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Com a divulgação da primeira classificação do Sisu, quem passou para a UFRJ foi para as redes sociais comemorar e veteranos foram dar boas-vindas aos aprovados. A felicidade tomou conta das redes, e a UFRJ esteve entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Confira abaixo a imagem da contracapa do Jornal da AdUFRJ desta semana, que reuniu alguns destes depoimentos. E, AQUI, a versão em PDF.

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WEB menorOBSERVATORIOA busca por novas entidades filiadas e o debate sobre estratégias de defesa da educação e da ciência foram os destaques da última plenária do Observatório do Conhecimento. O encontro foi realizad, dia 23, em Salvador, na sede da Associação de Professores Universitários da Bahia (Apub). “Estamos em contato com diferentes associações para apresentarmos o projeto”, disse o professor Josué Medeiros, diretor da AdUFRJ. O Observatório reúne associações docentes de várias regiões do país, entre elas a AdUFRJ.  Ações nos moldes da campanha “Conhecimento Sem Cortes” e do “Tesourômetro” , de 2017, devem ser retomadas.“Vamos continuar monitorando o Congresso”, afirmou Josué. A próxima reunião do Observatório será em 18 de fevereiro, em Brasília.

WEB menorPREDIOFISICAFinalmente uma boa notícia. Prédios que estavam fechados há anos conseguiram fornecimento de energia. Devido a uma negociação entre a universidade e a Light, as edificações do Instituto de Física e do Centro Nacional para a Identificação Molecular do Pescado (Cenimp) foram energizados em dezembro. O Instituto de Ciências Biomédicas deve entrar para o grupo até o fim de fevereiro.
A redução de quase R$ 33 milhões no déficit operacional deixou a instituição adimplente com a concessionária e possibilitou a energização dos novos prédios. “Construímos um acordo com a Light em que nos comprometemos em parcelar valores devidos, mas exigimos a realização dos serviços de energização dos prédios”, explica o o pró-reitor de Planejamento e Finanças, professor Eduardo Raupp.
O Instituto de Física espera há 16 anos para que a pós-graduação e a pesquisa tenham seu próprio espaço. De acordo com a diretora do Instituto, professora Belita Koiller, os prejuízos desse atraso são numerosos, mas o que mais preocupa é o espaço físico. “É o maior limitante para mantermos a excelência das atividades científicas desenvolvidas aqui”. Ela lembra que muitos aparelhos estão ociosos, nos corredores do CT, aguardando o novo edifício. “Ficam empoeirando e se tornam obsoletos. Para nos mudarmos para lá, é preciso que sejam instalados elevadores, climatização e a parte de tecnologia da informação”, afirmou.
O custo para terminar o prédio é de cerca de R$ 7 milhões, mas a universidade dispõe de apenas R$ 3 milhões para a obra no orçamento de 2020.
Já o Cenimp, financiado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em 2014 e concluído em 2018, espera há mais de quatro anos para a mudança. O Cenimp analisa pescados – como peixes, camarões e ostras – até mesmo depois de terem sido processados, através do sequenciamento de seus DNAs, a fim de evitar possíveis fraudes.
“Existem muitos casos em que pescados mais baratos – de venda proibida, por estarem ameaçados de extinção ou em período de defeso – são vendidos como se fossem outros”, explicou o professor Antonio Solé, coordenador do Centro.
A instalação da energia ocorreu em 3 de dezembro. A inauguração agora depende de um serviço de limpeza. “A alocação do pessoal depende da Decania do CCS”, afirmou Solé. Além disso, a fiação e a tubulação de três aparelhos de ar-condicionado foi furtada há cerca de três anos e precisa ser restituída. O maior prejuízo, segundo o professor, são os equipamentos que estão há quatro anos parados no almoxarifado da UFRJ. Segundo a Assessoria de Imprensa da reitoria, a estimativa é que até junho sejam iniciadas suas atividades.
O Instituto de Ciências Biomédicas, no entanto, ainda não está devidamente energizado. De acordo com o professor José Garcia Abreu, diretor do Instituto, para que seja ligada a energia do prédio, é necessário que todo o Centro de Ciências da Saúde (CCS) seja desligado por algumas horas. Isso dependerá de uma operação da UFRJ, para que um gerador esteja ligado e supra as necessidades dos laboratórios.
A decania do Centro aguarda um relatório que deve ser entregue pela concessionária, para a solicitação das medidas necessárias. “O que a Light fez foi aumentar a carga do CCS em uma estação central em frente ao Hospital Universitário, o que melhora a nossa energia”, contou o decano Luiz Eurico Nasciutti.

WEB menorBURACOBuracos, fissuras e remendos no asfalto espalhados em diferentes ruas da Cidade Universitária preocupam os motoristas e ameaçam a segurança no trânsito do Fundão. O problema cresceu com as chuvas das últimas semanas e revela os efeitos da falta de recursos para a manutenção da universidade. O campus tem cerca de 30 quilômetros de vias, usadas diariamente por dezenas de milhares de pessoas.
Somente na Avenida Horácio Macedo, passam cerca de 2,5 mil veículos em dias úteis, entre 6h e 11h da manhã. Muitos carros utilizam a Cidade Universitária apenas como um atalho para fugir do trânsito da Linha Vermelha. “Venho sempre de carro para trabalhar. A acessibilidade para o campus é muito difícil. O asfaltamento do Fundão é ruim e, com as chuvas, vi a formação de muitos buracos nas vias do campus”, afirmou Waldir Pinto, que trabalha no setor de manutenção da Decania do CT. “Um dos lugares mais críticos é a saída para a Linha Amarela. Ali há uma buraqueira enorme”, disse.
Denis de Paula Silva, funcionário de uma lanchonete do CT, costuma usar o carro para trabalhar e conta que os locais mais afastados do campus apresentam as piores condições de asfalto. Ele observa que há muitos buracos nas ruas próximas à Residência Estudantil e à Vila Residencial. “Esses buracos podem acabar gerando algum problema para o meu carro futuramente ou mesmo um acidente”, afirmou o motorista.
Segundo o prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, houve o cancelamento de diversos contratos pela falta de verba, o que prejudicou e paralisou serviços da Prefeitura, como a manutenção do asfalto e a limpeza de terrenos. “Estamos fazendo uma licitação para a aquisição de mais asfalto e acredito que daqui a dois meses tudo vai estar fechado”, contou o prefeito.
De acordo com Maldonado, um acordo entre as prefeituras da UFRJ e do Rio tem garantido, ainda que não o suficiente, a realização de algumas “operações tapa-buraco”. “Conseguimos com a Prefeitura do Rio oito caminhões com material de recapeamento”, conta. “Também estamos estudando formas para diminuir o fluxo de veículos e o engarrafamento diário no campus para amenizar o problema”, afirmou Maldonado.
Além da pavimentação, o Fundão enfrenta ainda problemas com o crescimento de matagais, agravados com as chuvas de verão. A Prefeitura afirmou que o aumento das chuvas aumentou a demanda pelos serviços de roçado e capina. Segundo Maldonado, os “serviços devem ser normalizados em breve pela prefeitura, antes mesmo do recomeço das aulas. É difícil, estamos enxugando gelo, com pouco dinheiro e muito trabalho”.

WEB menorUFSCSurpreso: o reitor Balthazar soube da punição pela imprensaMais um ataque à autonomia universitária, desta vez em Santa Catarina, na UFSC. A Corregedoria-Geral da União puniu o reitor da universidade, o professor Ubaldo Cesar Balthazar, com uma suspensão de 10 dias, convertida em multa. Além dele, a a vice-reitora, Alacoque Lorenzini Erdmann, e Irineu Manoel de Souza, integrante do Conselho Universitário foram punidos com uma advertência. A decisão da CGU foi publicada em portaria do dia 22 de janeiro. “Nós soubemos da punição pela imprensa, e recebemos a notícia com perplexidade”, contou o reitor. “Já estamos buscando a devida reparação, no âmbito judicial. Todo o processo foi transparente e levou em conta o respeito às normas, a observância da legislação e o cumprimento de decisões soberanas e legítimas de nosso Conselho Universitário”.
Processo Administrativo Disciplinar foi aberto pela CGU depois da nomeação de Ronaldo David Viana Barbosa para o cargo de Corregedor pro-tempore da UFSC, em janeiro de 2019. Em maio, ele foi eleito pelo Conselho Universitário para ocupar o cargo em definito. Para a CGU, é prerrogativa sua aprovar previamente os corregedores das universidades. E Barbosa não poderia ocupar o cargo porque era investigado por um PAD.
O PAD aberto pela CGU pedia punição para todos os membros do Conselho que votaram pela manutenção do Corregedor no cargo. Os conselheiros entraram com um pedido de liminar para suspender o processo.
O reitor é cauteloso em sua análise do caso, mas lembra que “2019 foi um ano de muitas ameaças que impedem nossa ação como gestores públicos, eleitos, responsáveis e comprometidos com a educação pública”.
Para o presidente da ApUFSC, Carlos Alberto Marques, a decisão da CGU é um ataque à autonomia universitária. Marques avalia que os ataques à autonomia na UFSC começam na prisão do reitor Luiz Carlos Cancellier em setembro de 2017, durante uma operação da Polícia Federal. Ele foi acusado, sem provas, de obstruir uma investigação de fraude na UFSC. A prisão acentuou um processo de depressão que levou Cancellier ao suicídio. Meses depois, o inquérito da PF foi encerrado por falta de provas.
O arbítrio e seu desfecho trágico geraram como reação uma corrente de apoios na sociedade civil à UFSC e à família do reitor. “O comportamento da CGU soa como uma represália”, explicou Marques. “Uma retaliação pelo apoio que recebemos naquele triste episódio, quando recebemos o apoio de diversos setores da sociedade, como o parlamento, órgãos de imprensa, membros do judiciário e de todas as universidades públicas”.
Convocado para uma reunião extraordinária após a divulgação da decisão da CGU, o Conselho Universitário da UFSC apoiou publicamente o atual reitor e os demais punidos.

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