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“O Congresso está com dificuldade de aprovar essa reforma da Previdência. E depois do que aconteceu ontem, mais ainda”. Foi o que declarou Eduardo Brandão, vice-presidente da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), em debate organizado pela reitoria da UFRJ nesta quinta, 18. O juiz fazia referência às delações que levaram o presidente Michel Temer para o centro do noticiário político. Brandão afirmou que é necessário discutir mais o déficit da Previdência, um dos principais argumentos do governo para a reforma. Ele questionou, por exemplo, a Desvinculação de Receitas da União (DRU), um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 30% do que a União arrecada com as contribuições sociais. A DRU retira muitas verbas da Seguridade Social, que, além da Previdência, abriga a Saúde e a Assistência Social. Ele afirmou que não acredita na aprovação da reforma. Mas pontuou a necessidade de manter a mobilização sobre o tema. Dados do governo são insuficientes A atividade também contou com a participação do professor José Miguel, da Escola Politécnica. Sobre o déficit, ele afirmou que o governo não fornece informações suficientes para reproduzir o cálculo. “Não há interesse em divulgar esses dados”, disse. Ele também tratou da dinâmica demográfica da sociedade. O governo alega que, a longo prazo, o atual regime se tornaria insustentável, com a diminuição das taxas de natalidade e a longevidade da população. Neste caso, haveria um envelhecimento da sociedade que, portanto, teria um perfil menos contribuinte. O professor argumenta que a situação compõe um período de transição. Debate integrou campanha “Brasil pra Quem” O debate sobre Previdência foi o primeiro da série “Brasil pra Quem”. A proposta é fazer com que a universidade discuta as questões mais urgentes do país.

Debate na UFRJ questiona argumentos do governo para aprovação da proposta de emenda constitucional “O Congresso está com dificuldade de aprovar essa reforma da Previdência. E depois do que aconteceu ontem, mais ainda”. Foi o que declarou Eduardo Brandão, vice-presidente da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), em debate organizado pela reitoria da UFRJ nesta quinta, 18. O juiz fazia referência às delações que levaram o presidente Michel Temer para o centro do noticiário político. Brandão afirmou que é necessário discutir mais o déficit da Previdência, um dos principais argumentos do governo para a reforma. Ele questionou, por exemplo, a Desvinculação de Receitas da União (DRU), um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 30% do que a União arrecada com as contribuições sociais. A DRU retira muitas verbas da Seguridade Social, que, além da Previdência, abriga a Saúde e a Assistência Social. Ele afirmou que não acredita na aprovação da reforma. Mas pontuou a necessidade de manter a mobilização sobre o tema. Dados do governo são insuficientes A atividade também contou com a participação do professor José Miguel, da Escola Politécnica. Sobre o déficit, ele afirmou que o governo não fornece informações suficientes para reproduzir o cálculo. “Não há interesse em divulgar esses dados”, disse. Ele também tratou da dinâmica demográfica da sociedade. O governo alega que, a longo prazo, o atual regime se tornaria insustentável, com a diminuição das taxas de natalidade e a longevidade da população. Neste caso, haveria um envelhecimento da sociedade que, portanto, teria um perfil menos contribuinte. O professor argumenta que a situação compõe um período de transição. Debate integrou campanha “Brasil pra Quem” O debate sobre Previdência foi o primeiro da série “Brasil pra Quem”. A proposta é fazer com que a universidade discuta as questões mais urgentes do país.

Cobrança por eleições diretas para presidente e repúdio às reformas dominaram a mobilização do dia 18 Fotos: Fernando Souza “Diretas Já/O povo quer votar!”. As palavras de ordem que sacudiram o Brasil nos anos 80 voltaram a ecoar ontem nas principais cidades do país. No Rio, a manifestação pela queda de Michel Temer e contra as reformas trabalhista e da Previdência reuniu mais de 50 mil pessoas no Centro. Um número expressivo, já que o ato foi convocado apenas na véspera por centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, após a revelação das delações envolvendo o presidente. A Adufrj participou da organização e chamou todos os docentes da universidade para engrossar a atividade. O setor da Educação compareceu em peso à manifestação. Professores de todos os níveis e das redes pública e particular eram identificados por meio de cartazes e adesivos contra o desmonte do ensino e retirada de direitos. Um enorme balão do Andes indicava o ponto de encontro dos docentes federais. Muitos professores da UFRJ prestigiaram o ato. Arthur Bezerra, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (IBICT-ECO/UFRJ), foi um deles. Falou que vai a todas as manifestações desde o impeachment de Dilma Rousseff. Para ele, “o que está em curso é a destruição dos avanços sociais do país dos últimos 15 anos”. E, nesse sentido, “a educação é um dos (direitos) mais afetados”. Carlos Azambuja, da Escola de Belas Artes (EBA), concordou: “Era um governo sem legitimidade e agora sem respaldo nenhum para governar”. E completou: “Como professores, estamos acompanhando para ver o que irá acontecer. Por ora, é o caos. Em relação à universidade, estamos atentos para que a UFRJ não se tornar a Uerj amanhã”. Estudantes do DCE Mário Prata, da UFRJ, defenderam a democracia no país e nas universidades. “Desde o início, o governo disse a que veio com medidas que apenas reduzem os direitos dos trabalhadores e da juventude”, criticou Thaís Zacharia. “Os estudantes da UFRJ estão na rua até esse governo cair”, resumiu Julia Portes. Eleições e reformas em foco A convocação para ocupar Brasília (DF) no dia 24, data marcada para início da votação da reforma da Previdência, ocupou boa parte dos discursos. Parlamentares de esquerda também tiveram lugar no carro de som. O “Fora Temer” era consenso. “A Reforma da Previdência diz respeito diretamente às mulheres, que cuidam das crianças e idosos da família e cumprem dupla jornada com trabalhos domésticos”, destacou Tica Moreno, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM). “Aposentar antes é justo sim!”, disse, criticando o aumento de tempo de contribuição feminina prevista na proposta do governo. O pronunciamento de Michel Temer, às 16h, negando a renuncia foi citado várias vezes: “Não adianta ficar torcendo pela televisão para o Temer cair”, disse Francisco Assis, coordenador do Sintufrj. “É o povo na rua quem tem que derrubar não só esse governo, mas esse projeto”. O protesto foi encerrado com o uso de bombas de gás lacrimogêneo pela Polícia Militar em conflito com mascarados que usavam pedras. Adufrj avalia ato                            Para a presidente da Adufrj, Tatiana Roque, a atividade foi bastante positiva, apesar do desfecho violento a partir da ação desmedida da polícia: “Considerando o pouco tempo da convocação, de um dia para o outro, foi um ato com muita gente e muito bom”, avaliou. “Mas para alcançarmos o objetivo das Diretas já, ainda precisa haver um esforço maior”, frisou. Tatiana também analisou o impacto da crise política causada pelas delações sobre Michel Temer na agenda das reformas. “Quanto mais próximas ficaram das eleições de 2018, mais improvável se tornará a aprovação”.

A seguradora que oferece o Bradesco Saúde aos associados da Adufrj vai realizar plantões na sala 118 do Instituto de Economia, nos dias 24 e 25 de maio de 2017, no horário de 10h às 16h. O objetivo é tirar dúvidas dos professores e receber adesões. É possível incluir dependentes dos professores, que podem ser maridos e esposas ou filhos com até 24 anos. Quem quiser continuar com o atual convênio, da Unimed, não precisará mudar. O atendimento na sede da Adufrj continua às terças e quintas, de 10h às 16h. Informações podem ser conseguidas também pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O tempo passa, mas os “esqueletos” de obras persistem na paisagem do Fundão. Ao lado da Faculdade de Letras, fica um dos exemplos mais gritantes. A estrutura do Complexo Acadêmico CFCH-CCJE-CLA devia estar pronta em janeiro de 2013. Mas somente no ano passado esta parte foi concluída. Para a conclusão de todo o prédio, não há prazo. O “paliteiro” hoje à vista de todos que passam pela avenida Horácio Macedo corresponde à expansão das unidades acadêmicas e administrativas que aprovaram a migração do campus da Praia Vermelha: Faculdade de Educação, Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, curso de Relações Internacionais e a Decania do CCJE. Segundo o pró-reitor de Gestão e Governança, Ivan Carmo, a previsão orçamentária aprovada no Consuni para a segunda etapa, de acabamento, é de R$ 12 milhões. Só que, na prática, tudo depende da liberação dos recursos de capital ainda não realizada pelo governo federal. De acordo com Ivan, em anos normais, os repasses para obras têm início imediatamente após a aprovação do orçamento pelo Congresso. “Este ano, a aprovação ocorreu mais cedo. Mas nada de repasse (para investimento)”, lamentou. Se o dinheiro chegasse hoje e não houvesse novos problemas com a obra, os edifícios poderiam ser entregues no segundo semestre de 2018. O prazo original da estrutura era de 360 dias a partir do início dos trabalhos, em 28 de janeiro de 2012. Mas não havia, no projeto, o custo da instalação de estacas indispensáveis, em função do terreno rochoso do local. O conflito entre empresa e universidade paralisou a obra por 307 dias. As obras só foram retomadas no final de 2015. Orçada inicialmente em R$ 38,4 milhões, a primeira etapa da obra teve custo real  ̶̶̶  entre contrato, aditivos e reajustes  ̶̶̶  de R$ 55,2 milhões. Educação é o foco Com a demora, o projeto interno da Faculdade de Educação também foi atualizado. “Estamos discutindo mudanças no layout com o Escritório Técnico da Universidade (ETU) desde novembro. O desenho novo foi aprovado pela Congregação”, informou a vice-diretora Rosana Heringer. Uma das razões da Faculdade de Educação para aprovar a mudança do campus da Praia Vermelha para o Fundão foi a possibilidade de fortalecer a formação de futuros professores. “O Fundão concentra a maior parte dos alunos dos cursos com licenciaturas. O que a gente imagina é que a proximidade traga melhores resultados em termos de concepção e planejamento”, avalia Rosana. Segundo a vice-diretora, a preocupação diz respeito àquelas com maiores índices de evasão e déficit de professores na rede básica. FACC preocupada Segundo a diretora da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC), professora Eliane Ribeiro, a unidade não está sendo chamada para reuniões sobre o obra: “Se há uma rediscussão do espaço, seria bom podermos participar dela”, disse. Eliane informa que a situação de espaço da unidade “é muito ruim”. “Os professores não têm salas, nem gabinetes. Os técnico-administrativos sofrem. Preciso reformular a minha secretaria acadêmica e não há espaço”, informa.

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