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As pesquisas que revelaram ao mundo o Cais do Valongo, na zona portuária do Rio, foram realizadas por um grupo de arqueólogos da universidade. “Uma pesquisa da UFRJ, com a chancela da instituição”, enfatiza a professora Tânia de Andrade Lima, do Museu Nacional, que liderou a equipe nas escavações. Como se sabe, essa porta de entrada de africanos para a escravidão no Brasil foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em julho. O Cais do Valongo é o tema do vídeo da série UFRJ é 100, no ar nas redes sociais. O programa produzido pela Adufrj mostra a excelência da universidade em diversas áreas do conhecimento. A professora Gláucia Seni, arqueóloga da equipe de Tânia Andrade, diz que a descoberta do Cais do Valongo teve significado especial para os estudos da arqueologia da diáspora africana. “Foram mais de duas mil contas de colares encontrados”, destaca. Mãe Celina, presidente do Centro Cultural Pequena África, convocada pela equipe da UFRJ para auxiliar na identificação das peças encontradas, se emociona. “Vivo um grande encontro como mulher negra e ativista cultural na região”.

Painel eletrônico que mede o corte de gastos em educação, ciência e tecnologia foi instalado, dia 9, à vista dos parlamentares. Mídia local deu ampla divulgação à inauguração do equipamento A inauguração do Tesourômetro de Brasília, no dia 9, gerou grande repercussão na imprensa local. O medidor dos cortes nos orçamentos da educação, ciência e tecnologia federais foi instalado no Plano Piloto, no caminho dos parlamentares entre o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e o Congresso Nacional. A cada minuto, são R$ 8 mil a menos nas áreas. Desde 2015, R$ 11,7 bilhões deixaram de ser investidos. Carlos Frederico Rocha, vice-presidente da Adufrj, afirmou que a instalação do Tesourômetro no Distrito Federal é mais uma forma de sensibilizar os parlamentares quanto à necessidade urgente de mais investimentos para educação, ciência e tecnologia. “A Lei Orçamentária Anual está para ser votada e o Tesourômetro ajuda, também, a pressionar deputados e senadores para ampliar os recursos”, disse. O medidor faz parte da Campanha Conhecimento sem Cortes, organizada pela Adufrj, em parceria com sindicatos de universidades e com instituições nacionais de pesquisa e ensino, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Academia Brasileira de Ciências e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos. No site www.conhecimentosemcortes.org.br, você pode acompanhar em tempo real as tesouradas no orçamento e assinar a petição que será entregue no Congresso Nacional entre setembro e outubro. Até o momento, mais de 74 mil pessoas subscreveram o documento. Veja a repercussão na imprensa: G1 Brasília https://goo.gl/gdkEww R7 Notícias http://noticias.r7.com/distrito-federal/jornal-de-brasilia/setor-publico-e-privado-07082017 Sintfub https://goo.gl/nkYkrq Jornal de Brasília https://goo.gl/8B13fN Correio Braziliense/ Eu Estudante https://goo.gl/ABTLYn Rede Brasil Atual https://goo.gl/MEj7Wu Blog do Servidor https://goo.gl/DvenfE Eu-Estudante https://goo.gl/NgA6Gh Tele.Síntese https://goo.gl/yBTFrh Brasil de Fato https://goo.gl/Nd2Nkn

No entendimento do Tribunal, o índice de 1989 já foi absorvido pelos reajustes posteriores na carreira e não deveria mais ser pago. Reitoria está sendo pressionada a cumprir a determinação O Tribunal de Contas da União avisou ao reitor Roberto Leher que irá deteminar o corte dos 26,05% (Plano Verão) dos salários de professores e servidores da UFRJ. No entendimento do TCU, o índice de 1989 já foi absorvido pelos reajustes posteriores na carreira e não deveria mais ser pago. A reitoria está sendo pressionada a cumprir a determinação, sob pena de possível multa contra Roberto Leher. O reitor foi ao TCU, em Brasília na quinta-feira, 3 de agosto. A assessoria jurídica da Adufrj está elaborando a defesa em parceria com a reitoria e aguarda o parecer do ministro relator do processo, Vital do Rêgo Filho. “Havendo decisão desfavorável para os professores, vamos tomar todas as medidas legais cabíveis”, disse a advogada Ana Luísa Palmisciano. A princípio, os docentes que fazem parte da ação movida pela Adufrj em 1989 estão com o direito assegurado por conta de decisão do Tribunal Regional do Trabalho, em 1993, e reafirmada em 2015. Cerca de 13 mil pessoas na UFRJ correm o risco de perder parte de seus salários. Entre professores, são 968 ativos e 2.167 aposentados, segundo os cálculos da reitoria. Os técnicos somam 5.335 ativos e 4.361 aposentados ameaçados. Na última reunião do Conselho Universitário (Consuni), na quinta-feira, 10, o reitor afirmou que trabalha para a manutenção do índice para todos. “Os 26,05% resultam de atos legais e legítimos. Já apresentamos um primeira defesa dos pagamentos. Trabalhamos de maneira dialógica com os sindicatos de técnicos e de professores”, garantiu Leher. Agnaldo Fernandes, pró-reitor de Pessoal, informou que a UFRJ prepara um memorial com todo o histórico que garantiu o percentual aos servidores e professores. “Na reunião que tivemos com o ministro Vital do Rêgo Filho, deixamos claro que se trata dos salários das pessoas. Um direito conquistado há 30 anos e que está congelado desde 2006”, explicou. “Já apresentamos documentação mostrando que há decisão favorável do Tribunal Regional do Trabalho pela manutenção dos pagamentos", completou. Ameaça constante Há quase três décadas, os servidores da UFRJ amargam insegurança em relação aos 26%. Em 2006, o índice foi congelado e novos servidores não tiveram mais acesso ao ganho. Dois acórdãos do TCU, de 2005 e de 2012, previam a revisão do índice a fim de regularizar e extinguir gradativamente a rubrica. Até hoje essa revisão não foi realizada e os pagamentos continuam. A assessoria de imprensa do TCU afirmou que os ministros não concedem entrevistas sem que o processo esteja na pauta da Sessão Ordinária do Tribunal. Não há data confirmada para que o tema volte à pauta.

Fotos: Divulgação
O campo da Educação Física na Praia Vermelha recebe amanhã (12), a partir das 17h, o espetáculo “Diversos são Quixote”. É a mais nova obra do projeto de extensão Dança para todos, que congrega alunos, pacientes de saúde mental e pessoas com deficiências. A trupe de 20 participantes usa a obra clássica de Miguel de Cervantes como fio condutor para discutir questões da atualidade que mexem com o grupo. “É uma releitura”, explica a diretora da peça e professora da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, Marta Bonimond.  “Usamos notícias de jornal, entre outros materiais sobre a realidade atual”. O tema da inclusão a partir da universidade tem destaque. “O ápice do espetáculo é a passagem do duelo com os moinhos de vento, representados pelos bailarinos. Dom Quixote grita: ‘Temos que derrubar os muros que separam a universidade da sociedade’”, conta Marta. “Representa tudo em que acreditamos, que a UFRJ não deve ser excludente”. A docente avalia que o sucesso do grupo está exatamente na superação das barreiras. “As pessoas dizem que nosso trabalho é inclusivo. Mas a verdade é que apenas não excluímos ninguém”, brinca Marta. Ela defende que “a dança é para todos, inclusive para quem não pode ver ou tem problemas psíquicos”. E completa: “Nessa sociedade excludente, todos que não estão adaptados acabam se sentindo desajustados. Deve ser por isso que as pessoas se sentem acolhidas no grupo”. Entrada franca A peça “Diversos são Quixote”, liberada para toda as idades, já foi encenada na Cinelândia e na Vila Residencial. Na Praia Vermelha, os organizadores vão recolher doações para estudantes do alojamento, em dificuldades após o recente incêndio. A entrada é franca.  

A campanha Conhecimento Sem Cortes inaugurou dia 9, em Brasília, mais um tesourômetro. O painel eletrônico foi instalado numa via que liga o aeroporto ao Congresso. Bem à vista dos parlamentares A campanha Conhecimento Sem Cortes inaugurou na quarta-feira (9), em Brasília, um estratégico tesourômetro. O painel eletrônico que mostra, minuto a minuto, os cortes na Educação e na Ciência desde 2015, foi instalado numa via que liga o aeroporto ao Congresso. Bem à vista, portanto, dos parlamentares que vão votar o orçamento de 2018. Carlos Frederico Leão, professor do Instituto de Economia e vice-presidente da Adufrj, explicou, em um debate realizado na Universidade de Brasília, os cálculos que movem o tesourômetro: instituições federais de ensino superior, Capes e Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações estão perdendo cerca de R$ 500 mil por hora ou R$ 8 mil por minuto em comparação com o orçamento de 2015. A cifra já ultrapassou R$ 11 bilhões. Ele destacou que o governo tem o dinheiro para aplicar nestas áreas: “É uma questão de prioridade. Este mês, para não ser impedido, Temer destinou R$ 8 bilhões para o agronegócio”. Vírgilio Arraes, presidente da Associação dos Docentes da UnB — outra entidade envolvida na criação da campanha Conhecimento sem Cortes e seus tesourômetros —, destacou a iniciativa: “A ideia é materializar como é o impacto cotidiano nas universidades, a fim de envolver a sociedade e a população em geral.”, explicou. O painel do Distrito Federal é o terceiro: já existem outros na UFRJ e na UFMG. Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, pontuou a importância do desenvolvimento científico para a soberania nacional. “A gente não tem projeto de nação, se não tiver projeto para Ciência e Tecnologia”, disse. Tamara Naiz, presidente da Associação Nacional de Pós Graduandos ( ANPG), tratou das consequências dos cortes para estudantes bolsistas. “Bolsa é mais que um direito; é uma necessidade num país que ainda convive com tanta desigualdade”, disse. Novos apoios O debate de inauguração do tesourômetro de Brasília contou com a presença de novas apoiadoras da campanha: a Academia Brasileira de Ciências e as entidades sindicais Andes e Proifes. Márcia Barbosa, membro titular da ABC, usou uma história familiar para criticar os cortes orçamentários. “Minha avó era pobre e sustentava os filhos com o trabalho de costureira. Em tempos de dificuldade, ela economizava muita coisa na casa, mas nunca vendeu sua máquina de costura. O Brasil está vendendo suas máquinas de costura.” Flavio Silva, vice-presidente do Proifes e professor de Goiás, falou dos impactos de cortes também na esfera estadual. “A Fapeg diminuiu em 90% os editais. Projetos aprovados em 2015 ainda não tiveram recursos liberados”. Epitácio Macário, 3º tesoureiro do Andes, elogiou o tesourômetro. “A ideia é muito bem vinda”. Macário observou, no entanto, que a comunidade científica também precisa abraçar outras campanhas. “Precisamos lutar contra a PEC do fim do mundo e contra as reformas previdenciária e trabalhista.”, finalizou. Representando a reitoria da UnB, o chefe de gabinete Paulo César pontuou que a mobilização precisa ir além do meio acadêmico. “Precisamos que a sociedade compreenda o atraso que essa política (de contingenciamento) representa”.

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