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Depois de uma semana intensa de negociações, a Frente Ampla criada na UFRJ continua buscando nomes para tentar chegar a uma chapa única  para disputar a reitoria. A Frente Ampla Democrática e Solidária surgiu como um movimento em defesa da  maior universidade federal do país num momento em que a universidade pública brasileira é alvo de ataques. A Frente se organizou a partir de um documento com 20 pontos consensuais sobre a universidade. Entre eles, a defesa da democracia, da autonomia universitária e do ensino público. Na próxima semana, deve ser aprovado também um documento programático a ser abraçado por quem se candidatar à reitoria em nome da Frente. A comissão encarregada de consolidar o documento final ainda está recebendo propostas, e quem quiser colaborar pode enviar sugestões para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e sub-reitor da UFRJ 2019 aprovou a indicação de realização de segundo turno na consulta à comunidade acadêmica, em caso de nenhuma chapa alcançar a maioria absoluta no primeiro turno. A Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e vice-reitor da UFRJ 2019 aprovou a indicação de realização de segundo turno na consulta à comunidade acadêmica, em caso de nenhuma chapa alcançar a maioria absoluta no primeiro turno. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta sexta-feira (15), mas terá de ser votada ainda na sessão extraordinária do Consuni marcada para a próxima terça-feira, 19 de fevereiro, onde todas as regras da consulta serão definidas. A realização de segundo turno foi a primeira regra votada pela Comissão. O grupo se reuniu pela primeira vez na última segunda-feira (11), com mais de um  mês de atraso. A comissão deveria ter sido instalada no dia 20 de dezembro pela reitoria, mas houve atraso na indicação dos nomes e só agora o grupo teve condições de iniciar o trabalho. A comissão aprovou também o calendário eleitoral. A inscrição de candidaturas deve ocorrer nos dias 20 e 21 de fevereiro. A  campanha será de 22 de fevereiro a 1º de abril. A votação no Colégio Eleitoral para a formação da lista tríplice com os nomes que serão submetidos ao presidente da República foi mantida em 30 de abril.   Paridade em debate A comissão discutiu, mas não votou, o tema da paridade na consulta à comunidade. Alguns integrantes manifestaram preocupação em relação à nota técnica do MEC que exige, nas consultas, a mesma proporção de 70% de docentes do Colégio Eleitoral. A UFRJ faz consultas paritárias, com peso igual para todos os segmentos desde a escolha do reitor Horácio Macedo em 1985.  O assunto será o primeiro a ser abordado na próxima reunião da comissão, na segunda-feira (18). A professora Maria Cristina Miranda, diretora do CAp, foi eleita presidente da comissão por 11 votos a favor e 10 no professor Bruno Diaz (Biofísica). Ocorreram  duas abstenções. Diaz ficou com a vice-presidência da comissão. Cristina Miranda reforçou o respaldo legal do processo. “Começamos a reunião com as resoluções já aprovadas pelo Consuni que tratam do tema”, avaliou.  “É muito importante que a comunidade universitária saiba que a Comissão faz apenas uma consulta política. O colégio eleitoral é a instância que, de fato, realiza o processo eleitoral. E ele está de acordo com a nota técnica”.  

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres. O presidente Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. As mudanças foram anunciadas na quinta-feira passada. No próximo dia 20, o governo envia a totalidade da proposta de Reforma para o Congresso. A idade mínima de aposentadoria para professores e outros profissionais com regras especiais como, policiais federais e civis e trabalhadores rurais, será a mesma para homens e mulheres. No caso dos professores e professoras, será 60 anos e nos policiais, 55. Já os trabalhadores rurais poderão requerer o benefício com 60 anos. A equipe econômica de Bolsonaro argumenta que, em outros países, não há diferenciação por gênero nas aposentadorias especiais. Outra medida polêmica já divulgada é a criação de um sistema de capitalização, defendido arduamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes Com esse sistema, cada trabalhador contribuirá individualmente para sua própria aposentadoria, por meio de instituições privadas. Não haverá contribuição patronal nem quaisquer garantias de recebimento de aposentadoria digna no futuro. O exemplo citado por Guedes é o Chile, onde 90% dos aposentados recebem menos de um salário mínimo. Outro país latino-americano que adotou esse modelo foi o México, onde há uma intensa informalidade. Muitos trabalhadores mexicanos não conseguem contribuir para o sistema, e ficam sem o benefício ao atingir a idade mínima para aposentadoria, que no país é 65 anos. Segundo reportagem da Carta Capital, 77% dos idosos do México estão nessa situação. PEDÁGIO Para quem estiver a dois anos da aposentadoria na data da aprovação da retorma, a proposta do governo permite a possibilidade também se aposentar por tempo de contribuição de 30 anos (mulher) e 35 anos (homem) sem idade mínima, com pagamento de pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição que falta para requerer o benefício. No caso dos servidores, que já precisam atingir idade mínima de aposentadoria, de 55 anos (mulher) e 60 anos (homem), a regra partirá dessas idades com acréscimo de meio ponto a cada ano, até atingir os 62/65 anos. Eles terão ainda a opção do sistema de pontos, residente Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. As mudanças foram anunciadas na quinta-feira passada.

Carta da Diretoria da Adufrj reafirma compromisso em nome da democracia e da autonomia universitária. A expressão autonomia das instituições de ensino e pesquisa, cunhada no contexto da redemocratização,  tem um sentido  forte: necessidade de orientar os esforços do país na área da educação e ciência, tecnologia e inovação para um desenvolvimento social democrático, uma inserção internacional altiva.  Para assegurar autonomia foram desencadeadas inúmeras estratégias para ampliar a participação das comunidades envolvidas com a produção e difusão de conhecimentos, entre as quais o fortalecimento e ampliação da presença de estudantes e servidores técnico-administrativos em  conselhos, colegiados  e realização de consultas para dirigentes de universidades e institutos de pesquisa. A expansão do acesso  à educação, inclusive superior e da capacidade instalada de pesquisa no país, evidenciou acertos da  autonomia conjugada com efetivação de direitos sociais. Essa trajetória não foi linear, mas conformou uma tendência virtuosa marcada pelo crescimento simultâneo, embora insuficiente,  de investimentos públicos em educação e CT&I. Com a vitória eleitoral de forças políticas favoráveis ao corte de recursos para políticas públicas,  afirmação de antagonismo entre educação básica e universitária e ameaças às liberdades individuais e identitárias, inclusive de cátedra, a necessidade de defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, passa a ser prioridade máxima para professores e pesquisadores. A AdUFRJ, desde o ano passado, desencadeou a campanha UFRJ Sempre e desde o início do ano participou de diversos  fóruns de debates sobre o processo eleitoral para a sucessão da reitoria. Nossa preocupação é assegurar a preservação da autonomia em todos os seus sentidos. Compreendemos que a UFRJ tem plenas condições para encontrar alternativas unitárias na condução do processo eleitoral e sobretudo após a sucessão que impeçam  prejuízos adicionais ao ensino, pesquisa e extensão.  Sugerimos que a busca pela  unidade não se confunda com restrição ao debate e explicitação de divergências. Pelo contrário, consideramos que a  unidade requer diálogo, compreensão de diferenças e busca de convergências  possíveis em torno da defesa da UFRJ. A AdUFRJ, como seção sindical dos docentes da UFRJ, não manifestará   preferências de nomes para reitor(a). Nossa contribuição para o processo eleitoral é e será necessariamente modesta. Consiste no estímulo ao pensamento crítico sobre o contexto político-econômico e cultural no qual a UFRJ se insere e na difusão de reflexões e informações para seus associados a respeito das eleições. Diretores da AdUFRJ e o Boletim da entidade mantêm duas ordens de compromissos: rejeição a quaisquer ameaças às liberdades de expressão e plena participação em iniciativas de defesa da autonomia da UFRJ. No início do semestre iremos comemorar os 40 anos de existência da AdUFRJ. Reafirmaremos a importância dos professores e pesquisadores de uma das mais importantes universidades do país, que ao longo dessa história, souberam afirmar e renovar a unidade por meio do debate.  

Instituição recebe jornalistas pela primeira vez após incêndio e mostra resultado do trabalho da equipe, que garimpou peças entre os escombros   Cinco meses após o incêndio, o Museu Nacional abriu as portas a jornalistas esta semana, num esforço para mostrar a destruição causada pelo fogo e o trabalho de recuperação. A UFRJ publicou um edital com recursos de R$ 1,1 milhão para restauração da fachada do Museu Nacional. “Já está na rua o edital para a confecção de projetos básicos para o início da restauração da fachada”, disse o diretor do Museu, Alexander Kellner, durante o tour realizado com os jornalistas na terça-feira (12). Segundo Kellner, a expectativa é iniciar as obras ainda este ano. Mais de oitenta jornalistas de veículos nacionais e internacionais participaram da atividade. Foi a primeira vez que a mídia teve acesso ao local desde setembro de 2018. O roteiro começou como o antigo percurso de visitas, com a exposição do meteorito Bendegó e a histórica escadaria do salão de entrada. O trabalho de operários e da equipe de resgate de peças não foi interrompido. Em algumas salas, pesquisadores catalogavam obras e peças encontradas nas cinzas. Foi possível ver vigas contorcidas pela violência das chamas ao lado de portais integralmente preservados. “Queríamos prestar contas ao público, principal interessado no Museu”, explicou a professora Cláudia Carvalho, coordenadora da equipe de resgate. “Não apenas mostrar perdas, mas também o trabalho e o quanto será possível recuperar”, ressaltou.  Ela projetou para 2019 a conclusão dos trabalhos de recuperação do acervo. E, para 2020 ou 2021, o inventário das peças resgatadas - até agora, são mais de duas mil. Entre elas, itens importantes, como Luzia, o fóssil mais antigo das Américas, e o meteorito Bendegó, de 5 toneladas e  considerado um dos maiores do mundo. O Museu tinha mais de 20 milhões de itens. A paleontóloga Luciana Carvalho destacou a preservação de parte do espaço arquitetônico e o “triplo impacto” sobre as peças: “Primeiro o fogo, depois o peso do teto e finalmente a água”. Kellner prometeu uma exposição com peças recuperadas do acervo do Museu até o final do ano.

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