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Sala de informática do alojamento foi reaberta

No último dia 28, uma semana após o Consuni extraordinário que deliberou sobre a política de assistência estudantil na UFRJ, a reitoria apresentou ao colegiado o andamento de algumas medidas estabelecidas com o movimento discente.

Entre as principais iniciativas, o reitor Carlos Levi citou a reabertura da sala de informática do alojamento na véspera daquele Consuni, funcionando nos turnos da manhã e da tarde (o espaço fica fechado quando os monitores vão almoçar) e da sala de estudos (desde 20 de maio). O dirigente observou que a biblioteca do local será reaberta em breve, pois depende de uma pequena pintura. Também estão em curso os processos de aquisição de utensílios para a cozinha da residência estudantil, bem como a compra de alimentos adequados para os momentos de lanche. A desratização do prédio estava prevista para ocorrer na mesma data daquela sessão do Consuni.

Quanto ao bandejão da Praia Vermelha, a expectativa da administração central é lançar o pregão para contratação dos equipamentos necessários à obra no início de julho. Ainda será estudada na comissão de assistência estudantil presidida pelo próprio reitor uma alternativa de alimentação para as unidades isoladas da UFRJ no Centro: “A tendência é pelo tíquete”, disse Levi. A situação dos alunos do campus de Macaé e do polo de Xerém também será avaliada na comissão.

Diretor da FACC afastado

O reitor comunicou ao Consuni o afastamento do diretor da Faculdade de Administração de Ciências Contábeis, Angelo Cister (a vice-diretora Eliane Ribeiro já assumiu o cargo). Acusado de agredir um estudante, Angelo ficará suspenso de todas as suas atividades como servidor pelo período de 60 dias, enquanto sua conduta é averiguada em um processo administrativo disciplinar. 

Mais informações sobre esta situação serão divulgadas no próximo Jornal da Adufrj.

Novo emérito

O Consuni outorgou a Jorge Fernandes da Silveira, Titular aposentado da Faculdade de Letras, o título de Professor Emérito da UFRJ.

UFRJ: docentes não aprovam adesão à greve nacional

Na assembleia, 300 votaram contra a paralisação das atividades neste momento (199 foram favoráveis e ainda houve dez abstenções). Conselho de Representantes da Adufrj-SSind vai se reunir nesta terça-feira, 2 de junho, na Escola de Serviço Social para discutir a conjuntura e a mobilização na universidade

Reunião do CR começa às 17h

Da Redação

Na assembleia convocada pela Adufrj-SSind com mais de 600 professores no Quinhentão na quarta-feira 27, um intenso debate resultou no plenário dividido em relação à oportunidade da greve convocada pelo Andes-SN: 199 voltaram pela adesão imediata ao movimento, mas 300 disseram não. Dez se abstiveram.

O Conselho de Representantes da Adufrj-SSind se reúne às 17h desta terça-feira, 2 de junho, na Escola de Serviço Social, Praia Vermelha, para analisar a conjuntura de mobilização nacional do movimento docente e programar atividades na UFRJ.

Na AG do dia 27, houve um diagnóstico de consenso em relação às ameaças que rondam a universidade pública e ao agravamento da crise com os cortes de verbas para a educação, sobretudo no que diz respeito às condições de trabalho. 

A precarização do trabalho dos professores, a insegurança de centenas de estudantes submetidos à escassez de verbas de assistência estudantil e a crise dos trabalhadores terceirizados que tem imposto condições escravas de trabalho foram expostas nas diversas manifestações de docentes.

Mas esse quadro não foi suficiente para uma decisão favorável à greve.

Mobilizar centenas de professores para discutir a universidade é fruto da organização do movimento que mostra a vitalidade da universidade. Ao final da assembleia, o presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro, reconheceu que “o trabalho é duro, é lento, é paciente. E vamos continuar a fazê-lo na defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade”.

Cláudio acrescentou que  “independentemente da decisão tomada na assembleia”,  a conjuntura é de ataques à educação pública. “Vamos seguir obviamente lutando a favor da educação pública. Por volta de 18 assembleias já deflagraram greve. Chamaremos os docentes para avaliar o cenário de crise que se aprofunda e para seguir com um debate qualificado e amadurecido. Sobretudo, acreditamos que o cenário concreto que se apresenta demonstrará a necessidade de nos juntarmos às outras universidades”, completou o presidente da Adufrj-SSind.

Leia editorial da diretoria da Adufrj-SSind aqui 

 

Ministro da Educação nega os fatos

Se a crise na educação pública no geral é aguda, no caso da agenda específica dos docentes federais a situação é crítica. Carreira desestruturada, sem perspectiva de reajuste nos salários, sem concursos suficientes para ampliar pessoal de acordo com a expansão do número de estudantes e condições de trabalho inaceitáveis.

A indiferença do governo em relação às demandas dos professores diante do cenário descrito aí em cima foi o que pôs a greve na agenda de luta proposta pelo Andes-SN. Na assembleia da UFRJ, porém, algumas intervenções seguiram a linha de que é preciso negociar mais.

Trata-se de um argumento parecido com o apresentado pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na sua página no Facebook, repetindo a nota divulgada pelo próprio MEC. Diz lá que a decisão pela greve é precipitada e deveria “ser precedida por um amplo diálogo”.

Os fatos, no entanto, não dialogam com o ministro. Vale lembrar que o MEC só recebeu o Andes-SN no dia 22 (após o anúncio de indicativo da greve) apenas para comunicar o aumento dos cortes na Educação e negar um acordo feito em reunião anterior... há mais de um ano atrás!

Na reunião de abril de 2014, o Sindicato cobrou a reestruturação em cima de alguns conceitos. A SESu, nesta reunião, assinou acordo considerando os conceitos solicitados. Na reunião de 22 de maio agora, o MEC desautorizou o acordo firmado com o SESu e aproveitou para informar o corte dos R$ 9 bilhões para a educação.

De janeiro de 2013 até os meses iniciais deste ano, foram realizadas 12 reuniões  entre Andes-SN e o MEC. Depois, apenas em abril deste ano, ocorreu mais uma. O ministro da ocasião (no período, ocuparam o cargo Aloizio Mercadante, José Henrique Paim, Cid Gomes; e agora, Renato Janine Ribeiro) compareceu a apenas um destes encontros. Nos demais, o Sindicato foi recebido pelo segundo escalão do ministério, a Secretaria de Ensino Superior (SESu), agora desautorizada, ou a Secretaria-Executiva da pasta.

MinistrosDança de cadeiras. De 2013 até aqui, quatro ministros (Mercadante, Paim, Cid e Janine) e nenhuma reivindicação atendida

A diretoria da Adufrj-Ssind repudia todas as formas de violência que foram praticadas ontem à comunidade da UERJ. As cenas de barbárie que ocorreram revelam não apenas o descaso, mas a irresponsabilidade do governo do estado do Rio de Janeiro para com a educação pública! Manifestamos todo nosso apoio às trabalhadoras, trabalhadores e estudantes da UERJ e seguiremos juntos com os companheiros da Asduerj construindo a luta pela educação pública no Rio de Janeiro e em todo país.

A diretoria da Adufrj-SSind manifesta seu total apoio à greve do Sintufrj que se inicia hoje. Os trabalhadores técnico-administrativos, como todos os trabalhadores da educação federal, têm em sua carreira atual uma síntese do desrespeito do Estado ao seu trabalho que é fundamental para a realização da vida acadêmica na UFRJ. Sua luta chega em um momento importante para a defesa do caráter público da universidade e deve ter todo nosso apoio!

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