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Na reunião realizada no Auditório do CT, professores, técnicos-administrativos, funcionários terceirizados e estudantes aprovaram um intenso calendário de atividades até o dia das eleições A Assembleia Comunitária da UFRJ, realizada no auditório do Centro de Tecnologia nesta segunda-feira (22), aprovou a formação de uma frente ampla em defesa da universidade pública e contra o fascismo. Professores, técnicos-administrativos, funcionários terceirizados e estudantes também apoiaram um conjunto de posicionamentos básicos dentro da frente: contra a emenda constitucional nº 95 (do teto de gastos), contra as privatizações e contra a criminalização dos movimentos sociais. Um indicativo de greve geral da educação será debatido pela assembleia de cada categoria. Foram votadas duas moções: uma contra a apreensão do jornal Brasil de Fato por fiscais do TRE-RJ, na sede do sindicato dos petroleiros de Macaé; outra, contra a censura sofrida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) por parte do Tribunal Superior Eleitoral. Durante o encontro, ficou definido um intenso calendário de atividades até o dia das eleições: 23 de outubro - Encontro das favelas com Haddad, às 15h, na Maré; - Ato contra a violência sofrida por estudantes, 15h30, na UniRio (campus Urca); - Ato cultural na Lapa, às 17h. 24 de outubro - Panfletagem dos servidores públicos no Largo da Carioca, de 11h às 13h; - Sabatina com a candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila (PCdoB), com participação de Sônia Guajajara (PSOL) - local e horário ainda a confirmar 25 de outubro - Ato no Consuni para cobrar uma manifestação institucional sobre as eleições, às 9h30; 26 de outubro - Dia de mobilização, com atividades internas e externas à UFRJ 27 de outubro - Ato na Nova Holanda, 9h 31 de outubro - Próxima assembleia comunitária (local e horário a confirmar)

A edição 2018 da Semana de Integração Acadêmica da UFRJ contou com 5.605 trabalhos, entre apresentações, pôsteres, oficinas, minicursos e exposições. “A novidade deste ano foi não separar iniciação científica, pós-graduação e extensão, misturando alunos de diferentes unidades. Foi enriquecedor”, avaliou Fernando Zikan, professor de Fisioterapia da Faculdade de Medicina. “É a atividade mais importante da universidade não apenas pelo número de trabalhos, mas pelo potencial de integração e de reflexão crítica”, destacou a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Leila Rodrigues, depois da abertura oficial realizada dia 15, no auditório Roxinho do CCMN. Orientada pela professora Renata Simão, de Engenharia de Materiais, a mestranda Soraya Sakalem explicou que está desenvolvendo uma substância retardante de chama à base de HMDSO (Hexametildissiloxano). A matéria cria uma espécie de impermeabilização de tecidos, tornando jalecos e uniformes de bombeiros menos inflamáveis. Luisa Carvalho e colegas da Faculdade de Medicina apresentaram dados de pesquisa para diagnóstico da distrofia muscular de Duchenne (doença genética rara que causa paralisia em meninos a partir dos 12 anos). O trabalho é orientado pela professora Aline Chacon, do IPPMG, hospital referência no assunto.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, criticou nesta sexta-feira (19) no Rio a lentidão da Justiça Eleitoral para reagir ao “tsunami cibernético” que tomou conta da campanha eleitoral. O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, criticou nesta sexta-feira (19) no Rio a lentidão da Justiça Eleitoral para reagir ao “tsunami cibernético” que tomou conta da campanha eleitoral. Haddad se referia às notícias falsas e à denúncia, publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo”, de que a campanha de seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), financiou o envio de mensagens em massa pelo WhatsApp, o que caracteriza crime eleitoral. “Temos uma Justiça analógica para crimes virtuais”, afirmou Haddad, que participou de plenária no Clube de Engenharia com reitores de universidades federais, professores e ativistas. O candidato também criticou a imprensa: “Como foi retratada a denúncia no principal telejornal de ontem? Como se o Haddad estivesse acusando o Bolsonaro”, reclamou. E seguiu: “Para minha surpresa, quem batia no peito dizendo que a Justiça eleitoral não ia aceitar fake news, sob pena até de anular o pleito, silêncio absoluto”. A plenária foi organizada pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior), pela Conif, que reúne reitores das instituições federais de ensino técnico e científico, pelo Clube de Engenharia e pela Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras). O presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Ildeu de Castro Moreira, leu para Haddad questões já enviadas pela SBPC a respeito do financiamento para a ciência, cobrando respostas do candidato. Assistiram ao ato reitores de várias federais, entre eles Roberto Leher, da UFRJ, e diretores da Adufrj (Associação dos Docentes da UFRJ). Haddad afirmou que, se eleito, manterá a autonomia orçamentária e de gestão das universidades. Disse também que se compromete a, na indicação de reitores das federais, respeitar a comunidade acadêmica e escolher o candidato mais votado por professores, técnicos e estudantes. Bolsonaro já afirmou que, na indicação do procurador-geral da República, não quer nomes de esquerda, o que despertou na comunidade acadêmica o temor de que, caso o candidato do PSL seja eleito, o mesmo princípio se aplique à escolha de reitores. O petista voltou a desafiar Bolsonaro para os debates eleitorais, mas também cobrou das emissoras de TV que, caso seu adversário mantenha a estratégia de não comparecer, sejam realizadas entrevistas, e que a cadeira de Bolsonaro fique vazia. Na avaliação de Haddad, o Brasil vive hoje um momento de ameaça a direitos fundamentais, sociais e políticos. O petista lamentou que seja necessário voltar a uma agenda dos anos 50, defendendo a Petrobras e os direitos trabalhistas, diante das propostas de privatização e aumento da terceirização. “A mesma elite que atacava a Petrobras e s direitos trabalhistas encontrou no meu adversário um representante de seus anseios”, afirmou. Segundo Haddad, Bolsonaro representa essa ameaça, no pior formato possível. “A elite brasileira procurou um (Emmanuel) Macron (presidente francês), que apesar das críticas é um estadista, e apareceu o Bolsonaro”, afirmou. O petista disse que seu adversário representa o que houve de pior no regime militar: a truculência e a intolerância. “Porque o regime militar era nacionalista, e ele é um entreguista”, destacou. “Vou continuar a brigar por esse país, pelos pobres desse país e pela democracia. Não vamos abdicar de defender esse país”, afirmou Haddad. Após o evento, ele saiu em caminhada pelo centro do Rio ao lado de militantes do PT e de partidos aliados.  

Elisa Monteiro e Silvana Sá

As áreas de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação contarão com o apoio de 24 parlamentares eleitos para o próximo período. Dezoito deputados federais, dois estaduais, um distrital e três senadores de vários partidos se comprometeram formalmente com as propostas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. A bancada é formada majoritariamente por parlamentares de centro-esquerda (PCdoB, PSB, PDT, PT E PSOL), com dois senadores do PSDB e um deputado do PSL. “Tivemos alcance em muitos estados. Serão mandatos fundamentais para acompanhar as grandes questões no Congresso”, comentou o presidente da SBPC, Ildeu Moreira. Entre os pontos do documento, estão o empenho pela revogação da Emenda Constitucional 95, pela aplicação efetiva do Plano Nacional de Educação, pelo aumento dos recursos para investimento em CT&I, além do diálogo permanente com a comunidade científica. Pelo Rio de Janeiro, foram eleitos cinco deputados federais signatários das propostas levantadas junto à comunidade científica de todo o país pelo “Observatório das Eleições 2018”, criado pela SBPC. Um deles é Glauber Braga (PSOL). “Garantir investimentos em ciência e tecnologia se faz revertendo a emenda do teto (de gastos) e sepultando o desmonte do Estado”, afirmou. Para Jandira Feghali (PCdoB), reeleita, o Brasil precisa valorizar o campo tecnológico e a educação. “São a base para o fortalecimento da indústria capaz de competir nos mercados nacional e internacional e gerar renda e emprego”, afirmou. Dentre as prioridades do mandato, ela destacou a recriação do MCTI. Chico D’Angelo (PDT), Alessandro Molon (PSB) e Marcelo Freixo (PSOL) completam a bancada. Na Alerj, Carlos Minc (PSB), reeleito, defenderá mais verbas para pesquisa. Professor do Departamento de Geografia da UFRJ, Minc inseriu, na década de 1990, o repasse constitucional de recursos à Faperj. “O foco serão pesquisas descontinuadas por falta de verba”, disse

A Adufrj conclama todas as professoras e professores a participarem da Assembleia Comunitária da UFRJ. O momento é muito grave e de sérias ameaças à democracia, aos direitos sociais e à universidade pública A Adufrj conclama todas as professoras e professores a participarem da Assembleia Comunitária da UFRJ. O momento é muito grave e de sérias ameaças à democracia, aos direitos sociais e à universidade pública. Por isso, docentes, técnicos, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais terceirizados estarão juntos em assembleia nesta segunda-feira, 22, às 14h, no auditório do Centro de Tecnologia - Bloco A.
Chamem os colegas e vamos, juntos e juntas, defender a democracia.

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