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Evento, que faz parte da campanha Conhecimento Sem Cortes, contará com o humorista Gregório Duvivier, grupo Moça Prosa, planetário inflável e experimentos científicos A canção popular repete a pergunta que inquieta a Academia: O que será o amanhã? Se depender dos cortes impostos pelo governo federal, o futuro das universidades está profundamente ameaçado. Para reverter o ritmo da incerteza e mostrar para a sociedade a relevância do conhecimento produzido pela universidade, a Adufrj e a SBPC realizam a 2ª Marcha da Ciência. Será no sábado, 2 de setembro, na Praça Mauá, a partir das 15h, em frente ao Museu do Amanhã. O evento integra a campanha Conhecimento Sem Cortes. A programação é extensa e inclui a participação do humorista Gregório Duvivier e do grupo Moça Prosa, uma animada roda de samba formada por mulheres. O planetário inflável da UFF vai fazer a alegria da criançada. As sessões serão realizadas a cada 40 minutos. Haverá, ainda, experimentos científicos. Outra frente da campanha é o Tesourômetro, contador eletrônico que mede os cortes nos orçamentos de educação, ciência e tecnologia desde 2015. Os painéis eletrônicos já foram instalados no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília. Também faz parte da campanha uma petição online pela revogação dos cortes nessas áreas. O texto conta com mais de 78 mil assinaturas. O documento deverá ser entregue até outubro no Congresso Nacional e pode ser acessado em www.conhecimentosemcortes.org.br.

Discrepância entre as solicitações de professores pelas unidades e o número disponível de concursos indica que não será nada fácil a tarefa da Comissão Temporária de Alocação de Vagas A discrepância entre as solicitações de professores pelas unidades e o número disponível de concursos indica que não será nada fácil a tarefa da Comissão Temporária de Alocação de Vagas. A demanda de 738 vagas é quase cinco vezes maior que as 150 anunciadas pela reitoria. Conforme mostra a tabela abaixo, lideram as solicitações: Medicina, com 49 professores; Macaé, com 43; Escola Politécnica, 36; e IFCS, 33. A Cotav tem a responsabilidade de estudar os pedidos e propor aos colegiados superiores uma distribuição entre os vários cursos. A divisão ainda precisa passar por uma sessão conjunta do Conselho de Ensino de Graduação e do Conselho de Ensino para Graduados, além do Consuni. Um dos critérios analisados – e ainda polêmico – é o número de matrículas discentes, tomando como base o segundo semestre de 2016. O período, conforme crítica da diretora do Instituto de Matemática, Walcy Santos, foi “completamente atípico”. Após o incêndio no prédio da reitoria, o CEG permitiu a todos os alunos o trancamento, quatro meses depois do início das aulas. “Muitos trancaram depois de obterem notas ruins nas primeiras provas”, contou Walcy. Concursos anteriores sem explicação Enquanto a comissão quebra a cabeça para preparar sua “escolha de Sofia”, chama atenção uma significativa diferença encontrada entre a divisão autorizada pela última Cotav, em 2013, e os concursos realizados desde então. Dos seis editais lançados, quatro foram da gestão do reitor Carlos Levi e dois da gestão Roberto Leher. Levantamento feito pela reportagem da Adufrj (tabela abaixo) detalha o que ocorreu de 2013 a 2017 na universidade. Dos 573 concursos, apenas 240 pertenciam à Cotav 2013. Portanto, foram abertas 333 vagas, entre uma Cotav e outra, que não estavam incluídas na distribuição de 2013. A distribuição de vagas na universidade só pode ocorrer de duas formas: uma é pela Cotav. A outra é pela reserva técnica da reitoria, que é um quantitativo de vagas gerido pelo reitor para fazer ajustes entre as unidades. Como os docentes do Colégio de Aplicação e da Escola de Educação Infantil fazem parte da carreira de ensino básico, técnico e tecnológico, estas unidades não participam do processo de alocação de vagas do magistério superior. Descontando esses editais, ainda há uma diferença de 319 vagas. Questionado sobre os critérios para distribuição das vagas fora da Cotav 2013, o pró-reitor de Pessoal, Agnaldo Fernandes, disse que precisaria estudar os dados. “Isso demanda certo tempo. Provavelmente, só terei a informação na semana que vem”, afirmou. O dirigente, que foi superintendente de Pessoal na gestão Levi, disse que não sabia responder por que houve um intervalo tão grande entre as duas Cotavs. Mas avisou que a reitoria pretende fazer um funcionamento regular a partir da atual: “Nossa perspectiva é fazer todo ano”. Contou, ainda, que mesmo diante dos 738 pedidos de vaga das unidades, não há como disponibilizar mais que os 150 concursos previstos.     NOTA DA DIRETORIA Até quando? Poucas decisões universitárias são tão importantes quanto a abertura de vagas docentes. O ingresso de um docente implica um investimento de longa duração e elevado nível de irreversibilidade. É com esse espírito que os professores que compõem a Comissão Temporária de Alocação de Vagas (Cotav) se reunirão nos próximos dias para deliberar sobre a alocação de 150 vagas docentes entre as unidades da universidade. No entanto, sua tarefa será bastante dificultada, se levarmos em conta a falta de critérios quanto à alocação anterior de vagas. Quando indagada pela Adufrj, a Reitoria não conseguiu responder questões básicas. A UFRJ parece desconhecer quantos professores deixaram seus quadros desde 2013, quais os concursos realizados desde aquele ano e qual a sua distribuição setorial. Como distribuir as 150 vagas entre as unidades sem essas informações é um mistério que somente a criatividade pode solucionar. A reportagem da Adufrj apurou que, em 2013, a Cotav definiu a distribuição de 240 vagas. Só que, desde então, a UFRJ realizou concursos para 573 vagas. Isso implica que 333 ingressantes desde 2013 não tiveram suas vagas definidas por Cotav. As alocações foram fruto de decisões de gabinete das gestões anterior e atual. Até o momento não houve qualquer iniciativa da Reitoria de esclarecer os critérios que iluminaram essa distribuição. A universidade está sob forte ataque por diferentes grupos políticos. Ela não deveria facilitar o trabalho de seus detratores. A provisão de informação e a transparência de seus atos são critérios mínimos para responder aos ataques e são considerações que, acreditamos, os participantes da Cotav e o corpo social universitário merecem.

O diretor da Faculdade de Medicina, Roberto Medronho, divulgou uma carta em que manifesta preocupação com a possível redução das atividades — ou até mesmo o fechamento — da Coordenação de Emergência Regional da Ilha do Governador e do Hospital Municipal Evandro Freire. As unidades, que prestam serviço de excelência à população e constituem campo de estágio para alunos do curso da UFRJ, passam por dificuldades financeiras. Leia a Carta Aberta.

A apresentação das propostas da chapa 1, Universidade para a Democracia, e da chapa 2, Adufrj-SSind de Luta e pela Base, será transmitida pelo site da Adufrj e pelo perfil da entidade no Facebook O segundo debate entre as duas chapas que disputam a direção da Adufrj será realizado nesta quinta-feira, 31 de agosto, na sala E-212 do Centro de Tecnologia, a partir das 14h. A apresentação das propostas da chapa 1, Universidade para a Democracia, e da chapa 2, Adufrj-SSind de Luta e pela Base, será transmitida pelo site da Adufrj e pelo perfil da Seção Sindical no Facebook. As eleições estão marcadas para os dias 11 e 12 de setembro. Para saber mais sobre as chapas, visite o site especial do processo eleitoral, em https://goo.gl/tZqXUf

A Assembleia Geral da Adufrj aprovou a paralisação de 24 horas em 14 de setembro. Também haverá protesto contra a reforma da Previdência A Assembleia Geral da Adufrj aprovou a paralisação de 24 horas em 14 de setembro, em defesa dos serviços públicos e contra a reforma da Previdência. O protesto é articulado por diversas entidades e movimentos nacionais. Foram 26 votos favoráveis e 22 contrários à suspensão das atividades acadêmicas no dia 14. No Fundão, a paralisação perdeu por 21 a 10; no IFCS, foram cinco votos favoráveis e um contrário; em Macaé, foram 11 favoráveis e nenhum voto contrário. A professora Marta Castilho, do Instituto de Economia, argumentou que, para os cursos da Praia Vermelha, com muitas aulas perdidas no início do segundo semestre em função de obras no Palácio e do atraso na conclusão do prédio de módulos, “seria ainda mais penoso”: “Sou favorável à participação na passeata precedida de uma atividade preparatória, como um debate, como se costuma fazer no IFCS”, destacou. A professora Sara Granemann argumentou pela paralisação: “Para professores como eu e outros colegas, que temos mais tempo de UFRJ, a situação não é tão grave. Mas, para os novos, a situação em relação à perda de direitos de aposentadoria é muito séria. Não aprovar paralisação significa que estamos de acordo com isso”. O ato convocado pelo funcionalismo federal contará com o tradicional “esquenta” da comunidade da UFRJ no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS). E deve crescer com a adesão dos servidores do Estado, já em campanha em função da crise do Estado. “O ato no Rio de Janeiro tem a especificidade de os servidores estaduais se somarem”, disse Cláudio Ribeiro diretor regional do Andes.  “Assim como o Rio está sendo laboratório para desmonte do estado, o laboratório de resistência também está sendo aqui”, justificou. Foram eleitos ainda os representantes da Adufrj para o 3º Congresso da CSP-Conlutas, de 12 a 15 de outubro, em São Paulo. Foram indicados os professores Cláudio Ribeiro (FAU), Elídio Marques (NEP-PDH), Luciano Coutinho (FAC), Renata Flores (CAp) e Sara Granemann (ESS). A assembleia foi realizada simultaneamente nesta quarta-feira (30) no Centro de Tecnologia, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e Macaé. E houve transmissão entre os locais pela tecnologia de videoconferência. Marcha pela Ciência, no sábado Durante a reunião, a diretoria convidou para a segunda Marcha pela Ciência, no sábado, 2, na Praça Mauá, a partir das 15h. A mobilização é internacional, em defesa do conhecimento científico. No Brasil, haverá atividades no Rio de Janeiro, São Paulo e em outras cidades. A Adufrj tem protagonismo entre as entidades organizadoras da manifestação. “Todo o esforço da campanha é transmitir à população, da maneira mais didática possível, a ameaça que esses cortes colocam para o conhecimento e a ciência”, destacou a presidente da Adufrj, Tatiana Roque. Ela ressaltou o fator estratégico do momento com a proximidade da votação no Congresso Nacional da Lei Orçamentária para 2018.

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