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0c8ad1a3 6213 4fa0 88f1 41e4433eeaa6Foto: Renan FernandesA UFRJ tem um estande aberto ao público em todos os dias do evento que começou hoje, no Pier Mauá, de 10h às 21h. Organizado em parceria da pró-reitoria de Extensão com o núcleo Inova UFRJ, o espaço traz a produção científica e cultural inovadora da comunidade acadêmica, mostrando todo o seu impacto social. Estão programadas exposições interativas e rodadas de apresentações. Haverá, ainda, sorteios de moedas comemorativas dos 200 anos do Museu Nacional e de sementes e mudas do Horto da Prefeitura Universitária.

Editora UFRJ seleciona originais para o catálogo

A Editora UFRJ está com dois editais abertos para composição do catálogo de 2026/2027. O primeiro vai selecionar originais para a Coleção Outros Passos: livros de pequeno formato que abordam questões de amplo interesse público em textos acessíveis, com ênfase nas áreas de Artes e Humanidades. Inscrição: de 8 de setembro a 10 de outubro de 2025.
O segundo edital seleciona originais de todas as áreas do conhecimento, com prazo de inscrição de 5 de janeiro a 13 de março de 2026.
As inscrições serão recebidas pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações em: www.editora.ufrj.br.

SGAADA comemora dois anos

Criada em 2023, a Superintendência-Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (SGAADA) vai comemorar seus dois anos de atuação no dia 18 de agosto, às 14h, no auditório Hélio Fraga do Centro de Ciências da Saúde. A SGAADA tem a missão de coordenar e fortalecer as políticas institucionais de inclusão, promoção da igualdade, combate ao capacitismo, à LGBTfobia e ao racismo no ambiente acadêmico.

WhatsApp Image 2025 08 12 at 18.55.20 2Foto: ARTUR MOÊS (CCS/UFRJ)Na área de Ciências de Alimentos e Nutrição, o livro vencedor do Jabuti Acadêmico foi “Nutrição Inclusiva: Diversidade e Inclusão em Alimentação e Nutrição”, de Aline Alves Ferreira, Thaís Lima Dias Borges e Ursula Viana Bagni. Aline é docente do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da UFRJ, desde 2013. A obra trata de nutrição para grupos sociais minoritários ou marginalizados, como pessoas com deficiência, povos originários, população em situação de rua e encarcerada.

Jornal da AdUFRJ – Qual seu sentimento em ter sido premiada?
Aline Alves Ferreira –
O sentimento é muito gratificante. É um reconhecimento para além da questão acadêmica. São três professoras envolvidas na organização, que é fruto de uma inquietação social. A indicação já foi uma surpresa, mas a premiação realmente foi uma surpresa ainda maior.

O que acha que foi o diferencial do trabalho?
A gente tinha noção de que o nosso material era muito novo dentro da área, muito urgente, mas ainda pouco abordado. Trabalhamos com subgrupos que nunca são falados. Estamos falando de pessoas com deficiência, em situação de rua, de comunidades tradicionais, população encarcerada. São muitas provocações e reflexões sobre nutrição sobre esses grupos.

Como surgiu a ideia do livro?
Na pandemia, a gente percebeu que havia muito material fragmentado. Tivemos necessidade de organizar todos esses dados. Recebemos alguns nãos, mas encontramos parceiros que toparam levar a ideia adiante.

A que atribui esses nãos?

Acho que tem muito a ver com o fato de a abordagem ser nova e algumas editoras comerciais acabam tendo medo de apostar na ideia. Felizmente encontramos quem topou divulgar. Essa roda-viva Capes nos permite conversar muito com nossos pares, mas não com o grande público. Queríamos dialogar com estudantes de graduação, de pós e com a sociedade.

Qual a importância do livro num contexto político em que há uma extrema direita ainda muito forte e que rechaça essas ideias?
O Brasil é um país dos mais desiguais do mundo e encabeça esse ranking, infelizmente. Injustiças sociais são historicamente repetidas e invisibilizadas e governos de extrema direita tornam essas pautas ainda mais invisíveis. Precisamos de políticas públicas para esses grupos. A publicação desse livro deveria ter sido realizada em 2023, mas vem em momento oportuno porque levanta o debate da alimentação, da nutrição, mas também da área da saúde como um todo em relação a esses subgrupos. Nosso cenário político hoje é muito mais promissor com a diminuição da fome, por exemplo, e isso só foi possível com política pública. Algo que foi totalmente negligenciado no governo passado.

WhatsApp Image 2025 08 12 at 18.55.20 4Quais seriam os limites para o uso responsável da inteligência artificial no ambiente acadêmico? Para tentar responder a essa pergunta, instituições do mundo inteiro começaram a divulgar guias voltados para suas próprias realidades. Aqui no Brasil, entre outras, a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) também lançou um código de ética sobre o tema, neste ano.
“Na Cecierj, estamos há 25 anos inovando. A gente fazia ensino a distância quando não existia nem Youtube. Estamos sempre antenados com as novas tecnologias e seus impactos na educação”, afirma a assessora de Projetos Estratégicos e Inovação da fundação, Bruna Werneck. “Com este lançamento, estamos abrindo um grande diálogo com o público. A ideia é que a gente continue debatendo, refinando e entendendo como tirar o melhor proveito dessas ferramentas”.
Nos cursos oferecidos pela Cecierj — alguns deles em consórcio com a UFRJ e outras universidades públicas do estado —, as provas são realizadas em formato presencial, mas os alunos também precisam entregar trabalhos através de uma plataforma virtual. “Então como falar sobre IA? Quais seriam as boas práticas de uso da IA neste ambiente?”, questiona Bruna.
Não há dúvida de que o pior uso é delegar a autoria de uma tarefa completamente para a inteligência artificial. “A IA é um amálgama de tudo. Não necessariamente de fontes confiáveis. E ela trabalha dentro do senso comum. Ou seja, além da questão ética de um trabalho não feito por você, ele teria qualidade bastante questionável”, explica Bruna. “Gramaticalmente, está tudo muito bem escrito, vocabulário muito bom, poucos erros gramaticais ou nenhum. Mas não quer dizer que o conteúdo seja tão confiável quanto a forma”.
Isso sem falar em riscos ainda mais graves. “Isso foi cunhado como ‘alucinação’. A IA fala de coisas que não existem. É algo que a gente vê acontecer. Ela simplesmente inventa uma biografia, um artigo que não existe, ou pega um autor que existe e inventa um outro título”, acrescenta a assessora da Cecierj.
Por outro lado, as ferramentas de IA podem apoiar os professores a organizarem recursos didáticos — a partir de conteúdos próprios ou de uso autorizado — com maior potencial de despertar o interesse dos estudantes. Por exemplo, no auxílio à criação de atividades em sala e online mais interativas e dinâmicas.
Para estudantes, vale a mesma regra: a ferramenta pode ajudar como revisora, como um apoio. “Mas você quer delegar sua formação para a IA? Você não pode deixar de estudar e ter essa noção até para fazer essa supervisão da máquina e garantir que ela está fazendo o que você de fato pediu”, afirma Bruna.
A assessora acrescenta que a Cecierj também criou um manual para os técnicos da fundação. “Sabemos que existem tarefas que são bastante mecânicas, repetitivas, que requerem uma atenção para fazer várias vezes a mesma coisa e não errar. A IA pode ser uma grande aliada nesse parte”.

FORMAÇÃO CONTINUADA
O pesquisador Vittorio Lo Bianco liderou a equipe responsável pela produção do código de ética e dos guias de uso voltados para professores, técnicos e alunos da Cecierj (acesse os materiais pelo QR code desta página). O projeto foi iniciado em 2023. “Focamos em documentos de universidades internacionais justamente por não termos encontrado, até o lançamento em abril, documentos de instituições nacionais que se aproximassem do nosso propósito, que é debater e refletir sobre o uso responsável e ético das ferramentas de IA no âmbito de uma instituição de ensino e pesquisa peculiar como a nossa”, diz.WhatsApp Image 2025 08 12 at 18.55.20 5
Para os professores, Vittorio alerta que o desafio sempre posto pelas tecnologias educacionais é o da necessidade de formação continuada. “A reflexão sobre o tema e as aplicações práticas demandam sempre aquele tempo adicional dos professores, que nem sempre é possibilitado pelas instituições públicas ou privadas”.
“Nosso documento é um primeiro passo para contribuir com esse processo”, afirma Vittorio. “Em breve, divulgaremos uma proposta de formação continuada própria e estaremos lançando agora na Rio Innovation Week, de 12 a 15 de agosto, um guia de prompts (solicitações feitas às ferramentas de IA), auxiliando todos a como interagir de forma mais efetiva com as ferramentas de IA”.

DIÁLOGO COM ALUNOS
Vice-diretora do Instituto de Computação, a professora Carla Delgado participou recentemente de um evento internacional sobre IA na Educação, em Palermo (Itália). Ela reforça a necessidade de diálogo com os estudantes sobe o tema, ao longo do processo de aprendizagem. “Esses guias foram bastante discutidos lá. O uso da IA na educação faz sentido dentro de uma proposta pedagógica. Os professores devem desenvolver essa corresponsabilidade do uso com os alunos. Se eles não usarem como o previsto, podem estar abrindo mão de desenvolver alguma habilidade ou competência importante”, diz.
A professora dá como exemplo a época em que as calculadoras se popularizaram. “A escola deveria usar a calculadora ou não nas suas séries iniciais, quando as crianças estão aprendendo as operações básicas? Usar o recurso neste momento é ruim”, afirma. “Já quando você domina essa competência inicial, dependendo do que você vai fazer, usar calculadora é bom, porque você consegue, em um tempo menor, realizar atividades mais próximas de aplicações reais. Qualquer tecnologia passa por isso também”, compara.

UFRJ prepara orientações sobre o tema

A UFRJ também prepara um material de orientação da comunidade acadêmica sobre IA. “Estamos pensando em várias frentes para a universidade, e não apenas em ‘regras’ ou regulamentação de uso. Uma regra pode ser fácil de contornar, mas muito melhor é conscientizar os alunos sobre os problemas e a importância de um comportamento ético”, afirma o coordenador da Comissão de Assessoria para Inteligência Artificial da UFRJ, professor Edmundo de Souza e Silva. “É importante envolver toda a universidade neste processo”, completa o docente do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe.
A proposta do grupo tem como base as “Recomendações para o avanço da inteligência artificial no Brasil” da Academia Brasileira de Ciências, divulgadas em abril de 2024. Um dos objetivos será educar sobre o bom e o mau uso de ferramentas de IA. “Não adianta dizer que não pode fazer tal coisa. É importante ensinar sobre o motivo de não poder”.
Uma frente será colocar à disposição da comunidade uma bibliografia confiável para consulta sobre o assunto. “Uma busca na internet pode encontrar referências adequadas, mas também pode encontrar muito lixo”, explica o professor.
Outro eixo será oferecer para a comunidade um conjunto de tecnologias de IA que possam ser úteis na rotina acadêmica para alunos, professores e técnicos-administrativos. “Desta forma, qualquer aluno poderia ter acesso a novas tecnologias para o ensino e pesquisa, evitando que apenas os que possam pagar tenham acesso às melhores ferramentas”, defende Edmundo.
A expectativa da comissão é entregar o conjunto de sugestões para avaliação da reitoria até o final deste mês.

WhatsApp Image 2025 08 12 at 18.55.20 3Foto: Renan FernandesRenan Fernandes

Muito além da diversão, os jogos de tabuleiro ganharam espaço nas escolas e universidades como poderosas ferramentas de aprendizagem. A primeira edição do Clube de Jogos Coppe, que aconteceu na quarta-feira passada (6), apresentou 14 jogos desenvolvidos na UFRJ que misturam o lúdico com o ato de aprender e ensinar. O evento foi organizado pela Diretoria de Tecnologia e Inovação da Coppe em parceria com o InovaCOPPE-EQ e com os laboratórios Casulo e Ludes.
A primeira semana de aulas da graduação não foi escolhida por acaso. O objetivo foi atrair os alunos para conhecer os jogos desenvolvidos nos laboratórios. “A ideia é mostrar nosso trabalho para esses estudantes que estão chegando na faculdade. Mostrar que esse trabalho com desenvolvimento de jogos é uma possibilidade” afirmou Mateus Espanha, doutorando do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação e um dos idealizadores do Clube de Jogos.
O envolvimento de Mateus com os jogos de tabuleiro surgiu na graduação. Depois de trocar o curso de Engenharia de Controle e Automação pelo de Engenharia de Produção, o estudante sonhava em criar algo com um impacto social. “Sempre achei que os jogos têm um potencial enorme de impacto na educação. Vi que essa era a minha oportunidade”
Mateus apresentou no evento o jogo que desenvolveu durante o mestrado. “Jornada da pesquisa” tem como base o caminho que um estudante percorre na pós-graduação. “Os caminhos que a UFRJ abre para a gente como alunos são incontáveis. Se o estudante já conhece essas oportunidades, ele pode correr atrás com intencionalidade”, pontuou.
O desenvolvimento do jogo passou por aperfeiçoamentos para ser aplicado em sala de aula. “Cada aluno recebe um tabuleiro em papel onde pode rabiscar suas jogadas, enquanto um tabuleiro central pode ser projetado em uma tela para turma”, explicou o doutorando.
Os amigos Carolina Iglesia e Guilherme Pereira, estudantes do segundo período de Engenharia Naval e Engenharia de Produção, respectivamente, ficaram impressionados com a diversidade de jogos. “Não tinha ideia de que esses jogos eram desenvolvidos aqui. Tem muitos jogos legais”, disse Carolina na saída. Guilherme, que é fã de jogos de tabuleiro, não conseguiu escolher um preferido. “Compraria todos os jogos que estão aqui”, revelou.

CASULO
A professora Amanda Xavier aplicou o jogo de Mateus em uma de suas aulas de mestrado e foi um sucesso. A docente é coordenadora do Casulo, o Centro Avançado em Sustentabilidade, Ecossistemas Locais e Governança. O laboratório desenvolve jogos como uma metodologia ativa de aprendizagem e ensino. “É uma metodologia de inserção na sociedade. A partir dos jogos, a gente pode fazer uma inclusão tecnológica”, explicou Amanda.
A vertente da sustentabilidade está presente em todos os projetos desenvolvidos no laboratório. “No Casulo, a sustentabilidade é um objetivo constante, não é uma temática”, destacou ela, como um lema do laboratório.
A professora explicou que as especificidades de cada contexto são analisadas antes do desenvolvimento das ações. “Não só uma sustentabilidade ambiental, mas territorial. Para aquele território específico, naquele contexto o que é ser sustentável? Saneamento básico? Então, vamos fazer algo voltado para isso”.
Amanda defende a ideia de que novos métodos de ensino são necessários para melhorar a capacidade de diálogo com as novas gerações. “Não dá mais para achar que os métodos tradicionais vão funcionar porque não vão”. Para a professora, são necessárias novas ferramentas e métodos específicos para refletir a dinâmica da vida atual. “O mundo está diferente, temos que nos adaptar à intensidade que vivemos hoje. Nem a gente na universidade aguenta mais uma palestra em que a pessoa só fica falando, falando e falando”.
É nesse contexto que os jogos aparecem no Casulo. Como um processo de aprendizagem lúdico, dinâmico e flexível. “Sempre pensamos em fazer jogos adaptáveis a situações e objetivos distintos. Não fazemos jogos com uma única mecânica, pensamos sempre em desenvolver formas e códigos diferentes”, afirmou a docente.
O jogo que Thamyres Abreu está desenvolvendo em sua dissertação de mestrado é um exemplo. “É um jogo todo modular de reconstrução de territórios em que o jogador é quem monta o tabuleiro. Jogando com pessoas diferentes, você vai ter equipes e territórios diferentes”, comentou a professora Amanda, orientadora da mestranda.
Thamyres é coordenadora do EDS Maker (Educação para o Desenvolvimento Sustentável), braço da Extensão do Casulo que foca em acessibilidade e inclusão. Em parceria com o projeto Panda, do Instituto de Psicologia, o grupo trabalha no desenvolvimento de jogos cognitivos para crianças com dificuldades de aprendizagem. “Acredito muito no potencial transformador que os jogos têm na vida das crianças”, revelou a estudante.
O EDS Maker trabalha com impressoras 3D e auxilia escolas públicas que possuem o equipamento. Desde 2022, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro criou “Espaços Maker” em escolas, mas não ofereceu treinamentos para os professores manusearem a máquina. “As impressoras estão lá paradas. Nosso projeto entra nas escolas para oferecer o treinamento e jogos em código aberto que podem ser usados na aprendizagem”, explicou Thamyres.

LUDES
O Ludes (Laboratório de Ludologia, Engenharia e Simulação), coordenado pelo professor Geraldo Xexéo, também trabalha com jogos voltados à educação e divulgação científica. O professor já desenvolveu jogos em parcerias com docentes e pesquisadores de outras áreas. “Já desenvolvemos colaborações com a Cardiologia, a Farmacologia e a Biologia da Fiocruz”, disse o docente.
O Screener é um dos exemplos de maior sucesso do laboratório. Em parceria com o professor François Noël, do ICB, o Ludes fez um jogo sobre a descoberta e o desenvolvimento de fármacos e medicamentos. “Várias universidades e programas de pós-graduação estão usando o Screener. Com o jogo fica mais divertido e facilita o aprendizado “, comentou Xexéo, que foi ao Clube de Jogos mostrar o jogo ao público.
Segundo o professor, existe um perfil de educadores que procuram o curso básico de conceituação de jogos. “Para escolas, é importante o jogo não ser digital. É mais barato e menos desigual. E precisa caber no espaço de duas aulas para o professor ainda conseguir promover alguma discussão educacional depois da dinâmica”.

20250730 131812 1Foto: Kelvin MeloNo IFCS-IH, há um conjunto de boas novas: reforma das fachadas em fase final, aquisição de mobiliário e equipamentos, reforma elétrica aprovada pelos órgãos de preservação do patrimônio, além de recursos já captados para o reparo das instalações hidráulicas. “Quando as pessoas retornarem, teremos pelo menos salas de aula em boas condições e um prédio que volta a se apresentar como um monumento histórico do Rio de Janeiro”, avalia o diretor do IFCS, professor Fernando Santoro. “Mas ainda vamos passar por obras que vão criar dificuldades aqui e ali”.
A reforma das fachadas, custeada pelo município, começou em outubro passado e está na etapa final, na parte da frente do prédio histórico do Largo de São Francisco. Plantas que cresciam nas paredes laterais foram arrancadas. Janelas e calhas estão sendo recuperadas.
A reforma elétrica, a mais aguardada pela comunidade, já está autorizada pelos órgãos de preservação do patrimônio. “Estamos esperando a assinatura do convênio com a prefeitura para iniciar a reforma elétrica. Já houve aprovação do Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) e do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional). Isso significa que a obra já pode ser licitada”, explica o diretor.
“Também conseguimos uma emenda parlamentar de R$ 1,5 milhão do deputado Glauber Braga (PSOL) que vai permitir todo o reparo hidráulico e da cisterna”, afirma Santoro. A medida vai prevenir várias situações de falta de água no prédio.
Parte dos recursos também será empregada na construção de uma rampa de acessibilidade na saída — aos fundos —, a realização de algumas obras de manutenção e instalação de câmeras de vigilância.
O IFCS ainda foi beneficiado com R$ 100 mil recebidos por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta: um proprietário construiu em local proibido e teve que pagar multa à Justiça. O dinheiro foi gasto com quadros brancos — instalados no semestre letivo passado — e equipamentos de audiovisual. “Entre eles, um projetor de cinema. Por isso, vamos inaugurar em breve o Cine IFCS”, comemora o diretor.

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