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student 2052868 640Imagem de: Alexas_Fotos por PixabayNão haverá rescisão dos contratos de professores substitutos da UFRJ durante a pandemia, garante a administração central. O esclarecimento é necessário após uma mensagem da Pró-reitoria de Pessoal (PR-4), remetida para diretores e decanos no dia 30 de março. O texto, que solicitava as ações realizadas pelos substitutos no período de suspensão das aulas, causou a preocupação de que as respostas pudessem levar a processos de demissão.
Pró-reitora de Pessoal, Luzia Araújo explica que a solicitação foi feita para resguardar os direitos dos próprios substitutos. Dias antes, o setor havia recebido a denúncia de um professor temporário que acusava descumprimento de contrato. Ou seja, estaria sendo deslocado para outras tarefas. “O contrato do substituto é específico para atuação junto a alunos de graduação. Não posso colocar esse professor em campo para, por exemplo, preceptoria de alunos da residência”, informa Luzia. Outro objetivo seria preservar a administração de alguma ação na Justiça por profissional exercendo atividade estranha ao contrato.
Ao mesmo tempo, existe o cuidado de organizar o trabalho que está sendo feito pela universidade. “O que eu faço hoje, daqui a dois, três meses, eu posso não lembrar”, observa a pró-reitora. Reuniões virtuais de departamento e organização de eventos pela internet são alguns exemplos.
O docente também pode justificar que não tem — ou que seus alunos não têm — os equipamentos necessários para o desenvolvimento de atividades em ambiente virtual.

O programa "Pílulas Antimonotonia", da TV AdUFRJ, recebe a professora Isabel Van Der Ley Lima, do Colégio de Aplicação da UFRJ. A docente fala sobre a pressão sofrida por muitos colegas da educação básica para transformarem suas disciplinas em conteúdos de ensino a distância durante o afastamento social. Ela alerta que nem os professores e nem as famílias estão preparados para o EaD.

A seguir, destacamos trechos do depoimento.

"Embora as crianças e os adolescentes, estatisticamente, não sejam o principal grupo de risco da Covid-19, elas podem acabar sendo vetores do vírus para pessoas que façam parte desse grupo de risco. Então, a suspensão de aulas é uma medida muito importante neste momento.

Mas, à medida que o tempo passa, algumas famílias e estudantes vão ficando ansiosos. Há preocupação sobre quando as aulas vão voltar e sobre uma possível perda de conteúdos.

É importante fazermos uma reflexão: nenhum de nós se preparou para estar em isolamento. Muitos professores da educação básica tem sido pressionados a produzirem materiais, mesmo sem recursos. Além disso, os estudantes não têm igualdade de acesso a recursos para estudar em casa, como espaço, computador e internet.
As aulas vão ser retomadas futuramente. E, com certeza, as escolas vão repensar suas estratégias de ensino-aprendizagem para além do calendário acadêmico.

O mundo já não é mais o mesmo. A principal preocupação neste momento precisa ser: estamos em casa para nossa proteção individual, dos nossos familiares e do coletivo, para que menos pessoas fiquem doentes e os nossos sistemas de saúde possam receber e cuidar de quem realmente precisa."

Confira o vídeo:

Pílulas antimonotonia

Diante da necessária quarentena para minimizar os efeitos da pandemia no Brasil, a AdUFRJ lançou as “Pílulas antimonotonia”. Trata-se de uma nova forma digital de comunicação entre professores da UFRJ e a sociedade.

São vídeos curtos, publicados nas redes sociais da AdUFRJ, sobre variados temas, em que os especialistas da universidade vão nos ajudar a superar o afastamento social oferecendo debate sobre temas atuais, com conteúdo qualificado à luz de suas áreas de especialização. Uma forma de colaborar com o debate sério e responsável. Ao mesmo tempo em que leva a ciência, a cultura e os conhecimentos produzidos pela universidade para a população.

Antes da professora Isabel, participaram do programa o coordenador do GT Coronavírus da UFRJ, professor Roberto Medronho (veja AQUI) e as professoras Esther Dweck (veja AQUI) e Ligia Bahia (veja AQUI)

WEB menor card coppetecAs ações de solidariedade têm se multiplicado por todo o país no enfrentamento da crise do coronavírus. A AdUFRJ destaca algumas delas, voltadas para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
A primeira delas é a doação para o Fundo de Apoio aos hospitais da UFRJ gerido pela Coppetec, uma das fundações de apoio da universidade. Até o dia 31, já foram arrecadados R$ 334 mil de 509 doadores. No site da Coppetec, também é possível acompanhar a execução das despesas, como a compra de 229 macacões e 180 pacotes de toucas, por R$ 9,9 mil. Qualquer pessoa física ou jurídica pode doar recursos e receberá um termo de doação comprovante, assim como um recibo da Fundação. Nele, o doador poderá escolher se quer ficar anônimo ou não – Banco do Brasil, Agência: 2234-9, Conta:55.620-3, CNPJ : 72.060.999/0001-75.
A policlínica Piquet Carneiro, da Uerj, recebe galões plásticos vazios de 5 e 20 litros. O material será utilizado para o armazenamento de álcool 70° que está sendo produzido pelo Instituto de Biofísica e pela Escola de Química da UFRJ para higienização dos hospitais. A doação pode ser entregue aos vigilantes da policlínica, que fica na av. Marechal Rondon, 381, São Francisco Xavier.

LEITOS NO HU
O Instituto da Criança quer viabilizar 50 leitos de UTI no Hospital do Fundão. A ação visa à reforma de espaço, aquisição de equipamentos e custeio da equipe de atendimento. Após a pandemia, os leitos ficarão de legado para o hospital. O custo estimado de cada um é de R$ 110 mil. O Hospital Universitário responderá pela gestão técnica operacional, enquanto o Instituto da Criança fará a gestão de recursos, monitorando as etapas a fim de prestar contas do que será feito. Doe qualquer quantia para:
Bradesco (banco 237), Agência: 0551-7, Conta Corrente: 0014411-8, CNPJ 02.744.697/0001-30 (Instituto da Criança).

A noite de 31 de março de 2020 terminou com milhares de brasileiros  nas janelas gritando ‘fora, Bolsonaro’ e lembrando o golpe militar que, há 56 anos, empurrou o Brasil para mais de duas décadas de arbítrio.

Os registros são do fotógrafo Fernando Souza

WEB menor p.2 1

WEB menor p.2central

WEB menor p.2 3

WEB menor p.9 terceirizadoAdUFRJ doou cestas básicas para terceirizados do CCMNAtuação conjunta e apoio imediato aos terceirizados, segmento da UFRJ mais fragilizado pela crise gerada pelo coronavírus. Assim podem ser resumidas as primeiras reuniões eletrônicas entre as entidades representativas da UFRJ durante a pandemia, nos dias 27 de março e 1º de abril. “Temos que reforçar nossos laços e denunciar a incapacidade do governo Bolsonaro”, afirmou a presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller.
Os representantes das entidades começaram a consolidar a ideia de um fórum para organizar as atividades de solidariedade e de defesa dos direitos da comunidade universitária. Haverá ação coordenada nos jornais e informativos das entidades em defesa dos terceirizados. E será solicitada uma reunião conjunta com as pró-reitorias de Finanças e de Governança para tratar da situação destes profissionais durante a pandemia.
Representante da Associação dos Trabalhadores Terceirizados (ATTUFRJ), Robson de Carvalho agradeceu especialmente à AdUFRJ pela doação de 30 cestas básicas a funcionários de limpeza do CCMN, na semana passada. Antes da crise do coronavírus, os trabalhadores de limpeza do CCMN já sofriam atrasos nos pagamentos, com três meses sem auxílio transporte e alimentação. Uma situação agora agravada pela saída da empresa prestadora do serviço. Existe uma campanha da associação dos terceirizados para o recebimento de doações pela conta 22.784-6, agência 1517-2 do Banco do Brasil, em nome de Robson de Carvalho.
A associação docente, APG, ATTUFRJ, DCE e Sintufrj também vão organizar encontros semanais para acompanhamento da situação na universidade. Será elaborada uma nota conjunta contra as medidas do governo de corte de bolsas e de salários. “Todo dia, enfrentamos muitas dificuldades com este governo desastroso”, criticou Joana de Angelis, do Sintufrj. Nas redes sociais, o objetivo é construir eventos online e promover a divulgação de cards. “É importante um calendário conjunto e fazer atividades culturais para manter essa comunidade unida”, defendeu a pós-graduanda Kemily Toledo.

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