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Foto: Silvana SáSeguindo a recomendação das autoridades sanitárias e visando a saúde dos sindicalizados e funcionários, a AdUFRJ manterá, pelos próximos 15 dias, o atendimento presencial suspenso.
Docentes que precisarem de atendimento jurídico podem enviar suas dúvidas para os e-mails: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A assessoria jurídica da seção sindical responderá as questões por via eletrônica.
Quando o atendimento for retomado - a depender da rotina da própria universidade - os plantões dos advogados serão realizados mais vezes por semana para reduzir o tempo de espera dos sindicalizados.
Como reduzir o risco de infecção?
- Lave cuidadosamente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, com muita frequência. Na falta, friccione-as com álcool em gel em concentrações maiores ou iguais a 60% até 70%. Sempre evite tocar olhos, nariz e boca.
- Evite aglomerações e ambientes sem ventilação adequada.
- Evite contato próximo com pessoas doentes, ou com sinais ou sintomas respiratórios. tenha precaução com objetos possivelmente contaminados (corrimãos, maçanetas, celulares, interruptores, torneiras, carrinhos de supermercado etc.).
- Sempre que possível, abrir as janelas das salas de aula e laboratórios para ventilar os ambientes, evitando o uso de ar-condicionado.
Pelo menos neste período, de muitas incertezas, adotar cumprimentos sem o contato das mãos e evitar beijos e abraços.
Deve ser considerada como caso suspeito a pessoa que se enquadre em uma das seguintes situações:
Situação 1: febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão local nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
Situação 2: febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e histórico de contato próximo de caso suspeito para o Coronavírus (SARS-CoV-2) nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
Situação 3: febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e contato próximo de caso confirmado laboratorialmente para Coronavírus (SARS-CoV-2) nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
Na presença de sintomas:
- Desinfete com frequência superfícies e objetos tocados.
- Necessariamente cubra boca e nariz ao tossir ou espirrar, se possível com máscara descartável ou lenço de papel, a ser jogado no lixo após o uso.
- Se as mãos tiverem entrado em contato com lenço de papel usado ou secreções, devem ser imediatamente higienizadas para não contaminar outras superfícies.
- As máscaras de proteção (descartáveis) devem ser utilizadas pelos doentes (quando em contato com outros indivíduos) e pelas pessoas diretamente envolvidas no tratamento.
- Deve ser levado em consideração, contudo, que apenas o uso de máscaras, sem a adoção de outras medidas de proteção (como lavar as mãos), é ineficaz.
- No caso de sentir dificuldade para respirar ou apresentar sintomas respiratórios não usuais, informar à chefia imediata ou ao professor.
FONTE: Cartilha da UFRJ
FORÇA-TAREFA. Edimilson Migowski, Rodrigo Brindeiro e Roberto Medronho tiram dúvidas em plenária - Foto: Elisa MonteiroA escalada dos casos confirmados do novo coronavírus no Rio de Janeiro levou a UFRJ a suspender as aulas da graduação e da pós-graduação por 15 dias. A decisão, tomada na madrugada de 13 de março, foi reforçada depois de um funcionário do hospital universitário testar positivo para a Covid-19. O retorno das atividades acadêmicas será reavaliado pelo grupo de trabalho da universidade que monitora a doença.
Durante o final de semana, a reitoria anunciou o cancelamento das provas de concurso público previsto para o dia 29. E divulgou novas recomendações para a manutenção apenas de atividades essenciais, sejam administrativas ou laboratoriais. Os atendimentos nas unidades de saúde permanecem inalterados. Museus e bibliotecas ficam fechados. As equipes de plantão devem se organizar para evitar concentração de pessoas.
As orientações da reitoria acompanharam o agravamento dos fatos. Na noite de quarta-feira (11), a administração central já havia divulgado cinco diretrizes e duas medidas de combate à Covid-19. Uma delas é a suspensão de viagens ao exterior e a determinação das chamadas “quarentenas produtivas” (de 14 dias) para professores, alunos e técnicos que tenham retornado de viagens ou que tenham entrado em contato com casos confirmados ou suspeitos. Pessoas mais vulneráveis (idosos, diabéticos, oncológicos e imunossuprimidos em geral) poderão ter atividades acadêmicas e regime de trabalho modificados. A quarentena produtiva, esclarece a reitoria, em nota, significa trabalho em regime de home office, sem sair de casa, mesmo para quem não apresenta os sintomas da doença.
Também estão cancelados todos os eventos extracurriculares, como a Aula Magna no dia 30. Além disso, ficam suspensas as férias de servidores essenciais para o enfrentamento da pandemia. “São medidas preventivas que colocam a UFRJ à altura do desafio que o Coronavírus nos apresenta”, resumiu a reitora, professora Denise Pires de Carvalho. As páginas eletrônicas especiais da universidade (coronavirus.ufrj.br) e da Fiocruz (portal.fiocruz.br/coronavirus) repercutiram em boa parte dos veículos de comunicação.
Durante o Conselho Universitário do dia 12, o vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha, anunciou que ele e a reitora não estarão mais no mesmo ambiente pelas próximas semanas. A medida tenta “evitar o contágio simultâneo” dos gestores da instituição, explicou.
O último balanço da Secretaria Estadual de Saúde até o fechamento desta edição indicava 31 casos confirmados e 94 suspeitos no Rio. A capital registrava 29 confirmações da doença. Já Caxias e Macaé, onde há campi da UFRJ, não apresentavam casos confirmados.
O primeiro caso confirmado na UFRJ é o de um funcionário da Radioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. O servidor recebe tratamento em casa. O serviço está suspenso por medida preventiva desde o dia 10. Segundo o diretor médico do hospital, o infectologista Alberto Chebabo, o Hospital do Fundão dispõe de três leitos de isolamento para receber casos encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde.
ORÇAMENTO
A compra de itens de limpeza pela universidade para conter o avanço da doença, em um cenário de restrição orçamentária, foi destaque na Plenária de Decanos e Diretores do dia 6. Na reunião, a reitoria anunciou que antecipou – do dia 15 de março para o próprio dia 6 – a liberação da primeira parcela do orçamento participativo. “Nossa recomendação é que as unidades priorizem a aquisição desses itens”, destacou o pró-reitor de Planejamento, professor Eduardo Raupp.
O professor do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia, Rodrigo Brindeiro, reforçou que a prevenção se faz com “mais frequência nas ações de higiene”. “É muito mais uma questão de conduta de vida, do que de material de limpeza [especial]”, advertiu.
Desde o dia 11, a reitoria da UFRJ tem divulgado informações e orientações à comunidade acadêmica e à sociedade sobre o novo coronavírus. A nota do domingo (15) contém as diretrizes gerais para o público interno à universidade.
Confira a íntegra abaixo:
A) Gerais – Manter apenas as atividades consideradas essenciais.
Sugerir revezamento e trabalho remoto domiciliar de servidores da UFRJ, servidores terceirizados e estudantes que utilizem transporte público para chegar ao ambiente de trabalho, conforme planejamento nos diversos setores;
Autorizar o trabalho remoto domiciliar de todas as pessoas vulneráveis (idosos a partir de 60 anos, cardiopatas, pneumopatas, nefropatas, diabéticos, oncológicos e imunossuprimidos em geral) e aqueles com filhos pequenos (crianças até 10 anos de idade).
Os servidores, terceirizados e estudantes liberados devem ser orientados a permanecer no domicilio a maior parte do tempo, por precaução.
B) Com relação à continuidade das atividades administrativas na Administração Central e demais instâncias acadêmicas, os dirigentes devem:
Garantir que, no ambiente de trabalho, as pessoas mantenham o mínimo de 1,5m de distanciamento (braços abertos) umas das outras, sendo necessário, portanto, revezamento (diário ou por turnos).
Locais de atendimento ao público (servidores, pensionistas, perícias, estudantes para matrícula, entre outros) devem receber uma pessoa por vez, com no máximo um acompanhante; álcool em gel deve ser disponibilizado.
Essas atividades poderão ser revistas a qualquer momento, conforme orientação do Grupo de Trabalho da UFRJ sobre o Novo Coronavírus ou determinação da esfera governamental estadual ou federal.
C) Os atendimentos nas unidades de saúde permanecem inalterados. Em breve, definiremos melhor o funcionamento dos hospitais e de novos locais de atendimento do nosso corpo social para triagem da COVID-19 e lançaremos um programa de voluntariado para enfrentar a crise de atendimento em saúde.
D) Museus e Casa da Ciência permanecerão fechados para atendimento ao público.
E) O funcionamento das bibliotecas está temporariamente suspenso até que o SiBI delibere normas específicas, devendo seguir, no mínimo, as instruções aqui citadas, se optar pela abertura. Sugerimos adiamento da entrega de livros e horário de atendimento reduzido e que aguardem diretrizes.
F) Laboratórios de pesquisa:
Em relação às atividades de pesquisa, os laboratórios devem identificar as atividades essenciais e o que pode ser reduzido/suspenso. Idealmente, experimentos de longo prazo não devem ser iniciados nesse momento. O foco deve ser nas atividades que não podem ser interrompidas, como abastecimento de nitrogênio líquido e biotérios. Somente os próprios laboratórios serão capazes de identificar o que é essencial e não passível de interrupção.
G) As bancas de monografias, teses e dissertações devem ser adiadas ou ocorrer de forma remota, conforme diretrizes a serem publicadas em breve pela Pró-Reitoria de Graduação (PR-1) e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2).
H) Todos os concursos públicos para servidores efetivos e professores substitutos devem ser adiados.
I) Funcionamento normal dos restaurantes universitários nas unidades Restaurante Universitário (RU) Central e Centro de Tecnologia, até novas diretrizes.
Importante:
Em relação à manutenção das atividades essenciais, administrativas, assistenciais e de pesquisa, é preciso salientar o cuidado com servidores da UFRJ, terceirizados e discentes que apresentem sintomas de gripe ou resfriado. Nesse caso, TODOS devem entrar em quarentena produtiva (14 dias) e procurar atendimento médico caso ocorra agravamento do quadro respiratório.
A Reitoria da UFRJ está se reunindo com as empresas terceirizadas para que essas medidas de contingência sejam seguidas.
Como orientações adicionais, sugerimos que:
1. Acompanhem e sigam as recomendações gerais do Ministério da Saúde.
2. Acompanhem e sigam as recomendações específicas do Grupo de Trabalho da UFRJ sobre o Novo Coronavírus.
3. Não confiem em informações ou conselhos veiculados pelas redes sociais sem confirmação por entidades ou fontes oficiais.
A Reitoria da UFRJ recomenda, ainda, a manutenção das demais diretrizes de contingência da COVID-19, amplamente divulgadas no site www.coronavirus.ufrj.br.
O Grupo de Trabalho tem emitido instruções técnicas relevantes sobre as ações relacionadas à pandemia e, sempre que necessário, emitirá novas orientações.
Devemos confiar nas decisões que visam ao bem comum, respeitando-as. Todas as ações devem ser articuladas, programadas e voltadas a minimizar a propagação da doença. Essa pandemia não é razão para pânico, mas um momento de tomar as medidas de prevenção necessárias, com disciplina e tranquilidade.
Estamos trabalhando em articulação com o poder público e as empresas terceirizadas. Devemos, TODOS, estar conscientes de que as instruções mais específicas chegarão em breve. Nossa universidade é diversa.
Ações para evitar pânico ou algum tipo de injustiça estarão em nossas instruções normativas, que não são definitivas neste momento de crise.
A pandemia do novo coronavírus desafia movimentos sindicais, estudantis e sociais a repensarem as formas e estratégias de mobilização. Os atos marcados para o dia 18 de março estão, por ora, suspensos. Mas a disposição dos professores em defender a universidade pública e a ciência se mantém pujante. O sentido e a razão de ser da vida universitária nunca foram tão ameaçados, não só através do desmonte das estruturas de financiamento da pesquisa, mas também no desrespeito com que os professores são tratados. A negação das conquistas da ciência é uma das táticas mais covardes de ataques. O papel desempenhado pela área no enfrentamento ao coronavírus, por exemplo, vem sendo ridicularizado por setores do governo. Estávamos prontos para tomar as praças numa bela passeata. A AdUFRJ preparou uma série de materiais de comunicação e recebia as demandas das unidades para mais uma edição da “Universidade na Praça”. Mas atravessamos um momento crítico para a saúde de toda a população. Em nome da responsabilidade histórica que rege o movimento docente, acolhemos a recomendação das autoridades sanitárias para não irmos às ruas no 18M. A partir deste dia, a mobilização vai acontecer de outra forma: nas redes sociais. Compartilhe nossos cards com as hashtags #GreveNacionaldaEducação, #PasseataNasRedes e #18MpelaEducação. É possível copiar as artes abaixo. Basta clicar em cima da imagem com o botão direito da imagem e escolher a opção de "salvar" ou "copiar". Pelo celular, basta pressionar a imagem com o dedo por alguns segundos para obter as opções de "salvar" ou "compartilhar". Siga nossas redes e acompanhe as atualizações. Participe!








É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, até que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática
Paulo Freire
As universidades e institutos de pesquisa brasileiros assumiram a vanguarda do enfrentamento ao coronavírus, contribuindo no desenho das projeções e cenários e na formulação de respostas que minimizem o custo social e humano. Os professores e pesquisadores da UFRJ - o que nos enche de orgulho, num momento tão carente de boas novas - contribuíram fortemente para a definição de protocolos internos e externos, e conscientização da sociedade sobre a gravidade da doença que, no dia 11 de março, escalou da categoria de endemia para pandemia.
A pandemia, no entanto, nos alcançou num momento em que planejávamos iniciar um ciclo virtuoso de movimentos em defesa da universidade.

A greve nacional da educação, marcada para 18 de março, seria o começo desse processo, em que ocuparíamos as ruas para mostrar para a sociedade o trágico desmonte da educação pública. Na AdUFRJ, começamos a planejar o calendário ainda em janeiro, quando fizemos uma reunião do Observatório do Conhecimento, preparando atividades para o começo do semestre.
Em fevereiro, mandamos a maior delegação da história da UFRJ ao congresso do Andes. Em março, visitamos as unidades da universidade, priorizando aquelas que ainda não possuem representação em nosso conselho. Na primeira sessão do CONSUNI apresentamos um manifesto contra a política do MEC de ataque às universidades - o texto foi aprovado por unanimidade. Também estivemos na plenária de decanos e diretores, convidando-os a somarem forças para enfrentarmos juntos esse período. Participamos de diversos fóruns da educação no RJ, reunindo sindicatos e entidades estudantis para preparar o ato do dia 18. Por fim, convocamos o Conselho de Representantes em 04 de março e a Assembleia para o dia 12 de março e em ambas defendemos nossa adesão à Greve Nacional da Educação de 18 de Março.
Durante essa jornada iniciada ainda no recesso, sentimos um clima de mobilização muito forte em nossa comunidade. Uma disposição animadora das e dos docentes para estar na rua no dia 18 em defesa da universidade, da educação, da democracia. Projetávamos um ato forte e que seria apenas o começo de uma onda de mobilizações ao longo do semestre. No entanto, o coronavírus nos atropelou, e nos exigiu decisões difíceis, responsáveis, e à altura de quem temos a honra de representar enquanto dirigentes sindicais docentes.
Diante deste novo cenário, não restou alternativa: cancelamos os atos de rua no dia 18 de março aqui no Rio de Janeiro. Tratou-se de decisão coletiva e conjunta tomada pelas Frentes Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, e pelo conjunto de entidades representativas da educação, tais como os sindicatos de trabalhadores da educação da rede pública e privada, as associações universitárias, o movimento estudantil, etc. Combinamos de manter a mobilização nas redes, reforçando junto à população a importância da educação e das universidades.
Fomos na direção certa enquanto Bolsonaro, em seu projeto autoritário de deslegitimar as instituições para governar, não só convocou manifestações para o dia 15, como ele mesmo se fez presente.
Para nossa surpresa, contudo, setores dos movimentos educacionais ignoraram o acúmulo científico das nossas universidades sobre o coronavírus e, embarcando em uma narrativa de minimizar os efeitos da pandemia, defenderam até pouco tempo, tanto a manutenção dos atos de rua quanto das reuniões preparatórias. Foi o caso da direção do Andes – SN, que não só bancou a reunião presencial do setor das federais em Brasília nos dias 14 e 15, como participou de um ato de rua, no mesmo dia 15, e na mesma Brasília.
Nós, da AdUFRJ, tentamos participar virtualmente da reunião do fim de semana do Andes, mas nos responderam que isso não está previsto nos estatutos!!!!!! Trata-se de uma atitude irresponsável, no momento em que as universidades de todo o país iniciam um processo de quarentena para proteger a sociedade, que visa reduzir e retardar o avanço da epidemia em nosso país. Com essa atitude, negando as reuniões em ambientes virtuais, ficaremos com o movimento docente paralisado nacionalmente, à espera de condições para realizar as plenárias presenciais!
Na reunião do setor das federais, a grande decisão foi a confirmação de um indicativo de greve nacional por tempo indeterminado, aprovado por 43 das 48 ADs presentes, embora a grande maioria tenha se posicionado por não definir uma data para que isso aconteça. Foi formado um comando nacional unificado junto com a FASUBRA e SINASEFE.
A pergunta que gostaríamos de fazer é: com as universidades paralisadas, as manifestações e aglomerações proibidas, o que significa convocar greve por tempo indeterminado e atos públicos? Mesmo que a greve não tenha data para começar, que seja para depois que as universidades voltarem a funcionar,eles indicam para a população que tipo de movimento estamos construindo.
Esse é o momento em que os serviços de saúde serão mais importantes do que nunca, incluindo aí aqueles que estão dentro das universidades. O momento em que precisamos fortemente de apoio social às nossas causas é o mesmo que precisamos assumir o protagonismo no combate aos efeitos do Coronavírus na população em geral e nos mais pobres em particular. Essa é a nossa grande responsabilidade nesse momento.
E isso não se separa da nossa luta em defesa da educação e da saúde pública, não se separa do nosso compromisso com a democracia e a defesa do direito à vida. Precisamos mais do que nunca concentrar todas as nossas energias na proposição de novas formas de ação, de novas formas de pressionar o congresso, que irá votar as PECs emergenciais. O dia 18 ganha para nós um novo significado, ele precisa ser o início de um outro tipo de mobilização, que deverá buscar uma ocupação intensiva do espaço virtual e que não nos deixe reféns da situação que vivemos hoje. Precisamos promover a circulação de informação confiável e conectar aqueles que defendem a educação, a saúde e a democracia. É para isso que estamos trabalhando e em breve apresentaremos a nossa proposta de atuação nesses dias de quarentena. A hora é de extrema gravidade. Tenhamos a ousadia de estarmos à altura dos desafios que se apresentam.