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WhatsApp Image 2020 12 16 at 12.14.20Na quinta-feira (17), o professor João Torres de Mello Netto, do Instituto de Física, falou sobre a história da Ciência atômica no Bate-papo com Físico, organizado pelo Museu Interativo de Ciências do Sul Fluminense (MICInense). O tema foi a responsabilidade social do cientista em relação às bombas atômicas.  “A explicação oficial para o lançamento de bombas no Japão, e não é o que eu penso, é que o país não pensava em se render e que as bombas lançadas pelo Eixo custaram 200 mil vidas aos Aliados. Os cientistas que abraçaram o projeto eram de excelente qualidade, viam ali uma oportunidade científica”, revelou João. O MICInense é um espaço de divulgação da Ciência, coordenado pelos professores Luciano Oliveira e Christine Ruta, parceria entre o Nupem/UFRJ-Macaé e a Prefeitura de Barra Mansa (RJ).

WhatsApp Image 2020 12 18 at 10.37.38Pesquisadores da Coppe estão desenvolvendo uma tecnologia para potencializar a atuação de medicamentos usados no tratamento da covid-19 e reduzir os efeitos colaterais das medicações. Apelidada de “bolinhas”, a nova técnica emprega nanotecnologia para revestir os fármacos e é usada pelos pesquisadores da Coppe desde 2015.
“Há cerca de cinco anos, nós começamos a transformar essas bolinhas em bolinhas inteligentes, para que elas reconheçam as células doentes, e interajam especialmente com elas”, explica o professor José Carlos Pinto, coordenador do projeto. “Como a bolinha inteligente trata localmente os tecidos que estão doentes, a quantidade de medicamento que é dada ao paciente pode ser reduzida drasticamente”, completa o docente do Programa de Engenharia Química.
No tratamento da covid-19 – e também de várias outras enfermidades graves – a quantidade elevada de medicamentos provoca uma série de efeitos adversos. “Se uma pessoa tem uma inflamação no pé, ela toma um antibiótico. Como ele se distribui pelo organismo inteiro, o paciente toma uma quantidade muito maior para a concentração do remédio chegar em doses corretas no pé”, exemplifica Carlos Pinto. “Então, o objetivo desse trabalho é aumentar a especificidade desses tratamentos, indo nos locais onde realmente seja necessário o uso deles”, completa.
Gabriela Mattos, mestranda do Programa de Engenharia de Nanotecnologia da Coppe (PENt), ressalta que o uso dessas nanopartículas pode aproximar os medicamentos da taxa ideal de terapia, e evitar valores tóxicos. “Se a gente vetoriza as nanopartículas com uma biomolécula específica, então há a possibilidade de direcionarmos a nanopartícula apenas para onde se deseja”, descreve a pesquisadora. “Isso permite um maior controle de liberação dos componentes, que esteja mais de acordo com o ideal terapêutico”.
O laboratório onde a equipe trabalha foi a primeira fábrica de nanopolímeros inaugurada no Brasil, em 2012. “O projeto começou com a ideia de apoiar o tratamento da esquistossomose (barriga d’água), porque o fármaco tem um gosto muito ruim. O remédio era beneficiado pelo encapsulamento, que esconde o gosto”, conta José Carlos. Posteriormente, os pesquisadores receberam o apoio da Faperj para desenvolver soluções para o mal de Alzheimer. “Durante a pandemia, a Faperj permitiu que alguns projetos que já estavam em desenvolvimento, e que tivessem afinidade com o tema da covid-19, pudessem ser estendidos para atender a esse novo caso”, acrescenta José.
A tecnologia abrange outras possibilidades. “Todo o conhecimento gerado nesse projeto pode ser aplicado no tratamento de outras doenças, então a relevância do projeto não se restringe ao impacto positivo que a gente quer gerar no tratamento da covid-19”, afirma Ariane Batista, farmacêutica e professora do Programa de Engenharia de Nanotecnologia da Coppe. A equipe acredita que enfermidades como câncer, alzheimer e diabetes também poderão se beneficiar com o uso das nanopartículas.
“No momento, estamos trabalhando para provar que o medicamento pode ser fixado na bolinha, continuar biologicamente ativo, e ser reconhecido pela célula. Caso a resposta seja positiva, então a gente vai se preparar para fazer testes clínicos”, aponta José Carlos. O planejamento é que ao longo do segundo semestre de 2021 a equipe comece a fazer os testes in vivo do sistema, ou seja, em células e em animais.

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Na terça-feira (15), o grupo de professores e professoras negros reuniu-se novamente em ambiente virtual. Segundo o professor Vantuil Pereira, do NEPP-DH, mais de 40 docentes, de todos os centros e de Macaé, participaram do encontro. “Foi definido que apresentaremos um manifesto para a reitoria da UFRJ e todas as pró-reitorias, cuja centralidade será a defesa de políticas antirracistas e a busca do compromisso em apoiar ações que visem à ampliação da presença de docentes negros nos quadros da universidade”, contou Vantuil.
O manifesto também vai pedir a ampliação de políticas de ação afirmativa na pós-graduação e na concessão de bolsas de permanência e Pibic. O grupo volta a se reunir no dia 18 de fevereiro para discutir as atividades da ação 21 Dias Contra o Racismo, que começa em março.

50727891347 ce84410ce9 kSenadores discutem LDO - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram, na quarta-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021. O texto seguiu para a sanção presidencial. Pró-reitor de Planejamento e Finanças da UFRJ, o professor Eduardo Raupp explica o que esta medida significa para a universidade: “Basicamente, a LDO autoriza o governo a desembolsar um doze avos do orçamento por mês, enquanto o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) não for aprovado. Sem a LDO, nem isso seria possível. Mas o cenário preocupa bastante”, afirmou.
O dirigente destacou o esforço da UFRJ para reduzir suas dívidas: “Felizmente, estamos entrando o ano com todas as contas de 2020 pagas. Será um início difícil e o fato de não levarmos dívidas será muito importante”, completou.

 

lab culturaIniciativa da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ (PR-5), o Lab Cultura Viva, lançado na segunda-feira (7), receberá investimentos de R$ 1,43 mihão para fomentar ações culturais de organizações da sociedade civil em 2021. Os recursos são fruto de emenda parlamentar da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB - RJ). “Estamos vendo o quanto a universidade pode abrir a sua estrutura pública, com seus extensionistas, pesquisadores, professores e técnicos para a interação com a sociedade, com os produtores de cultura, num momento de crise”, explicou a pró-reitora de Extensão, Ivana Bentes, no lançamento do projeto.
Em 2021, os projetos apoiados pelo Lab Cultura Viva serão o Slam das Minas RJ, a Agência de Notícias das Favelas, o Coletivo Cultural Jongo da Serrinha, a Associação do Movimento de Compositores da Baixada Fluminense (AMC), a Escola Livre de Palhaços e a Associação Folia Carioca. “Justamente nesse momento pandêmico, de crise humanitária e de saúde, a universidade pública brasileira, mesmo que virtualmente, é decisiva como base”, defendeu Ivana Bentes. “É um laboratório para pensar em ações e políticas futuras, onde os nossos estudantes possam, por exemplo, creditar em suas horas de extensão um projeto da cidade, não somente os da universidade”, explicou.
André Fernandes, da Agência de Notícias das Favelas, considera a parceria muito importante para esse momento de pandemia. “Através do Lab, nós podemos estabelecer uma rede de contatos da cultura aqui no Rio de Janeiro, e também com a academia”, disse. A ANF mantém há dois anos uma parceria com a UFRJ, na Extensão do curso de Jornalismo, com alunos que moram nas favelas.
A iniciativa abre também um novo leque de opções para os alunos da universidade. Todo estudante de graduação da UFRJ precisa cumprir 10% da carga horária de seu curso atuando em ações de extensão (projetos, cursos e eventos). “Os grupos culturais participantes do Lab Cultura Viva vão poder receber estudantes extensionistas para desenvolver ações interdisciplinares e interprofissionais nos projetos, impactando diretamente na formação dos estudantes de graduação da UFRJ das diversas áreas do conhecimento”, explicou Bárbara Tavela, superintendente de Integração e Articulação da UFRJ.
A deputada Jandira Feghali, parceira do projeto, participou da live de abertura do Lab. “É dessa forma que a gente pode ajudar, não só com as leis, e o trabalho na rua junto com o movimento popular e social, mas também colocando todos os recursos necessários para que a cultura seja uma prioridade nesse país. Quero parabenizar esse trabalho e acreditar sempre que a extensão universitária se integra às raízes do povo brasileiro, tão potentes”, afirmou

 

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