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A Adufrj começou a discutir uma campanha para conquistar mais filiados. Pela proposta, divulgada na Assembleia Geral do dia 13, docentes que entraram na universidade a partir de 1º de janeiro de 2013 pagariam alíquotas menores para se sindicalizar. A contribuição mensal começaria em 0,2% sobre o salário bruto e cresceria de forma gradual até 0,8%. Kelvin Melo e Fernanda da Escóssia A Adufrj começou a discutir com os professores uma campanha para conquistar mais filiados. Pela proposta, divulgada na Assembleia Geral do dia 13, docentes que entraram na universidade a partir de 1º de janeiro de 2013 pagariam alíquotas menores para se sindicalizar. A contribuição mensal começaria em 0,2% sobre o salário bruto e cresceria de forma gradual, a cada dois anos, até o patamar atual, de 0,8%. A medida também seria aplicada aos ingressantes do período já filiados à Adufrj. Neste caso, a perda imediata de arrecadação mensal seria de cerca de R$ 20 mil, compensada futuramente com a ampliação da base. A Adufrj tem hoje 3.600 associados. O período a partir de 2013 foi escolhido para contemplar docentes que perderam direitos em comparação com os mais antigos. Ingressaram (ou vão ingressar) em nível inicial da carreira, independentemente da titulação, de acordo com a Lei do Magistério Federal, e já estão submetidos ao teto do regime geral da Previdência Social quando forem se aposentar. A iniciativa da direção busca fortalecer a Seção Sindical diante dos ataques à universidade pública. “Nossa profissão, tal como conhecemos, com ensino, pesquisa e extensão, está sob ataque. Querem replicar o modelo que cria um taxímetro, no qual o professor é só horista”, afirma o professor Felipe Rosa, diretor da Adufrj. Diretor do Andes e professor da FAU, Cláudio Ribeiro divergiu da proposta. Baseado em pesquisa anterior do Andes em várias universidades, observou que a alíquota não é o maior obstáculo à sindicalização. Já a diretoria da Adufrj entende que a situação é diferente na UFRJ: “Muitos colegas dizem que não se filiam por causa do valor da alíquota. Mas estamos iniciando o debate. Não quer dizer que a proposta esteja fechada”, resumiu a presidente da Adufrj, professora Maria Lúcia Werneck. Aprovada para o Instituto de Física, Camilla Codeço não tomou posse, mas já decidiu se sindicalizar. “É fundamental estarmos juntos para fazer as coisas acontecerem”. Lutar por melhores condições de trabalho dos professores, para ela, é o maior desafio do sindicato.   AÇÃO JUDICIAL PARA DOCENTES DO CAp A Assembleia do dia 13 autorizou uma ação judicial para beneficiar professores do Colégio de Aplicação. A Lei do Magistério Federal, de 2012, instituiu o chamado Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC, possibilitando que o pagamento de gratificação aos docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico não se dê apenas pela titulação formal. O objetivo da ação é conquistar o RSC para docentes aposentados antes da vigência da lei, com efeito retroativo. Os professores Maria Lúcia Werneck (delegada), Felipe Rosa, Ligia Bahia, Tatiana Sampaio, Cristina Miranda, Regina Pugliese e Luis Acosta (observadores) vão representar a Adufrj no 63º Conad do Andes, em Fortaleza (CE), no fim do mês.   _____ (colaborou Elisa Monteiro)

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, completam três meses hoje sem que culpados tenham sido punidos. A Adufrj cobra investigação e questiona: Quem matou Marielle e Anderson? Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, completam três meses nesta quinta-feira, 14, sem que culpados tenham sido punidos. Ainda não se sabe quem são os assassinos nem o que motivou o crime. A Adufrj mais uma vez manifesta solidariedade às famílias de Marielle e Anderson e se junta à sociedade civil na cobrança por investigação. É preciso repetir as perguntas: Quem matou Marielle Franco? Quem mandou matar? Por que mataram Marielle Franco?

Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, o professor Ildeu Moreira recebeu a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria do parlamento fluminense O professor Ildeu Moreira recebeu a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio, em nome da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Uma cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira (12), homenageou os 70 anos da entidade científica. "Com essa medalha, a Casa espera alcançar com seu reconhecimento desde os novos cientistas, grandes pesquisadores, até os mais altos dirigentes das instituições científicas", destacou o deputado Comte Bittencourt, presidente da Comissão de Educação da Alerj, antes de entregar a medalha ao presidente da SBPC. Dirigentes das universidades, fundações, institutos de pesquisa e entidades científicas participaram da solenidade. Temas como financiamento e desenvolvimento do estado dominaram as falas. “Não existe projeto de país em que as palavras educação e ciência não estejam", enfatizou Ildeu Moreira.

Uma peça nova chama a atenção de quem passa pelo Parque Tecnológico da UFRJ: lixeiras de plástico destinadas a receber Machismo, Racismo e LGBTfobia. Uma peça nova chama a atenção de quem passa pelo Parque Tecnológico da UFRJ: lixeiras de plástico destinadas a receber Machismo, Racismo e LGBTfobia. As lixeiras são na verdade uma peça da Galeria de Arte a Céu Aberto, instalada no Parque no ano passado, sempre com criações dos alunos da Escola de Belas Artes. Na semana passada foram instaladas mais quatro peças artísticas no Parque. As lixeiras foram criadas pelo aluno Thales Valoura. Perto da lixeira há pedaços de papel para que quem estiver passando escreva ali seus preconceitos e jogue todos no lixo.

A UFRJ receberá apenas 171 das 288 bolsas solicitadas dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Os resultados iniciais do edital saíram em 29 de maio. No último edital do Pibid, em 2013, a UFRJ teve 240 bolsas, que duravam quatro anos. O programa oferece apoio a alunos dos cursos de formação de professores, como Pedagogia, Letras e todas as licenciaturas. Segundo a coordenadora institucional do Pibid na UFRJ, Danielle Menezes, a Capes não esclareceu como será a distribuição das bolsas. Segundo ela, a tendência, caso a universidade possa decidir, é atender a todos os núcleos do programa. A definição deve sair nas próximas duas semanas. As bolsas, no valor de R$ 400 mensais, começam em 1º de agosto e duram 18 meses. Danielle Menezes destacou mudanças significativas. Cada professor vai orientar, em vez de cinco, 24 estudantes, o que demanda mais trabalho do docente coordenador. O edital também dá mais poderes para as Secretarias Municipal e Estadual de Educação, que passarão a indicar as escolas – escolha antes feita pelas universidades.

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