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Deputado desarquiva PL que pode restringir acesso a bolsas

SerafiniDeputado Flavio Serafini critica projeto de lei sobre bolsas da Faperj. Foto: InternetVoltou à tramitação, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o projeto de lei 3.282/2014, de autoria do deputado estadual Edson Albertassi (PMDB). O PL determina critérios para a concessão de bolsas de estudos pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O problema é que, conforme noticiado no Jornal da Adufrj nº 876, várias entidades, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Associação Nacional de História, consideram seu conteúdo uma ameaça à liberdade acadêmica.

O projeto de lei, enviado em 12 de dezembro à Comissão de Constituição e Justiça da Alerj, acabou devolvido à Secretaria Geral da Mesa Diretora por definição do regimento interno, para todas as propostas em tramitação, ao fim de uma legislatura. Mas Albertassi desarquivou o PL no dia 27 de fevereiro. O relator, na CCJ, agora será o deputado Domingos Brazão, também do PMDB.

Mas, para além das entidades científicas e sindicais da área da Educação, o PL também vai sofrer oposição dentro da própria Alerj. Para o deputado Flavio Serafini (PSOL), o projeto deve ser visto com bastante preocupação, “pois sua aprovação consolidaria uma concepção tecnicista e utilitarista da pesquisa científica, debilitando sua função social com objetivo de subordiná-la aos interesses administrativos do governo estadual, debilitando sua função social e sua autonomia científica”.

Serafini discute, ainda, as restrições de ordem financeira impostas à pesquisa no Rio:   “O que a Faperj precisa, prioritariamente, é de mais recursos, pois neste ano de 2015 seu orçamento é de apenas 0,59%, e deveria ser, no mínimo, de 2% da receita do governo do estado. Além disso o governo já tem instrumentos para estimular a produção científica para áreas que considere importantes, basta lançar editais específicos. Esta proposta, portanto,  não tem nenhum cabimento”, afirmou. (Silvana Sá)

Eu tô na luta!

O grito ensurdecedor de 20 mil trabalhadores da rede pública de ensino do Paraná ecoou no estádio da Vila Capanema, em Curitiba 

Acossados por medidas do governo Beto Richa (PSDB), que pretende impor ajustes por meio de confisco de direitos, professores e funcionários das escolas da rede pública do Paraná escreveram na quarta-feira, 4 de março, um momento marcante da sua greve geral – movimento deflagrado desde 7 de fevereiro. No estádio do Paraná Clube (foto), no bairro Rebouças, uma assembleia gigante mobilizou pelo menos 20 mil pessoas, de acordo com o sindicato da categoria.  O bordão “eu tô na luta” deu o ritmo da reunião de massa, ao funcionar como uma ruidosa senha para decidir sobre a continuidade da greve. Até o fechamento da edição, o movimento alcançava praticamente 100% das escolas estaduais, apesar do cerco do Executivo, que rompeu o diálogo, e da Justiça, que determinou o fim da greve. O vigor do pessoal da educação pública do Paraná é uma referência neste momento em que a educação pública é golpeada fortemente. Na UFRJ, a falta de pagamento dos terceirizados impõe alteração no calendário acadêmico (assunto principal desta edição do Jornal da Adufrj); Na Uerj, só com uma empresa de serviços, a dívida ultrapassa os R$ 15 milhões. O Colégio de Aplicação da instituição não reiniciou as aulas por falta de professores.
 
Mulheres
MST ocupa Suzano
Cerca de mil mulheres do MST e militantes de movimentos sociais do campo e da cidade dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ocuparam, na manhã de quinta-feira (5), a empresa FuturaGene Brasil Tecnologia Ltda., da Suzano Papel e Celulose, no município de Itapetininga, em São Paulo.
A ação fez parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas para denunciar os males de uma possível liberação de eucalipto transgênico, que seria votada no próprio dia 5 na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) – devido à pressão, o assunto foi retirado da pauta. 
O local da ocupação é onde estão sendo desenvolvidos os testes com o eucalipto transgênico, conhecido como H421.
DIVISAO
Nas últimas semanas, diversos especialistas vêm alertando que a liberação comercial dessa variedade interessa apenas à empresa beneficiada por esse processo, a FuturaGene/Suzano.
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Segundo eles, o aumento da produtividade em torno de 20% decorrentes do plantio do eucalipto transgênico desconsidera os riscos de possíveis problemas ambientais e de saúde, além de afetar a produção de mel nacional. (Fonte: MST)

Ato critica ataques à Saúde pública

Manifestação ocorreu no último dia 6, no Centro do Rio

Samantha Su. Estagiária e Redação

Diversos sindicatos, partidos e movimentos sociais e estudantil participaram do Ato Nacional contra a Privatização da Saúde no último dia 6, na Praça da Cruz Vermelha, Centro do Rio. A atividade faz parte do calendário de lutas estabelecido pela Reunião Ampliada de Servidores Federais, no início de fevereiro.

Diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, Eduardo Côrtes denunciou o sucateamento da Unidade, durante o ato. Segundo ele, o HUCFF funciona com menos da metade de sua capacidade. Ele denunciou que as direções de HUs sofreram pressão para aderir à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), proposta privatizante do governo para o setor. Côrtes defendeu a autonomia universitária para melhorar a gestão dos hospitais.

O presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, participou da manifestação e criticou os ataques aos direitos sociais dos trabalhadores: “Os ataques serão respondidos com mobilização, que começa com a brava luta dos professores e técnicos do Paraná e caminha hoje contra a privatização dos hospitais por uma saúde pública, gratuita e de qualidade”, afirmou, em referência à greve dos educadores no Sul do país.

Confira mais imagens do ato aqui

Charles Brasil, coordenador da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), condenou o ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma Rousseff “nas costas dos trabalhadores”. 

Voltando do 34º Congresso, por Diego Novaes


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