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O primeiro debate entre os candidatos à reitoria está marcado para o auditório Roxinho do CCMN na quarta-feira (5), às 16h. Concorrem a chapa 10, “UFRJ para Todos: Autonomia, Inclusão e Inovação” — formada pelos professores Roberto Medronho, para reitor, e Cássia Turci, para vice-reitora — e a chapa 20, “Redesenhando a UFRJ: Democracia, Autonomia e Diversidade” — formada pelos professores Vantuil Pereira, para reitor, e Katya Gualter, para vice-reitora.
Depois de seis debates (confira o calendário abaixo), a comunidade universitária terá entre os dias 25 e 27 de abril para votar. No dia 28, ocorre a apuração. Depois, os integrantes dos conselhos superiores da UFRJ se reúnem para compor o Colégio Eleitoral, que vai elaborar a lista com três nomes para o cargo de reitor e três para vice-reitor. O documento será apreciado pelo presidente Lula.


5/4, 16h
Auditório Professor Horácio Macedo (Auditório Roxinho), no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), Fundão.

11/4, 12h
Salão Pedro Calmon,
no Palácio Universitário,
campus Praia Vermelha

12/4, 15h
Auditório do Bloco B (Centro Multidisciplinar de Macaé)

13/4, 16h
Salão Nobre da Faculdade
de Direito (Centro)

18/4, 10h
Bloco A do campus
Duque de Caxias

19/4, 16h
Auditório Rodolpho
Paulo Rocco (Quinhentão),
do Centro de Ciências
da Saúde, campus Cidade
Universitária

WhatsApp Image 2023 03 30 at 20.18.47 1Por aclamação, em sua sessão ordinária de quinta-feira passada (23), o Conselho Universitário da UFRJ aprovou a concessão da Medalha Minerva do Mérito Acadêmico às professoras Doris Rosenthal, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) e Yocie Yoneshigue Valentin, do Instituto de Biologia (IB).
A professora Doris Rosenthal é graduada em Medicina pela antiga Universidade do Distrito Federal (atual Uerj), em 1957, e defendeu seu doutorado em Ciências Biológicas na UFRJ em 1975. Em 1977, entrou na UFRJ como professora adjunta do IBCCF, permanecendo até a aposentadoria, em 2002. Entre suas colaborações mais notáveis, destacam-se as pesquisas no Laboratório de Fisiologia Endócrina (LFEDR), que hoje leva seu nome.
A ex-reitora Denise Pires de Carvalho, que assumiu neste terceiro governo Lula a Secretaria de Educação Superior do MEC, é uma das orientadas da professora Doris, que foi uma das fundadoras da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e é membro honorário da Academia Nacional de Medicina.
Já a professora Yocie Yoneshigue Valentin é graduada em História Natural pela então Universidade do Brasil (atual UFRJ), em 1964. Em 1985, obteve o título de doutora em Oceanografia Biológica pela Universidade do Mediterrâneo de Marselha, na França. É pioneira no estudo do uso de algas marinhas como fonte de fármacos.
Yocie foi presidenta da Sociedade Brasileira de Ficologia (SBFic) e iniciou suas atividades docentes na UFRJ em 1992, como professora adjunta no Instituto de Biologia, onde lecionou e coordenou pesquisas até se aposentar, em 2005. É membro do Comitê Nacional para Pesquisas Antárticas (Conapa) e professora bolsista de produtividade sênior em pesquisa do CNPq.

Em aula magna na Coppe, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou algumas boas novas para a comunidade científica. Uma delas, um edital criado para celebrar o 8 de Março. “Queremos fomentar a participação de mulheres em áreas tecnológicas”, justificou a ministra. O edital do CNPq, de R$ 100 milhões, será voltado a escolas e universidades que tenham projetos de incentivo a meninas e mulheres nas ciências exatas. Outro anúncio é a criação do Centro Nacional de Vacinas, em parceria com a UFMG, para investigar doenças consideradas negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde. “Se nós não investigarmos uma vacina para a doença de Chagas, quem desenvolverá?”, questionou Luciana Santos. Outro anúncio foi o acordo de cooperação que será firmado na próxima semana entre o presidente Lula e o governo chinês para a construção de um satélite. O objetivo é dar um salto qualitativo no monitoramento do desmatamento na Amazônia.

O reitor Carlos Frederico Leão Rocha anunciou no Conselho Universitário desta quinta-feira (23) que todas as bolsas acadêmicas da UFRJ passarão de R$ 400 para R$ 700. O valor é correspondente ao das bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do CNPq, reajustadas pelo governo Lula no mês passado. “As bolsas da UFRJ direcionadas ao Pibic já serão reajustadas imediatamente. As bolsas referentes à monitoria e à extensão só estão aguardando a autorização do orçamento suplementar”, disse. “Uma vez que tenhamos a autorização, vamos pagar as bolsas em R$ 700 retroativamente”, garantiu. Apenas para as bolsas acadêmicas, o reajuste significará um aumento de custos para a UFRJ em R$ 12 milhões ao ano, informou o pró-reitor de Finanças, Eduardo Raupp. “Exatamente por isso resolvemos aguardar a suplementação orçamentária antes de comprometer esses recursos”, justificou.
A sessão do Consuni também aprovou as emerências dos professores Moacir Gracindo Soares Palmeira, Elba Pinto da Silva e Djalma Mosqueira Falcão.

Queremos compartilhar uma rara sensação de contentamento, artigo em extinção entre os que teimam em atuar na arena sindical. Sim, estamos contentes. Na sexta-feira, 17 de março, a diretoria da AdUFRJ realizou um bem-sucedido evento, tanto pelo tamanho da audiência quanto pelo ineditismo da proposta. Oferecemos um café da manhã para parlamentares e professores no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

O encontro lotou o auditório e reuniu dois grupos sedentos de interlocutores. De um lado, docentes das mais diversas áreas ansiosos para mostrar a relevância de suas pesquisas, e assim obter apoio político e orçamentário do Parlamento. Do outro, deputados federais e estaduais interessados em entrelaçar seus mandatos com a universidade e assim, com a força da Ciência e da Cultura, robustecer suas causas.

Esse amálgama entre universidade e Parlamento é, para nós da diretoria da AdUFRJ, uma das vertentes das novas formas de luta sindical que tanto bradamos há mais de cinco anos. Não é uma luta engravatada, presa aos carpetes de Brasília. É uma aliança que entende o Legislativo como espaço de disputa e os professores como agentes fundamentais de mudança social. Passa pelo Congresso — ainda que não se limite a ele — toda a discussão orçamentária da universidade e do financiamento da produção de C&T. Também está ali o embate sobre o servidor público, nossos aumentos e nossas aposentadorias.

Estamos empenhados para que o café da manhã da última sexta-feira se repita mais e mais. Já fazemos iniciativas semelhantes no Observatório do Conhecimento, e agora queremos trazer para o enfoque local essa mesma abordagem. Aproveitamos para a agradecer a cada colega que doou seu tempo e disposição para dividir conosco suas expectativas e histórias naquela manhã.

A universidade é talhada nessa força, a do diálogo de saberes, e do compromisso com a transformação social, missão nobre e explicitada, por exemplo, na exposição Futuros da Baía de Guanabara, na Casa da Ciência. A importante iniciativa do Fórum de Ciência e Cultura foi inaugurada essa semana e ilustra a página 8 deste jornal.

Terminamos a edição com a Ciência e começamos com a política. A página 3 trata da eleição para reitor, marcada para os dias 25, 26 e 27 de abril. Esperamos que a campanha entre os dois candidatos seja parecida com o nosso café da manhã — fértil em propostas, e respeitosa nos debates.
Boa leitura!

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