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O Centro de Ciências da Saúde teve novo caso de furto: quatro aparelhos de ar-condicionado foram levados. A administração do Instituto de Biologia informou que a equipe percebeu a falta deles na manhã desta quinta (20). A empresa Front, que faz a segurança do CCS, suspeita da ação de usuários de drogas, que retiram os equipamentos e levam para revender.

O ano de 2018 foi de desafios, e a comunicação foi um deles. Diante da polarização política, com ameaças à democracia, nunca foi tão urgente comunicar. A Adufrj fez sua parte e lançou iniciativas para dialogar com o maior público possível dentro e fora da UFRJ. O ponto alto desta trajetória foi a campanha #UFRJSEMPRE, com cenas da maior universidade federal brasileira. Cada peça foi desenvolvida para aproximar a universidade do seu justo reconhecimento social. A campanha mostra a presença da instituição onde a sociedade muitas vezes não imagina (#UFRJSim), projetos e pesquisas que só existem na UFRJ (#SóTemAqui) e estudantes pioneiros de suas famílias numa universidade pública (#SouoPrimeiro, #SouaPrimeira). A Adufrj reuniu quase 60 desses primeiros numa foto e publicou no “Jornal do Brasil” um anúncio sintetizando o espírito da campanha: “Investir na universidade pública é a melhor garantia de um futuro democrático, construído com criatividade, conhecimento e justiça social”. CURSO - De 12 de setembro a 20 de outubro, a Adufrj ofereceu o curso “Interpretações sobre o Brasil Contemporâneo”. Foram 11 sessões gratuitas com foco em temas políticos e econômicos abordados por palestrantes de reconhecimento nacional e internacional. A iniciativa foi coordenada pela professora Maria Lúcia Teixeira Werneck Vianna, presidente da Adufrj. A TV ADUFRJ, um canal de vídeos no YouTube, entrou no ar em agosto. O lançamento reuniu jornalistas e professores, como Ivana Bentes (diretora da ECO). De lá para cá, foram 56 vídeos sobre temas variados, 4 da campanha #UFRJSempre. CALENDÁRIO - Mais que um calendário, o brinde de fim de ano da Adufrj homenageia pessoas e projetos que tornam a UFRJ referência para o país e são personagens da campanha #UFRJSempre. A folhinha criada pelo artista gráfico André Hippert expõe o desejo de melhores perspectivas para 2019, valorizando Ensino, Pesquisa e Extensão públicos. Adesivos ajudaram a levar no peito a defesa da universidade e da democracia. Um anúncio publicado no “Jornal do Brasil” completou o projeto. AS CAMPANHAS da Adufrj ganharam visibilidade em outdoors e galhardetes especiais. Os projetos “Inverter a Intervenção” e “A Luta pela Paz é Feminina” tomaram as ruas a partir de março. No mesmo mês, a campanha pela apuração das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes chegou às ruas, e em novembro seis outdoors da campanha #UFRJSempre se espalharam pela cidade. A NEWSLETTER “Adufrj nas Eleições” trouxe 15 artigos de docentes da UFRJ sobre o processo eleitoral. Os textos foram compilados num livreto publicado no fim do ano. BUSDOORS - As linhas de ônibus do Rio de Janeiro passaram a levar painéis com mensagens da Adufrj. Da campanha #UFRJSempre à cobrança por apuração para a morte de Marielle Franco, os produtos estão em nove linhas do Centro, das Zonas Norte, Sul e Oeste, de Niterói e da Baixada.  

Em reunião com a diretoria da Adufrj, o reitor da UFRJ, Roberto Leher, reiterou o compromisso de trabalhar para que a seção sindical tenha sede própria, a ser construída num terreno a ser cedido pela universidade. A área já havia sido cedida, mas entrou no acordo feito pela UFRJ com o BNDES para gestão de patrimônio. A Procuradoria e a superintendência de Patrimônio da UFRJ trabalharão em diálogo com a diretoria da Adufrj para encaminhar definições sobre a área a ser usada e o procedimento legal a ser adotado.

O último Conselho Universitário do ano, dia 20, indicou parte da comissão que organizará a consulta à comunidade acadêmica sobre a escolha do próximo reitor da UFRJ. O Consuni não conseguiu, porém, fechar todo o grupo. A indicação formal dos candidatos a reitor será no Colégio Eleitoral, no dia 30 de abril, por meio de uma lista tríplice. É tradição da UFRJ, porém, realizar uma consulta informal entre estudantes, professores e técnicos-administrativos para a votação das chapas. A comissão organiza a consulta à comunidade acadêmica e define suas datas. O grupo será composto por nove membros titulares e nove suplentes dos três segmentos universitários. Os integrantes representam os colegiados superiores: CEG, CEPG, Consuni e Conselho de Curadores. Era tarefa do Consuni do dia 20 de dezembro indicar seus 8 representantes (4 titulares, 4 suplentes) na Comissão, mas faltaram dois nomes para completar a lista dos professores. Dos quatro docentes que o Consuni tem de indicar, foram escolhidos Maria Cristina Miranda (titular) e José Sergio Leite Lopes (suplente). O assunto deve ser retomado em fevereiro. Entre os discentes, o Consuni indicou as estudantes Nathália Huppes Borges (titular) e Ana Beatriz Dantas Duarte (suplente). Vera Valente (titular) e Gerly Miceli (suplente) foram escolhidas como representantes dos técnicos. VAGAS E NOVO CURSO No Conselho Universitário do dia 18, ficaram definidas as novas regras para a contratação de docentes da UFRJ. Era o que a reitoria esperava para divulgar, entre o Natal e o Ano Novo, um edital para oferta de aproximadamente 40 vagas remanescentes do concurso anterior. A pressa se justifica diante do cenário de incerteza para a universidade pública no governo Bolsonaro. Há o temor de que estas vagas sejam perdidas. O colegiado também aprovou a criação do curso de Engenharia Matemática, vinculado ao Instituto de Matemática.

Mathias Felipe

“Um dos maiores desafios que a nossa gestão enfrentará é a luta pelo espaço físico”. Com esse discurso, o professor Wladimir Augusto das Neves assumiu a direção do Instituto de Matemática (IM), no dia 17. Ao lado do vice-diretor Glauco Valle, a nova equipe anunciou que irá trabalhar junto à reitoria para concluir o prédio da unidade. A sede própria é um sonho antigo da comunidade do IM, hoje espalhada pelo CT e pelo CCMN. A construção citada pelo diretor na posse foi iniciada em fevereiro de 2010, perto da Rua Milton Santos, na Cidade Universitária, mas foi paralisada em 2013. Além da obra da sede, a nova diretoria, que encerra o mandato ao final de 2022, prometeu atuar em três frentes de trabalho: realização de projetos de extensão para mostrar a importância da Matemática, fortalecimento das pesquisas dentro da UFRJ e aumentar o número de formandos em licenciatura. Wladimir reafirmou que o instituto conquistou muitos avanços durante a última gestão com resultados de excelência na graduação e a obtenção do conceito 7 em programas de pós-graduação. Agora ex-diretora do instituto, Walcy Santos agradeceu o apoio durante os oitos anos de gestão e a confiança depositada por técnico-administrativos, docentes e estudantes. “O instituto cresceu muito nesses oitos anos. Construímos outras pós-graduações que se consolidaram, mantivemos a excelência na graduação, crescemos o número de docentes – saímos de 110 para 170 –, mas não crescemos em espaço físico”, resumiu a professora. Decana do CCMN, a professora Cássia Turci destacou o protagonismo do instituto na criação de cursos noturnos. “Poucas unidades tiveram coragem de enfrentar os desafios para implementação de cursos noturnos no Fundão. É muito importante a licenciatura, porque a gente fala que a educação é a saída desse país, e isso se dá através da formação de bons professores e pesquisadores”, pontuou. O reitor Roberto Leher, que participou da solenidade, reforçou a importância das universidades públicas na atual conjuntura. No discurso, ele expressou a educação extraordinária oferecida pelo instituto e a importância de levar a Matemática às crianças e jovens do país. “O Instituto de Matemática permite a possibilidade de expansão sobre o pensamento. Em tempos adversos, não podemos deixar nos abater”, afirmou.

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