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WhatsApp Image 2025 10 21 at 18.01.44 1Foto: Fernando SouzaAlexandre Medeiros e Silvana Sá

Frase da professora Ligia Bahia, nova presidenta da AdUFRJ, durante seu discurso de posse, sintetiza a marca que a nova gestão deseja imprimir nos próximos dois anos. Diretoria assume com o compromisso de construir nova sede, de derrotar a extrema direita nas eleições de 2026 e de atuar ainda mais próxima aos colegas. “Essa caixa de descompressão que vai ser a AdUFRJ, nós pensamos que vai ser um lugar para a gente tomar café, para a gente se encontrar, para a gente aprender, para a gente ensinar também. Vai ser um lugar para a gente fazer exposições de arte, vai ser um lugar para a gente inventar, com criatividade, novas possibilidades para a universidade, e novas possibilidades para o Brasil também”, afirmou. Momento foi celebrado por quase cem pessoas numa noite de encontros e reencontros. Veja nas próximas páginas alguns momentos da festa e mais detalhes sobre a nova sede.

Uma nova sede para a AdUFRJ — com termo de intenção já assinado com a reitoria —, reforça a concepção de um sindicato como local de encontro e reflexão dos professores. A disposição para entrar de cabeça na campanha eleitoral de 2026 para reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e levar ao Congresso parlamentares do campo progressista também fazem parte dos compromissos firmados pela nova diretoria da AdUFRJ. Esses foram os principais pontos do discurso da professora Ligia Bahia (veja íntegra AQUI) na cerimônia de posse da nova gestão, no dia 15 de outubro. A presidenta destacou que o sindicato será como “uma caixa de descompressão” para os docentes, divididos entre as múltiplas atividades no trabalho e “um mundo no qual as desigualdades estão sendo intensificadas”.
Diante de um auditório lotado, Ligia Bahia destacou a presença de alguns jovens, como seu neto Lucas, de 18 anos, aluno do primeiro período do curso de Bacharelado em Matemática Aplicada da UFRJ. Celebrou também a participação do reitor Roberto Medronho e de outros quatro ex-reitores da UFRJ — Denise Pires de Carvalho, Carlos Frederico Leão Rocha, Carlos Levi da Conceição e Nelson Maculan. “Nós estamos muito felizes com a presença de tantos reitores e reitoras aqui, isso para nós é uma honra imensa. Nós não somos patrão e empregado. É com essa compreensão que nós pretendemos dialogar”, pontuou.
A nova presidenta apresentou os colegas de diretoria — Pedro Lagerblad, Tereza Leopardi, Michel Gherman, Andrea Parente, Daniel Conceição e Luisa Ketzer — e fez questão de dizer que o trabalho que se inicia é uma continuidade de cinco gestões anteriores. “Mas somos também mudança, vamos avançar”.
Entre as frentes de luta, Ligia citou a crescente privatização do ensino superior e o combate à extrema direita, que tem nas universidades públicas um de seus alvos preferenciais. A docente também mencionou a disposição em trabalhar por um projeto de carreiras para os docentes, que possa abarcar as múltiplas atividades desempenhadas no dia a dia.

BALANÇO
Ao se despedir do cargo, a ex-presidenta Mayra Goulart lembrou os grandes desafios de sua gestão, como a greve docente de 2024, em que a concepção do sindicato de manter a universidade aberta acabou prevalecendo na vontade da maioria dos professores da UFRJ.
Mayra também apresentou um breve balanço de sua gestão. A AdUFRJ tem 3.613 sindicalizados, dos quais 354 se filiaram nos últimos dois anos. O setor jurídico impulsionou os atendimentos. Foram mais de 2 mil processos impetrados na justiça e mais de 3.700 atendimentos a professores. A comunicação ampliou o seu alcance nas redes sociais, com cerca de 28 mil seguidores em todas as plataformas e mais de 900 mil visualizações no último mês.
A docente finalizou seu discurso (veja mais AQUI) com os imensos desafios que virão: “Essa nova diretoria simplesmente reúne o que temos melhor na UFRJ para percorrermos o duro caminho que temos hoje pela frente, no qual está a eleição mais importante da nossa história, quando precisaremos atuar incansavelmente na defesa desse governo”.

WhatsApp Image 2025 10 21 at 18.01.44 2Foto: Fernando SouzaLIGIA BAHIA
Presidenta da AdUFRJ

‘Quero agradecer muito a presença de vocês. Nós hoje tivemos um dia exaustivo. Não sei se todos e todas tiveram a mesma experiência, mas nós tivemos a honra, o prazer de estarmos com o presidente Lula. Então estamos um pouco cansados, estamos emocionados. Então eu queria agradecer duas vezes pelo fato de as pessoas estarem lá de manhã, e estarem aqui de noite. Nós somos incansáveis mesmo. Eu também queria mostrar para vocês a carteira do professor que recebemos hoje, e com isso dar parabéns a todos”.
“Eu queria também anunciar aqui a presença de uma pessoa em quem eu voto, e de quem eu sou cabo eleitoral, que é o Marcelo Freixo. E também, claro, da nossa vereadora e atual secretária municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Tatiana Roque. Essa é uma posse diferente, porque ela está ocorrendo junto com a nossa presença na cerimônia do presidente Lula, que, claro, é um vórtice, que nos carregou. Então obrigada de novo por esse esforço de estar aqui. A gente tem muito tempo pela frente para apresentar o nosso programa de trabalho, não faremos isso hoje. A gente acha que seria uma maldade ficar aqui falando tudo o que nós pretendemos fazer. A gente tem aí alguns comes e bebes, uma música, vamos a isso daqui a pouco”.

CONTINUIDADE E MUDANÇA
“Eu quero falar um pouquinho de nossa chapa, que é maravilhosa. Nós somos uma chapa de continuidade, mas nós também somos uma chapa de mudança. Continuidade por quê? Porque nós estamos no décimo ano de trabalho de um conjunto de pessoas que vem à frente da AdUFRJ e que tem uma linha política. Uma linha política de unidade, de luta. De luta por manter a universidade aberta, por manter a universidade inclusiva, por manter a universidade para os alunos, para a Ciência, a pesquisa e a extensão. É a continuidade de várias diretorias. Um trabalho que começou com a Tatiana Roque, com o Fred (Carlos Frederico Leão Rocha), com o Solé (Antonio Solé), e passou por várias outras diretorias. Agora, com a Mayra (Goulart), a quem a gente agradece muito. Então nós somos continuidade, mas também mudança”.
“A luta por melhores condições de trabalho dos professores é indissociável da luta pelo direito à Educação. E a gente hoje enfrenta duas forças importantes. Uma é a privatização, a gente tem uma privatização absurda do ensino superior, é uma privatização incessante. Denise, nossa ex-reitora, que está aqui, sabe que é uma batalha enorme. E a outra frente de luta que nós temos é contra a extrema direita, que como todos e todas sabem aqui, ataca as universidades. Ela tem a universidade como um de seus alvos, tem atacado o Instituto de Filosofia da USP. E nós aqui também, na UFRJ, temos sido alvo, inclusive pessoal, dessa extrema direita. Nós temos que nos organizar em relação a essas duas frentes de luta, e vamos continuar esse trabalho”.
“Mas vamos avançar também. Nós pensamos que a AdUFRJ precisa ser uma espécie de caixa de descompressão entre dois mundos. Um é o mundo do nosso trabalho, é a nossa identidade. A gente ama trabalhar, a gente ama dar aula, a gente ama fazer pesquisa, a gente ama quando consegue publicar em uma revista maravilhosa, a gente faz isso porque a gente gosta. Mas é um trabalho que exige muita dedicação. É o tempo todo, é um trabalho intelectual incessante e, nas condições atuais, ele tem sido bastante duro. Porque os orçamentos das universidades federais diminuíram, as condições de trabalho estão muito ásperas, estão agressivas em relação às nossas possibilidades de bem fazer esse trabalho”.
“Outro mundo é aquele em o céu está caindo, em que o planeta vai acabar, as mudanças climáticas estão aí. E a gente tem conflitos, guerras, um mundo no qual as desigualdades estão sendo intensificadas. A gente está nesses dois mundos, nós vivemos nesses dois mundos, e tem sido bastante difícil”.

NOVAS POSSIBILIDADES
“Hoje, na entrega das carteirinhas, uma professora disse que se nós conseguirmos ensinar um só aluno, aí o nosso trabalho foi cumprido. Mas não é só disso que se trata, certamente não é. O que nós precisamos é que as universidades avancem muito. Nós precisamos incluir muito, nós precisamos fazer muita pesquisa, nós precisamos fazer muita tecnologia. A gente precisa se conectar com o sistema de inovação desse país. Mas nós também precisamos de um Brasil que seja mais justo, muito mais, ter uma riqueza muito mais distribuída do que nós temos hoje. Ser professor, ser professora é muito mais do que a satisfação de encontrar um ex-aluno. Também é, mas nós queremos muito mais”.
“Essa caixa de descompressão que vai ser a AdUFRJ, nós pensamos que vai ser um lugar para a gente tomar café, para a gente se encontrar, para a gente aprender, para a gente ensinar também. Vai ser um lugar para a gente fazer exposições de arte, vai ser um lugar para a gente inventar, com criatividade, novas possibilidades para a universidade, e novas possibilidades para o Brasil também. A universidade, especialmente a UFRJ, tem essa vocação. A AdUFRJ precisa contribuir para que essa vocação da UFRJ floresça, que se expresse na sua totalidade”. ONOS
“Essa caixa de descompressão é a caixa da alegria, é a caixa das possibilidades. Nós queremos uma sede para AdUFRJ, um lugar desses nossos encontros (Veja mais informações AQUI). A gente quer encontrar com vocês o tempo todo, vocês já estão convocados. A gente precisa desse apoio. A gente não vai conseguir chegar muito longe só com a diretoria”.
“Nós queremos apresentar um projeto de carreiras. O Flávio está aqui (Flávio Silva, vice-presidente do Proifes-Federação), e a gente quer apresentar um projeto de carreiras para os professores. A gente quer mudar a situação das carreiras, mas não estamos falando só de salário. Estamos falando do tempo para a gente estudar, estamos falando do tempo para a gente publicar, estamos falando de uma carreira que seja favorável a essas nossas atividades, que são muito diversificadas. A gente não é só professor, a gente não é só pesquisador, a gente não é só intelectual. Nós somos tudo isso ao mesmo tempo, tudo junto e misturado. Então a gente quer apresentar um projeto, um plano de carreira. E queremos ter uma linha editorial que valorize, que consiga contribuir para que esse nosso trabalho se expresse. Esse nosso trabalho do fazer conhecimento, do produzir conhecimento. Que ele se expresse na sua pluralidade.”

ELEIÇÕES DE 2026
“Nós queremos e vamos trabalhar muito nesse ano de eleição, o ano de 2026, para eleger, no primeiro turno, candidatos que sejam progressistas. Nós queremos derrotar essa extrema direita que aí está. Esse é um compromisso que a gente tem que fazer, é Lula lá, é Lula aqui. Nós já estamos integrados nas campanhas, nós vamos participar das campanhas, nós vamos propor os programas de campanha, vamos nos intrometer nessas campanhas, e vamos trabalhar muito para que essas eleições permitam que essa caixa de descompressão que eu estou mencionando seja também uma caixa de descompressão para o país. Que a gente possa ter um país que avance a largos passos. Para essa situação de desigualdade, de injustiça social, que ela seja pelo menos mitigada. Para isso a gente precisa eleger deputados e deputadas, governadores e governadoras, senadores e senadoras que não sejam dessa natureza. Se esse é o pior Congresso que nós já tivemos na história do país, nós precisamos eleger o melhor Congresso da história do país, a gente precisa dar essa virada”.
“Essa virada começou, a gente está se sentindo melhor, os ares estão mais frescos, mas a gente precisa que esses ares soprem muito mais, com muito mais força. A AdUFRJ então tem esse compromisso. Nós adoramos que as reitorias estejam aqui presentes. Nós somos diferentes da reitoria, nós não somos a reitoria. Somos representação dos professores e professoras, nós podemos brigar com a reitoria, mas nós somos professores tal como os reitores e as reitoras são. Nós não somos patrão e empregado. É com essa compreensão que nós pretendemos dialogar. Nós estamos muito felizes com a presença de tantos reitores e reitoras aqui, isso para nós é uma honra imensa, é maravilhoso. Precisamos desse apoio”.
“E queremos também agradecer aos jovens, aos jovens aqui presentes. Eu queria agradecer a presença do meu neto, o Lucas. Lucas é aluno da UFRJ. Tenho um orgulho enorme do Lucas ser meu neto. E quero mencionar os que virão, como a Ciça, filha da Rose, que trabalha com a gente no IESC. Tomara que a Ciça também entre para a UFRJ. A gente quer muito que essa juventude venha a ser aluna da UFRJ, e que também vivam num país muito mais legal”.

 

Na cerimônia encerrada há pouco na Zona Oeste do Rio, o presidente Lula entregou. pessoalmente, algumas carteiras nacionais docentes. A professora Tatiana Sampaio (foto), do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, foi uma das contempladas. "Foi muito emocionante. Eu me senti muito honrada", disse Tatiana à reportagem.
No discurso que se seguiu, dirigindo-se aos 1,5 mil educadores que lotavam o Ginásio Isabel Salgado, Lula seguiu emocionando, abordando os esforços do governo para transformar o país, após tantos séculos de atraso. “Quarenta anos depois da chegada de Colombo a Santo Domingo, na República Dominicana, em 1492, foi criada uma universidade. Aqui, a primeira universidade de verdade desse país foi criada em 1920 (a UFRJ), 420 anos depois da chegada de Cabral. Essa é a demonstração do atraso educacional do Brasil”.
O presidente contou que a educação é sua prioridade: "Desse público aqui, sou o único sem diploma universitário. Tenho o primário e um diploma do SENAI. Por isso, minha obsessão pela educação. Quero garantir que todos tenham a mesma oportunidade", disse.
“Quero que esse país tenha muitos diplomas universitários, mas com conhecimento a serviço do povo. Não a serviço pessoal”, completou. Lula disse que o governo anunciará, ainda este ano, uma Universidade Federal Indígena e a Universidade do Esporte.
“Nós precisamos formar mais engenheiros, mais matemáticos. Esse país não pode continuar sendo exportador de soja e de milho. Precisamos exportar inteligência, conhecimento, tecnologia”.
Lula observou que os educadores não podiam pedir nada no governo anterior e cobrou: “Vocês têm que tirar proveito disso e pedir mais coisas. Peçam!", afirmou, arrancando aplausos e gritos de apoio.

Leia a notícia completa sobre o evento no próximo Jornal da AdUFRJ.
Fotos: João Laet

WhatsApp Image 2025 10 21 at 18.01.44Foto: Fernando Souza‘A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem”, dizia um dos ex-alunos mais ilustres da UFRJ, o arquiteto Oscar Niemeyer. Pois bem. Na quarta-feira, 15 de outubro, o sonho de uma AdUFRJ com sede própria ganhou endereço e começou a acontecer. Será entre o Sintufrj e o belíssimo horto da universidade, perto da prefeitura universitária. “Será a coisa mais linda”, comemorou a presidente Ligia Bahia. “Queremos um espaço em que o professor se sinta em casa e se reconheça”, resumiu Pedro Lagerblad, diretor da AdUFRJ responsável pelo acompanhamento do projeto.
A nova diretoria tem planos e pressa. Quer construir, inaugurar e ocupar o novo prédio até 2027, quando termina a gestão. Já há um experiente consultor, Ivan Ferreira Carmo, integrante da equipe do Plano Diretor da Universidade e profundo conhecedor de cada palmo da Ilha do Fundão. “Aqui é uma área muito interessante, com enorme potencial”, diz o arquiteto, apontando para as belezuras da vizinhança, sombreada por amendoeiras e flamboyants.WhatsApp Image 2025 10 21 at 18.46.31 3
O entusiasmo de diretores e equipe técnica já tem amparo oficial. No dia 15, durante a cerimônia de posse, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, assinou o documento que permite a construção do novo prédio. “É um momento solene e muito importante para nós. Vamos ter uma sede maravilhosa”, comemorou Ligia. “Essa presidente é muita ousada. Antes mesmo de tomar posse, ela nos procurou e fomos até o lugar, ao lado do Sintufrj. Será uma praça do poder. Vocês terão um espaço belíssimo para organizar ainda mais os professores de nossa querida UFRJ”, brincou Fernando Peregrino, pró-reitor de Planejamento, e um dos signatários do documento. “Sindicato e reitoria são dois entes distintos,que estabelecem uma relação dialética e dialógica e assim constroem o melhor para a nossa universidade”, afirmou o reitor.
A diretoria adianta que vai seguir com a sede no bloco D do Centro de Tecnologia, espaço já presente no cotidiano do atendimento aos docentes. “A sede nova será mais um espaço do professor. Não vamos fechar o antigo”, explica Ligia. Desde a cerimônia de posse, a presidente tem falado que a AdUFRJ será uma espécie de caixa de descompressão entre dois mundos. De um lado, o mundo do trabalho docente, com agruras que vão desde a crise orçamentária e a precariedade das instalações até o cotidiano exaustivo e incessante da atividade intelectual. Do outro lado, o mundo contemporâneo, caótico, distópico, castigado pela crise climática e pela desigualdade social.
“A AdUFRJ será essa caixa de descompressão. O lugar que a gente vai tomar café, que a gente vai ensinar e aprender, que a gente vai fazer exposição de arte, que a gente vai inventar novas possibilidades para a universidade e para o Brasil”, resumiu Ligia, em seu discurso. “Essa caixa de descompressão é a nova sede, é a caixa da alegria, do pode ser, e da construção de impossíveis. Não será só um lugar físico. Será um lugar simbólico de encontros”.

566247609 1240598938113859 616732807864972612 nO anúncio da construção de uma nova sede para o sindicato foi o ponto alto da cerimônia de posse da nova diretoria da AdUFRJ, realizada na noite de quarta-feira (15), no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. O termo de intenção para a instalação da nova sede, em local já definido na Cidade Universitária, foi assinado pela presidenta Ligia Bahia, pela 1ª vice-presidente Maria Tereza Leopardi, pelo reitor Roberto Medronho, e pelo pró-reitor de Governança, Fernando Peregrino.
Em seu discurso de posse, Ligia Bahia disse que a nova sede se enquadra na concepção de um sindicato como um lugar de encontro e reflexão. “A AdUFRJ será como uma caixa de descompressão entre dois mundos. De um lado, a nossa produção acadêmica, nosso trabalho cotidiano na universidade. De outro, um mundo de desigualdades que temos que enfrentar”, comparou Ligia.564663813 1240598924780527 3822358569090357732 n
Ao passar o bastão para a nova diretoria, a ex-presidenta Mayra Goulart lembrou dos desafios enfrentados pela AdUFRJ para manter sua autonomia em momentos delicados, como a greve docente de 2024. “Ficamos com a universidade aberta, com os alunos ao nosso lado na luta”, lembrou.
As informações completas sobre a posse você encontra na próxima edição do Jornal da AdUFRJ.

Fotos: Fernando Souza
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