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Ou seja, com peso igual na votação de professores, estudantes e funcionários. Indicação foi realizada na reunião deste dia 18 de fevereiro. Decisão final será tomada pelo Consuni. Em uma votação marcada por discordâncias, a Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e vice-reitor da UFRJ 2019 aprovou a manutenção da fórmula de paridade ponderada para a consulta à comunidade. Ou seja, com peso igual na votação de professores, estudantes e funcionários. A indicação foi tomada em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (18). A decisão final sobre todas as regras eleitorais será tomada em sessão extraordinária do Conselho Universitário (Consuni), marcada para esta terça-feira, dia 19. A paridade teve o apoio de 18 dos 26 membros presentes na reunião da comissão. Duas outras propostas foram apreciadas: uma consulta com peso de 70% para docentes e 30% divididos entre estudantes e técnicos; ou uma consulta livre, sem utilizar ponderação por segmento. Ambas as propostas receberam quatro votos cada. Não houve abstenções. A UFRJ tradicionalmente faz consultas paritárias e depois envia o resultado ao Colégio Eleitoral — onde a votação tem 70% de docentes. Do Colégio Eleitoral sai a lista tríplice a ser enviada ao presidente da República. Porém, este ano, parte da comunidade acadêmica manifestou o temor de que a consulta paritária seja entendida como contrária à nota técnica emitida pelo MEC em dezembro, determinando que as consultas sigam a mesma ponderação do Colégio Eleitoral. "Não sou jurista nem adivinho, mas estou ciente de que há fatos novos a partir da nota técnica do MEC. E que o parecer da procuradoria é anterior”, pontuou o professor Bruno Diaz, da Biofísica. Vice-presidente da Comissão, Diaz argumentou pela "adesão à legislação existente que é 70/30". "Estamos todos interessados em fortalecer a universidade e evitar uma eventual intervenção", completou. A manutenção da paridade foi defendida, sobretudo, pela representação dos técnicos e estudantes. Representantes dos funcionários ameaçaram se retirar da comissão caso a regra fosse alterada. "Sabemos que argumentos jurídicos também são políticos", disse a técnica-administrativa, Marta da Silva Batista. "O que percebemos é que por trás de muitas falas está o pensamento antigo de que alguns são superiores a outros na universidade". Estudantes da graduação e pós-graduação destacaram o peso da UFRJ para as demais universidades. "Ainda que sejam seguidas todas as exigências do governo, nada garante que uma canetada desça do Executivo. O que nos cabe como a maior federal do país é dar o exemplo", defendeu Otto Hebeda (APG). A formulação de um caminho alternativo entre a paridade e a nota técnica do MEC foi apresentada pelo professor Paulo Laranjeiras da Cunha Lage. "Seria uma pesquisa, uma espécie de mapeamento, separada por segmento, mas sem nenhuma ponderação. O resultado da consulta seria levado ao Colégio Eleitoral para que tomassem a decisão". Para o professor Marilson Santana, da Faculdade Nacional de Direito, a formulação tinha a vantagem de nem se confrontar à nota do MEC, nem destituir a paridade. Calendário Eleitoral A comissão também aprovou o calendário de debates com os candidatos a reitor. Serão seis ao todo, realizados no período de 18 a 27 de março, em locais variados. Veja os debates agendados: - Dia 18/03, às 11h, no CCMN, no campus do Fundão; - Dia 19/03, às 18h, na Praia Vermelha; - Dia 21/03, às 15h, no campus de Macaé; - Dia 25/03, às 10h, no campus de Xerém; - Dia 26/03, às 16h30, na Faculdade Nacional de Direito ou no IFCS; - Dia 27/03, às 11h, no CCS, no Fundão.

Depois de uma semana intensa de negociações, a Frente Ampla criada na UFRJ continua buscando nomes para tentar chegar a uma chapa única  para disputar a reitoria. A Frente Ampla Democrática e Solidária surgiu como um movimento em defesa da  maior universidade federal do país num momento em que a universidade pública brasileira é alvo de ataques. A Frente se organizou a partir de um documento com 20 pontos consensuais sobre a universidade. Entre eles, a defesa da democracia, da autonomia universitária e do ensino público. Na próxima semana, deve ser aprovado também um documento programático a ser abraçado por quem se candidatar à reitoria em nome da Frente. A comissão encarregada de consolidar o documento final ainda está recebendo propostas, e quem quiser colaborar pode enviar sugestões para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Carta da Diretoria da Adufrj reafirma compromisso em nome da democracia e da autonomia universitária. A expressão autonomia das instituições de ensino e pesquisa, cunhada no contexto da redemocratização,  tem um sentido  forte: necessidade de orientar os esforços do país na área da educação e ciência, tecnologia e inovação para um desenvolvimento social democrático, uma inserção internacional altiva.  Para assegurar autonomia foram desencadeadas inúmeras estratégias para ampliar a participação das comunidades envolvidas com a produção e difusão de conhecimentos, entre as quais o fortalecimento e ampliação da presença de estudantes e servidores técnico-administrativos em  conselhos, colegiados  e realização de consultas para dirigentes de universidades e institutos de pesquisa. A expansão do acesso  à educação, inclusive superior e da capacidade instalada de pesquisa no país, evidenciou acertos da  autonomia conjugada com efetivação de direitos sociais. Essa trajetória não foi linear, mas conformou uma tendência virtuosa marcada pelo crescimento simultâneo, embora insuficiente,  de investimentos públicos em educação e CT&I. Com a vitória eleitoral de forças políticas favoráveis ao corte de recursos para políticas públicas,  afirmação de antagonismo entre educação básica e universitária e ameaças às liberdades individuais e identitárias, inclusive de cátedra, a necessidade de defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, passa a ser prioridade máxima para professores e pesquisadores. A AdUFRJ, desde o ano passado, desencadeou a campanha UFRJ Sempre e desde o início do ano participou de diversos  fóruns de debates sobre o processo eleitoral para a sucessão da reitoria. Nossa preocupação é assegurar a preservação da autonomia em todos os seus sentidos. Compreendemos que a UFRJ tem plenas condições para encontrar alternativas unitárias na condução do processo eleitoral e sobretudo após a sucessão que impeçam  prejuízos adicionais ao ensino, pesquisa e extensão.  Sugerimos que a busca pela  unidade não se confunda com restrição ao debate e explicitação de divergências. Pelo contrário, consideramos que a  unidade requer diálogo, compreensão de diferenças e busca de convergências  possíveis em torno da defesa da UFRJ. A AdUFRJ, como seção sindical dos docentes da UFRJ, não manifestará   preferências de nomes para reitor(a). Nossa contribuição para o processo eleitoral é e será necessariamente modesta. Consiste no estímulo ao pensamento crítico sobre o contexto político-econômico e cultural no qual a UFRJ se insere e na difusão de reflexões e informações para seus associados a respeito das eleições. Diretores da AdUFRJ e o Boletim da entidade mantêm duas ordens de compromissos: rejeição a quaisquer ameaças às liberdades de expressão e plena participação em iniciativas de defesa da autonomia da UFRJ. No início do semestre iremos comemorar os 40 anos de existência da AdUFRJ. Reafirmaremos a importância dos professores e pesquisadores de uma das mais importantes universidades do país, que ao longo dessa história, souberam afirmar e renovar a unidade por meio do debate.  

A Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e sub-reitor da UFRJ 2019 aprovou a indicação de realização de segundo turno na consulta à comunidade acadêmica, em caso de nenhuma chapa alcançar a maioria absoluta no primeiro turno. A Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e vice-reitor da UFRJ 2019 aprovou a indicação de realização de segundo turno na consulta à comunidade acadêmica, em caso de nenhuma chapa alcançar a maioria absoluta no primeiro turno. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta sexta-feira (15), mas terá de ser votada ainda na sessão extraordinária do Consuni marcada para a próxima terça-feira, 19 de fevereiro, onde todas as regras da consulta serão definidas. A realização de segundo turno foi a primeira regra votada pela Comissão. O grupo se reuniu pela primeira vez na última segunda-feira (11), com mais de um  mês de atraso. A comissão deveria ter sido instalada no dia 20 de dezembro pela reitoria, mas houve atraso na indicação dos nomes e só agora o grupo teve condições de iniciar o trabalho. A comissão aprovou também o calendário eleitoral. A inscrição de candidaturas deve ocorrer nos dias 20 e 21 de fevereiro. A  campanha será de 22 de fevereiro a 1º de abril. A votação no Colégio Eleitoral para a formação da lista tríplice com os nomes que serão submetidos ao presidente da República foi mantida em 30 de abril.   Paridade em debate A comissão discutiu, mas não votou, o tema da paridade na consulta à comunidade. Alguns integrantes manifestaram preocupação em relação à nota técnica do MEC que exige, nas consultas, a mesma proporção de 70% de docentes do Colégio Eleitoral. A UFRJ faz consultas paritárias, com peso igual para todos os segmentos desde a escolha do reitor Horácio Macedo em 1985.  O assunto será o primeiro a ser abordado na próxima reunião da comissão, na segunda-feira (18). A professora Maria Cristina Miranda, diretora do CAp, foi eleita presidente da comissão por 11 votos a favor e 10 no professor Bruno Diaz (Biofísica). Ocorreram  duas abstenções. Diaz ficou com a vice-presidência da comissão. Cristina Miranda reforçou o respaldo legal do processo. “Começamos a reunião com as resoluções já aprovadas pelo Consuni que tratam do tema”, avaliou.  “É muito importante que a comunidade universitária saiba que a Comissão faz apenas uma consulta política. O colégio eleitoral é a instância que, de fato, realiza o processo eleitoral. E ele está de acordo com a nota técnica”.  

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres. O presidente Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. As mudanças foram anunciadas na quinta-feira passada. No próximo dia 20, o governo envia a totalidade da proposta de Reforma para o Congresso. A idade mínima de aposentadoria para professores e outros profissionais com regras especiais como, policiais federais e civis e trabalhadores rurais, será a mesma para homens e mulheres. No caso dos professores e professoras, será 60 anos e nos policiais, 55. Já os trabalhadores rurais poderão requerer o benefício com 60 anos. A equipe econômica de Bolsonaro argumenta que, em outros países, não há diferenciação por gênero nas aposentadorias especiais. Outra medida polêmica já divulgada é a criação de um sistema de capitalização, defendido arduamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes Com esse sistema, cada trabalhador contribuirá individualmente para sua própria aposentadoria, por meio de instituições privadas. Não haverá contribuição patronal nem quaisquer garantias de recebimento de aposentadoria digna no futuro. O exemplo citado por Guedes é o Chile, onde 90% dos aposentados recebem menos de um salário mínimo. Outro país latino-americano que adotou esse modelo foi o México, onde há uma intensa informalidade. Muitos trabalhadores mexicanos não conseguem contribuir para o sistema, e ficam sem o benefício ao atingir a idade mínima para aposentadoria, que no país é 65 anos. Segundo reportagem da Carta Capital, 77% dos idosos do México estão nessa situação. PEDÁGIO Para quem estiver a dois anos da aposentadoria na data da aprovação da retorma, a proposta do governo permite a possibilidade também se aposentar por tempo de contribuição de 30 anos (mulher) e 35 anos (homem) sem idade mínima, com pagamento de pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição que falta para requerer o benefício. No caso dos servidores, que já precisam atingir idade mínima de aposentadoria, de 55 anos (mulher) e 60 anos (homem), a regra partirá dessas idades com acréscimo de meio ponto a cada ano, até atingir os 62/65 anos. Eles terão ainda a opção do sistema de pontos, residente Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. As mudanças foram anunciadas na quinta-feira passada.

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