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A diretoria da Adufrj-SSind manifesta seu total apoio à greve do Sintufrj que se inicia hoje. Os trabalhadores técnico-administrativos, como todos os trabalhadores da educação federal, têm em sua carreira atual uma síntese do desrespeito do Estado ao seu trabalho que é fundamental para a realização da vida acadêmica na UFRJ. Sua luta chega em um momento importante para a defesa do caráter público da universidade e deve ter todo nosso apoio!

A diretoria da Adufrj-Ssind repudia todas as formas de violência que foram praticadas ontem à comunidade da UERJ. As cenas de barbárie que ocorreram revelam não apenas o descaso, mas a irresponsabilidade do governo do estado do Rio de Janeiro para com a educação pública! Manifestamos todo nosso apoio às trabalhadoras, trabalhadores e estudantes da UERJ e seguiremos juntos com os companheiros da Asduerj construindo a luta pela educação pública no Rio de Janeiro e em todo país.

 

Apesar de um diagnóstico consensual sobre as duras condições de trabalho a que estão submetidos, os professores da UFRJ, reunidos em Assembleia Geral convocada pela Adufrj-SSind, decidiram não aderir à greve nacional que o Andes-SN inicia a partir desta quinta-feira (28). Após cinco horas de intenso debate, foram 199 votos favoráveis à paralisação das atividades a partir de 1º de junho, 300 contrários e 10 abstenções.

Ao fim da reunião, o presidente da Seção Sindical, Cláudio Ribeiro, saudou a representatividade da assembleia, que contou com a participação de mais de 600 professores, entre sindicalizados e não sindicalizados. “Foi um importante momento. O trabalho é duro, é lento, é paciente e vamos continuar a fazê-lo na defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade”.

Foto: Marco Fernandes

Mobilização arranca negociação com governo do estado

Mas reitor surpreende ao fechar portas da universidade

Samantha Su. Estagiária e Redação

Abandonada pelo governo do estado, a comunidade da Uerj reagiu com um grande ato em defesa das condições adequadas de trabalho e estudo, no último dia 21. Aproximadamente duas mil pessoas realizaram uma passeata até o Palácio Guanabara, em Laranjeiras. 

Na ocasião, o chefe de gabinete do governo, Afonso Monerat, e o sub-secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Vieira, aceitaram se reunir com a Associação de Docentes da Uerj e com o vice-reitor da universidade, Paulo Volpato. Foi aberta a possibilidade de uma mesa de negociação. As pautas primordiais dos docentes são: a recomposição salarial (desde 2001, não há reajustes) e garantia de recebimento do adicional de Dedicação Exclusiva pelos professores aposentados. A primeira reunião de diálogo seria em 2 de junho, mas a Asduerj pretende antecipar a audiência para esta semana.

Portas fechadas ao diálogo

Porém, no dia seguinte ao ato em defesa da Uerj, o reitor  Ricardo Vieiralves cancelou o Conselho Universitário e suspendeu todas as atividades da instituição, sob a justificativa de evitar cenas de violência. O presidente da Asduerj, Bruno Deusdará, criticou a atitude: “Foi até uma grande surpresa para nós a nota da reitoria decidindo fechar a Uerj, pois estávamos com o vice-reitor na reunião e nada nos foi passado. É uma posição lamentável que, no momento em que se abrem as negociações com o estado, o reitor autoritariamente decida fechar as portas da universidade”. O dirigente também observou que Vieiralves nunca recebeu a entidade, apesar de diversas solicitações.

A próxima assembleia da Asduerj acontece em 26 de maio, às 14h.

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