonça, no entanto, rejeitou a data e afirmou que como apenas a presidente Dilma Rousseff poderia decidir sobre o tema. Como ela está viajando, não haveria tempo hábil de estudar o tema, uma audiência nos próximos dias não seria possível. Foi acordado, então, que uma nova reunião ocorrerá até 21 de julho.

Paulo Rizzo, presidente do Andes-SN, avaliou a reunião e criticou a intransigência do governo em negociar. “Minha avaliação é de que o governo estava com uma postura inflexível, colocando dificuldades para melhorar a proposta. Temos que continuar a greve dos SPF, que já está crescendo, para pressionar o governo. Sem isso, não teremos proposta melhor. Não podemos aceitar um reajuste abaixo da inflação e queremos negociar o restante da pauta de reivindicações”, disse o docente. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)


Comando Nacional de Greve e Mobilização do Fórum dos SPF critica política salarial do governo

O Andes-SN divulgou em sua página eletrônica um manifesto do recém-criado Comando Nacional de Greve e Mobilização do Fórum de Entidades dos Servidores Públicos Federais. No documento, os SPF criticam a política salarial que o governo tenta impor às categorias: “Na apresentação da sua proposta o governo não escondeu seu real objetivo: rebaixar o impacto dos salários dos servidores públicos federais para o índice de 4% do PIB, para aumentar o superávit primário e garantir assim os quase R$ 3 bilhões repassados diariamente aos banqueiros do nosso país a título do pagamento dos serviços da dívida pública”, diz um trecho.

Direito de greve, importante meio de luta por melhorias das condições de trabalho, não pode ser tolhido

Debate sobre o tema ocorreu no IFCS/IH

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Direito de greve e assédio moral foram os temas de uma atividade realizada pelo Comando Local de Greve da UFRJ, no IFCS/IH. Professores e estudantes ocuparam as escadarias do prédio para dialogarem com os segmentos da universidade e com a população sobre a importância desta forma de luta para pressionar governos ou patrões por melhores condições de trabalho e vida. O ato foi coordenado por Manoela Pedroza, docente do Instituto de História e integrante do CLG.

Luciana Boiteux, professora da Faculdade Nacional de Direito e diretora da Adufrj-SSind, falou sobre o direito de greve. “Existe porque nós o exercemos e não porque está garantido em lei”, alertou. Para ela, a legislação de greve existente (Lei 7783, de 1989), em vez de “regulamentar” o direito, limita-o. “Termos uma lei que detalha tantas condições para o exercício do direito de greve, que, na verdade, serve para limitar esse direito. Isto nos impõe ainda mais responsabilidade na construção da greve, apesar da lei”.

A atividade contou com depoimentos de professores do CLG sobre suas experiências em greves passadas. Em linhas gerais, a paralisação por tempo indeterminado foi apresentada como mecanismo que possibilita o diálogo, as trocas, a coletividade e a solidariedade de classe. “É um momento muito rico de lembrarmos que somos seres sociais. Que vivemos na coletividade. Isto é certamente muito mais importante do que qualquer currículo Lattes”, disse Mauro Iasi, professor da Escola de Serviço Social.

José Miguel Bendrao Saldanha, da Escola Politécnica, destacou que a greve em curso possui um importante caráter político. “A nossa greve é um enfrentamento da ordem. Ela é claramente política. É só ver a pauta: autonomia e condições de trabalho são coisas que nos permitem melhor atender à sociedade”.

Função social da universidade

Da Escola de Serviço Social, Sara Granemann compartilhou ter vivenciado uma situação de assédio moral quando era substituta da UFF. “Naquele momento, descobri que sindicato serve para proteger o trabalhador. Quando expus a situação para um diretor da Aduff (Seção Sindical do Andes-SN na UFF), o sindicato interveio imediatamente e eu pude continuar exercendo meu direito de greve”.

Na leitura de José Henrique Sanglard, diretor da Adufrj-SSind e professor da Engenharia Naval e Oceânica, o assédio moral decorre do não entendimento do caráter coletivo do direito de greve. “Não tem sentido eu sobrepor o meu direito individual a um coletivo. Quando isto acontece, abre espaço para o assédio”.

Cláudio Ribeiro, presidente da Seção Sindical, fechou a atividade expondo sua preocupação com o assédio de professores contra estudantes grevistas. “Ao utilizar a autoridade de professor para punir estudante, apropria-se de uma postura de patrão e se esquece de sua função como educador e da função social da universidade pública”, disse. 

 

Jurídico da Adufrj-SSind orienta professores

A assessoria jurídica da Adufrj-SSind acompanha vários casos de assédio moral contra professores sindicalizados. A jurisprudência reconhece a prática quando há perseguição psicológica que expõe os trabalhadores a situações repetitivas e prolongadas de humilhação e constrangimento. Neste sentido, o assédio moral seria caracterizado “por condutas abusivas, com gestos, palavras, comportamentos e atitudes que atentam contra a dignidade ou integridade psíquica ou física da pessoa e afrontam sobremaneira a autoestima do trabalhador, acabando por macular as relações de emprego”.

Ou seja, o assédio não é um ato único, mas um conjunto de atos repetidos que causem constrangimento e humilhação ao trabalhador. Em relação aos docentes, esses atos podem ser concretizados, por exemplo, por meio de reprovações em progressões ou em estágio probatório sem motivação (ou com motivação deficiente ou ilegal); destituição de cargos de confiança sem motivação; retirada de disciplinas; impedimento injustificado de participação em bancas de avaliações e atividades docentes rotineiras; troca de horários de trabalho sem motivação e sem comunicação prévia; divulgação de boatos sobre o docente; impedimentos aos docentes manifestarem suas opiniões em reuniões de trabalho (como reuniões de departamento, de congregação, etc); adoção de medidas de retaliação em razão de participação em movimento sindical e/ou de greve, dentre outros. 

Muitas vezes, a sequência de atos acaba por gerar danos psíquicos aos trabalhadores. É importante observar quando esses danos afetam a capacidade laborativa do docente (casos de depressão, síndrome do pânico, por exemplo). Nos casos de incapacidade temporária para o trabalho, os docentes devem ser afastados por licença saúde.

Casos mais graves, com a consolidação de danos psíquicos gerados no trabalho e pelo trabalho podem gerar a responsabilidade civil da administração pública por atos praticados por seus agentes. 

A advogada Ana Luísa Palmisciano, que costuma atender muitos casos de conflitos, orienta que, caso esteja se sentindo prejudicado em seus direitos, o professor deve procurar a assessoria da Seção Sindical.

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