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Cerca de 300 pessoas participaram de manifestação no Centro do Rio, na quinta-feira, contra as reformas e os cortes na educação. Os professores da UFRJ engrossaram o protesto Cerca de 300 pessoas participaram de manifestação no Centro do Rio, na quinta-feira (14) contra as reformas e os cortes na educação e na ciência impostos pelo governo Temer. Os professores da UFRJ engrossaram o protesto e repudiaram as ameaças sofridas pelas universidades estaduais Uerj, Uezo e Uenf. A mobilização dos docentes foi definida em assembleia no dia 30 de agosto. “O ato ainda está um pouco esvaziado. O movimento precisa pensar novas formas de luta e mobilização”, avaliou a presidente da Adufrj, professora Tatiana Roque. “Temos buscado iniciativas nesse sentido, como a campanha Conhecimento Sem Cortes”, completou a docente, ao lado da nova presidente da Seção Sindical, Maria Lucia Werneck. “Temos que continuar resistindo contra reformas, mas com outros mecanismos de fazer as nossas lutas difundirem na sociedade”, analisou Maria Lucia. “Acredito que como a pauta é muito ampla, nesse contexto de desmobilização geral, um grande ato acaba não atraindo as pessoas”, ponderou.

Integrantes da Universidade para a Democracia fazem um balanço da campanha, das perspectivas para o próximo período e falam das prioridades do mandato

*e Silvana Sá

“Neste momento, a chapa 1 passa a ser uma diretoria de todos. Temos uma relação de amor com a UFRJ e precisamos estar unidos para os desafios do próximo período”, comemorou a futura vice-presidente da Adufrj, professora Ligia Bahia, minutos depois de anunciado o resultado da eleição, na noite de quarta-feira, 13 de setembro. A chapa 1 venceu o pleito com 816 votos, quase 61% dos eleitores, contra os 469 votos obtidos pelo grupo de oposição à atual diretoria. A posse está marcada para 16 de outubro. A seguir, integrantes da nova diretoria fazem um balanço da campanha, das perspectivas para o próximo período e falam das prioridades do mandato. Como vocês avaliam a campanha eleitoral e os resultados? Maria Lucia Werneck É muito bom ver confirmada como exitosa a escolha que fizemos desde 2015. Agradecemos a todos os colegas que nos prestigiaram com seu voto. Eduardo Raupp Tivemos um quórum próximo à última eleição, em 2015. Conseguimos manter a chama da participação. Foi uma campanha dura, mas limpa. O processo eleitoral e a apuração correram tranquilamente e sai fortalecido o nosso sindicato. O referendo dessa quantidade de colegas foi muito positivo e também nos enche de responsabilidade nessa conjuntura difícil. A gente sai desse processo com muita força e motivação para cumprir esse trabalho.     Qual será a prioridade da gestão? Ligia Bahia Que a universidade consiga ter seu orçamento mantido. O corte de verbas é a ameaça mais objetiva para a universidade pública. E a nossa não está imune a essa ameaça. Eduardo Raupp A pluralidade e a democracia sindical são uma grande preocupação para nós. Ao longo da campanha, nós nos comprometemos fortemente com a continuidade de espaços cada vez mais amplos e acessíveis para participação dos professores. E o seguimento das novas formas de luta que foram implantadas nesse biênio. Queremos também promover uma campanha de sindicalização. Sabemos que muitos jovens professores não são ainda filiados. E estamos discutindo algo para propor à categoria: uma redução no valor das mensalidades sindicais para os professores em estágio probatório é uma possibilidade. Felipe Rosa A campanha Conhecimento Sem Cortes foi uma iniciativa muito bem referendada. Vamos continuar esse tipo de ação. E ampliar o convívio e a integração social da categoria. Nesse sentido, a construção de uma sede própria será muito bom. E qual será a primeira ação? Ligia Bahia Queremos fazer uma festa para os professores. A realização de bailes era uma tradição da primeira associação de docentes. Muitos casamentos foram realizados, muitos namoros. E parece que dá sorte. Acompanhe os resultados finais da eleição em https://goo.gl/ERoU93

Ministério da Fazenda indica a "reforma do regime jurídico único de servidores", a "demissão de comissionados e ativos" e “revisão da oferta de ensino superior”. Professores das estaduais reagem

*colaborou Isabella de Oliveira

“Não é novidade que o Rio de Janeiro está servindo de laboratório para um enxugamento drástico do Estado no país”. Foi assim que Luciane Soares, presidente da associação docente da Universidade Estadual do Norte Fluminense, avaliou o relatório do Ministério da Fazenda sobre a crise do estado. No texto, divulgado no dia 5, os técnicos da pasta indicam a "reforma do regime jurídico único de servidores", a "demissão de comissionados e ativos" e “revisão da oferta de ensino superior”. “Ainda estamos digerindo as informações. Para os servidores, especialmente os mais humildes, a perspectiva de extinção da universidade e demissões foi muito violenta”, informou Luciane. Ela completou: “O governador apenas obedece ao que o governo federal manda executar. Não há negociação real”. “Já vínhamos denunciando que esse é o projeto de educação em curso. Hoje está escancarado que Pezão, Meirelles e Temer são inimigos da educação pública”, reforçou Lia Rocha, presidente da Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj). Já a presidente da Aduezo, Yipsy Roque Benito, disse que a preocupação na Universidade Estadual da Zona Oeste é “em dobro”. “A Uezo é uma universidade nova e com uma estrutura ainda muito mais modesta: não temos plano de carreira ou Dedicação Exclusiva. Um professor nosso ganha metade de um colega de outra estadual”, argumentou. O principal temor dos docentes é o fim da instituição: “Se uma universidade do porte da Uerj se encontra em risco, imagina nós que temos muito menos visibilidade”. Hoje, o governador Pezão negou a privatização da Uerj, mas afirmou que pretende aprovar uma lei que obrigue universitários a prestarem serviços ao estado depois de formados. Seria uma contrapartida pela graduação, como explicou em entrevista ao Jornal da CBN. O reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques, classificou como “estarrecedor, grotesco e inaceitável” o relatório do Ministério da Fazenda, também em entrevista à CBN. O dirigente também respondeu ao governador, que criticou a transparência da gestão da universidade: “As contas da Uerj estão todas no sistema da Secretaria de Planejamento. Já revimos todos os contratos, enxugamos custos”. Mesmo assim, segundo o reitor, já há bastante tempo, a instituição tem pouca verba para manutenção e nada para investimento. Ruy Marques disse ter solicitado uma audiência com o governador para defender os interesses da Uerj. Lia Rocha criticou as declarações do governador Pezão. “O relatório da Fazenda traz sugestões para o caso de o regime de recuperação fiscal não dar certo”, observou. “Mas o governador se antecipa em declarações esdrúxulas como essas”. #Tamojunto “Somos solidários à Uerj neste momento de ataques, e vamos dar todo apoio possível. Inclusive, a campanha Conhecimento Sem Cortes será ainda mais atuante nessa luta”, disse a presidente da Adufrj, Tatiana Roque.

Protesto será realizado em defesa dos serviços públicos, contra a reforma da Previdência e em defesa da Uerj, Uenf e Uezo Os professores da UFRJ vão paralisar as atividades no dia 14 em defesa dos serviços públicos, contra a reforma da Previdência e em defesa da Uerj, Uenf e Uezo. O protesto foi convocado pelo Andes, pela Fasubra e pelo Sinasefe, com a participação de diversas entidades e movimentos nacionais. No Rio de Janeiro, haverá passeata no fim de tarde no Centro. A Adufrj convida toda a comunidade para a concentração no IFCS, a partir das 15h. A paralisação de 24 horas foi aprovada em Assembleia Geral, no último dia 30.

Confronto de ideias entre as chapas que concorrem à direção da entidade ocorre nesta terça, na Praia Vermelha. Votação será nos dias 11 e 12 de setembro O debate de terça-feira, 5 de setembro, na Praia Vermelha, fechou a série de encontros entre as duas chapas que concorrem à direção da Adufrj. É a reta final do pleito que definirá quem estará à frente da Seção Sindical até outubro de 2019. Pela chapa 1, Universidade para a Democracia, disputa a presidência da Adufrj Maria Lúcia Teixeira Werneck Vianna, do Instituto de Economia. Pela chapa 2, Adufrj-SSind de Luta e pela Base, a candidata a presidente é Mariana Trotta Dallalana Quintans, da Faculdade Nacional de Direito. Os professores da UFRJ vão às urnas nos dias 11 e 12 de setembro. Podem votar docentes sindicalizados até 13 de julho deste ano. O Conselho de Representantes também será renovado. A quantidade no colegiado depende do número de sindicalizados. Unidades com até 60 sindicalizados elegem um representante; com mais de 60 e até 120 sindicalizados, elegem dois; as unidades com mais de 120 sindicalizados podem eleger três representantes. Debate Com transmissão pela internet, o debate de terça-feira ocorreu no auditório da Escola de Serviço Social, no campus da Praia Vermelha. Foi o terceiro embate entre representantes das chapas que, no curso da semana, apresentaram suas propostas no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e no Centro de Tecnologia.

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