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No dia 6 de junho, às 14h, será promovida na Coppe a segunda edição do “Ciclo Brasil e suas perspectivas”, com o professor emérito da Fundação Getúlio Vargas e ex-ministro da Fazenda e da Administração Federal e Reforma do Estado, Luiz Carlos Bresser-Pereira.

Diretor do DCE lamenta demora para encerrar a construção, que é feita em módulos Em 2016, a reitoria prometeu entregar um novo alojamento estudantil no primeiro semestre deste ano. Feita a partir de módulos, a construção entre o Cenpes e o CCMN deveria ter sido concluída rapidamente. Segundo o pró-reitor de Gestão e Governança, Ivan Carmo, o trabalho “avançou bem até abril”. Depois, empacou. O motivo é o de sempre: falta de pagamento. Estudante da Psicologia e diretor do DCE Mário Prata, Caíque Azael lamenta a demora da obra: “A promessa era ganhar tempo, aproveitando a proximidade da estrutura básica (de luz, água e rede de dados) do CCMN”, além do terreno plano e cimentado, que já foi utilizado como estacionamento dos ônibus da Petrobrás. O aluno ressalta que a expansão e a diversificação regional da universidade, via Reuni e o Enem, aumentaram a pressão por moradia oferecida pela universidade. “Para nós, o mais adequado seria uma estrutura fixa de alvenaria e não módulos temporários. Mas aceitamos como medida emergencial”, afirma. Contrato de R$ 7,6 milhões O contrato, no valor de R$ 7,6 milhões, com a Innova Rio Engenharia e Construções LTDA, tinha cronograma de 270 dias, entre 26 de agosto e 22 de maio. Até aqui, segundo a reitoria, só acabou a primeira etapa da obra, correspondente a fundações e estrutura. Ao todo, foram executados pela firma 50% do valor do contrato. O passo seguinte corresponde aos “fechamentos”, com a instalação de portas e esquadrias. O pró-reitor Ivan explica que o financiamento da obra tem um complicador extra: a previsão orçamentária “meio a meio” entre recursos próprios da universidade e os obtidos por emendas parlamentares, que foram contingenciados em grande parte pelo governo federal. A universidade negocia para tentar salvar o contrato. De acordo com o pró-reitor de Gestão e Governança, “a empresa já manifestou interesse em seguir desde que haja algum repasse”. A Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3) informou ter realizado, dia 11, o pagamento de R$ 470 mil. Demanda reprimida De acordo com a Superintendência Geral de Políticas Estudantis (Superest), como medida emergencial, a UFRJ oferece hoje “cerca de 440 bolsas de auxilio moradia”. O valor do benefício é de R$ 1.200,00. A Superest informou, por email, que “a demanda por auxílio moradia é bem maior do que a que a universidade consegue atender num cenário de asfixia orçamentária”. Como exemplo desta limitação, no primeiro semestre de 2016, apenas 100 dos 461 estudantes que solicitaram, e tinham perfil socioeconômico pare fazer jus à bolsa, chegaram a receber o benefício. “Portanto, 21,69% da demanda”, confirmou a superintendência. No semestre seguinte, foram contemplados 40 dos 113 requerentes na mesma situação, “35% da demanda”. Em relação às vagas do alojamento em módulo, quando forem abertas, a superintendência respondeu que “resolução do Consuni estabelece prioridade para os estudantes que recebem a bolsa emergencial há mais tempo”.  As obras de reforma da segunda ala do alojamento mais antigo ainda não começaram. O projeto Segundo o arquiteto do Escritório Técnico da Universidade (ETU), Alexandre Martins, o conjunto do alojamento é constituído por três blocos em módulos habitacionais metálicos, fechados por painéis termoacústicos e tela metálica. O maior deles, o Bloco I é onde está o alojamento propriamente dito. Mas ainda há a previsão de estruturas coletivas como sala de estar e de jogos, lavanderia, uma minicozinha e ambiente de refeições. Além da administração, depósito e outras salas (da lixeira, por exemplo). “O alojamento é dividido em cinco alas interligadas, tem dois pavimentos e possui 80 quartos convencionais para dois estudantes em cada um”, informa o arquiteto. Cada quarto tem 17,71 m2. Outros dois quartos são adaptados para portadores de necessidades especiais (PNE). No terceiro bloco, está planejado um bicicletário. “Todos os quartos têm banheiro. Portanto, são 82 quartos e 82 banheiros para 164 estudantes”, resumiu. O projeto prevê um elevador para cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção e captação de águas pluviais dos telhados para reuso nas áreas externas.

A paisagem do campus da Praia Vermelha vai ganhar novos “contêineres”. Um “prédio” de três pavimentos composto por módulos habitacionais será erguido no estacionamento central. As obras começaram em 15 de maio. A previsão de entrega é em 18 de agosto, início do segundo semestre letivo. Serão, ao todo, 135 módulos: 50 foram herdados de um convênio com o Ministério da Justiça. De acordo com a Prefeitura Universitária, no local serão remontados outros 85 contêineres da UFRJ, atualmente concentrados na área dos campos de futebol.  O prefeito Paulo Mário Ripper disse que a obra busca “uma maior proximidade com as unidades acadêmicas”. Ripper destaca que o cumprimento do cronograma independe dos problemas com o orçamento da universidade. “O financiamento da compra e da desmontagem e remontagem (dos módulos) é 100% do Ministério da Justiça”, afirma. O empreendimento estava previsto no acordo decessão do espaço do “campinho” para base de operações de segurança nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano passado. O custo do projeto é de R$ 2,6 milhões. Dança das cadeiras no campus dá em protesto A construção causou a perda de 80 vagas e bagunçou a rotina do campus. Como solução emergencial, a Prefeitura demarcou outros pontos de estacionamento, dentre eles, a entrada da Escola de Comunicação (ECO). E reabriu o portão para a Avenida Venceslau Brás desde o dia 17. A iniciativa foi mal recebida pela comunidade. Estudantes da ECO fizeram pinturas alternativas sobre as marcações com dizeres como “não há vagas”, em protesto. “A gente pintou para mostrar que o lugar já tinha utilidade”, justificou a estudante de Jornalismo, Fernanda Freitas. “É o único espaço de convivência que sobrou com essas obras no Palácio”, completou a colega de jornalismo Laís Rodrigues, em referência à reforma em andamento. O Centro Acadêmico do curso reclama da falta de diálogo. “Ninguém avisou nada. Foi de repente”, critica Lucas Rocha. Outro integrante do CA, Leonardo Rocha, argumenta que, com o início da segunda etapa da obra, “mais interna”, os estudantes perderam acesso aos jardins, corredores e áreas afins. Dentro do Palácio, as poucas salas de aula ainda em funcionamento convivem com barulho, mofo e muita poeira. Medo de violência O problema de segurança também é apontado pelos alunos e pela direção da Unidade. De acordo com o chefe de gabinete da ECO, Luiz Fernando, o acesso pela Venceslau Brás próximo à Escola foi fechado em 2015, na crise de pagamentos aos terceirizados. Mas, depois, o isolamento foi mantido. “Sempre no verão havia arrastões nos pontos do ônibus”, explica Luiz Fernando. “Todo mundo corria para cá e havia furtos aqui dentro”. Já o estudante Marco Marinho (CA) cita recente roubos de equipamentos da Central de Produção Multimídia (CPM), bem próxima à entrada. Acordo provisório O prefeito Paulo Mário se defende, afirmando que o início da parte executiva da obra por parte do Ministério da Justiça pegou de surpresa a própria administração. “Como não está na nossa mão, não tínhamos como saber quando terminariam o projeto e quando começariam propriamente a quebrar”. Sobre o portão, informou que há negociação com a diretoria da ECO para antecipar o fechamento de 22h para 19h. Com os estudantes, o acordo foi de devolução da área com o fim da obra, em agosto. E um espaço de socialização alternativo será feito na lateral do prédio, onde já funcionou um estacionamento. A promessa é de instalação de bancos e reforço na iluminação.

Adufrj lança programa “UFRJ é 100” às vésperas do centenário da universidade (Epitácio Pessoa assinou o decreto nº 14.343 criando a Universidade do Rio de Janeiro em 7 de setembro de 1920) Inscreva-se no canal do Youtube (https://goo.gl/4tIFp3) para acompanhar o conteúdo do programa no curso das próximas semanas. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=0rfQgXnmKwo[/embed]

Projeto, que conta com o apoio da Adufrj, já conta com 85 docentes cadastrados “A ideia do site foi simplesmente criar um canal, um link entre a universidade e as escolas”, afirma Gyselle Holanda (Farmácia), outra coordenadora da iniciativa, ao lado de Débora Foguel, do Instituto de Bioquímica Médica. “Percebemos que todo mundo com a mesma vontade de aproximar as pesquisas da universidade do ensino básico reclamava da mesma coisa: a burocracia”, completa Gyselle. Professora Gyselle Holanda A estratégia adotada foi deixar a cargo das escolas e dos próprios docentes o agendamento. E deu resultado. Atualmente, a rede dispõe de 85 professores cadastrados. Ao todo, são 106 atividades nas diferentes áreas de saúde, humanas e tecnológicas. Quando a plataforma foi ao ar, em outubro de 2016, eram apenas as três professoras com 22 aulas. Segundo Viviane Lione, estão previstas atividades até novembro.     Adufrj apoia [caption id="attachment_7596" align="alignleft" width="225"] Professora Gyselle Holanda[/caption] A Adufrj abraçou imediatamente a iniciativa e ajudou a construir o site. Quatro dos diretores fazem parte da grade de aulas. Antonio Mateo Solé-Cava, do Instituto de Biologia, por exemplo, oferece quatro aulas. Duas delas, de ciência mais aplicada, com foco em DNA. E outra duas, discutindo a relação entre natureza e sociedade, abordando os limites do consumismo. Três aulas com o docente já estão agendadas para julho. Todas elas em colégios estaduais de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. “Muitos professores já realizam aulas na rede básica em função de exigência de determinados editais de pesquisa. Mas o bacana do site é que torna possíveis quantas aulas o professor quiser doar”, observa. Em sua visão, a plataforma dará um novo salto de qualidade quando desenvolver mecanismos de avaliação das escolas, já previstos pelo projeto. Mais pedido As aulas relacionadas à saúde e à informática são as mais solicitadas pelo site. E também são as mais ofertadas. Porém, a campeã de pedidos é a aula “Juventude e transição para o ensino superior: sonhos e projetos de vida”, de Rodrigo Rosistolato, da Faculdade de Educação. O docente se diz surpreendido com a receptividade. “Assim que colocamos no ar, recebi oito convites, três deles de fora do município do Rio”, conta. Na universidade, Rosistolato pesquisa o que acontece com a juventude na transição da escola ao mercado de trabalho, no Brasil de hoje. Até então, o estudo era dirigido a movimentos sociais. Rodrigo Rosistolato: “Vai ser bastante interessante essa experiência com o ensino médio” “Vai ser bastante interessante essa experiência com o ensino médio”, avalia.  A proposta é de oficina para quebrar a rotina das tradicionais aulas expositivas. “Vamos discutir o campo de possibilidades do projeto de vida, com foco na universidade”, conta. “A ideia é que reflitam sobre projeto de vida individual, mas também se percebam enquanto categoria”. A maratona de oficinas do professor começa no dia 6 de junho, em Caxias. O calendário se estende até o fim do mês. Professores elogiam iniciativa [caption id="attachment_7597" align="alignleft" width="300"] Rodrigo Rosistolato: “Vai ser bastante interessante essa experiência com o ensino médio”[/caption] Para Rodrigo Capaz, do Instituto de Física, o site veio ao encontro dos docentes que já realizam atividades em escolas. “É difícil, você sozinho, correr atrás de escolas que possam se interessar pela aula”, disse. “A plataforma ajudou muito”, conta. A palestra sobre Nanotecnologia, adaptada ao 2º e 3º anos, está marcada para agosto. A aula atenderá ao pedido do Colégio Estadual Francisco Campos, no bairro do Grajaú. O docente diz que já teve experiência com escolas em função da exigência do programa Cientista do nosso Estado. “A receptividade dos alunos, em geral, é positiva”.

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