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WhatsApp Image 2023 08 18 at 12.33.21 1Hoje sob coordenação da AdUFRJ, o Observatório do Conhecimento vai cumprir intensa agenda em Brasília, na próxima semana. A rede de associações e sindicatos docentes vai participar de audiências no Congresso e do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas. Confira a seguir:

23/08 (quarta-feira)
9h: Audiência Pública: “O papel das universidades e IFs no combate às desigualdades no país”.
Local: Câmara dos Deputados

15h: Audiência Pública: “Autonomia universitária na eleição de reitoras e reitores das universidades federais”
Local: Câmara dos Deputados

20h: Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas
Local: SHIS QL 12 conjunto 15 casa I, Lago Sul

24/08 (quinta-feira)
10h: Audiência pública: “Mulheres na ciência”
Local: Câmara dos Deputados

 

 

 

 

WhatsApp Image 2023 08 18 at 12.33.21 2O Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides) comemora 10 anos de fundação. Como parte dos festejos, o órgão suplementar do Centro de Tecnologia vai realizar a aula inaugural do curso de extensão em Construção Naval Artesanal com o navegador Amyr Klink, na próxima segunda-feira (21). A palestra, em parceria com a Associação de Pescadores Livres de Tubiacanga, será no auditório Horto Babosa do CT, a partir das 14h. O evento é aberto ao público, com entrada gratuita.

VAGAS CONCORRIDAS

Dois concursos da universidade atraíram 67.909 candidatos para 282 vagas de técnicos-administrativos. O cargo com maior concorrência é o de Assistente em Administração, que recebeu 24.613 inscritos para 25 vagas. Em seguida, aparece o cargo de Técnico em Enfermagem (Geral), que teve interesse de 10.224 pessoas para 13 vagas. Já os cargos com menores índices de disputa são o de Médico nos perfis Radiologia Pediátrica, com cinco candidatos para uma vaga, e Neurofisiologia para EEG e Neurologia Eletromiografia, com sete candidatos para uma vaga, cada. Todos esses cargos se referem à lotação no Rio. As provas de nível médio serão no dia 3 de setembro. Já as provas de nível superior ocorrerão no dia 10.

WhatsApp Image 2023 08 11 at 14.20.53Após 21 anos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas atualizou as regras sobre citações no mês passado (veja quadro). Para entender o impacto das mudanças nos trabalhos acadêmicos, o Jornal da AdUFRJ conversou com Amanda Moura, coordenadora substituta do Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ (SiBI). Confira a seguir:

O que muda para os professores?
Os professores, sobretudo os que ministram disciplinas de metodologia de pesquisa, precisam comunicar os alunos sobre a publicação da atualização da norma, pois ela já está valendo. E procurar a biblioteca que atende o curso para tirar dúvidas é sempre um bom caminho.

A alteração vale também para os professores que estão fazendo mestrado, doutorado (em suas dissertações/teses) e nas publicações em revistas científicas, não?
Com certeza! Quem publica qualquer comunicação científica ou acadêmica que envolve citações deve ficar atento às normas.

Todas as bibliotecárias do sistema já estão a par destas mudanças para orientar professores e alunos?
As mudanças já foram amplamente divulgadas nas mídias e site do SiBI, e nossa rede de bibliotecas está à disposição para qualquer orientação necessária. O Manual Para Elaboração de Teses e Dissertações está sendo atualizado e, em breve, será disponibilizado.

Qual sua avaliação sobre as alterações?
A avaliação geral é positiva, pois a norma anterior não explicava os detalhes das citações com muita clareza. A maioria das mudanças foi para melhor, como o fim da caixa alta para indicação dos autores entre parênteses e a possibilidade de indicar a localização do trecho citado, o que é fundamental em textos que não são paginados. Em termos de trabalho, não muda muita coisa. É só mesmo ter o cuidado de se atualizar sobre as mudanças e ter em mente que os gerenciadores de referências podem não estar atualizados ainda. Pode ser necessário corrigir as citações manualmente.

O que são gerenciadores de referência?
São plataformas ou aplicativos para criação de bibliotecas de documentos de interesse do pesquisador ou aluno, para facilitar as citações e listas de referências. Algumas contam com plugins para citação automática no Word, como, por exemplo, Mendeley, Endnote e Zotero.

A aplicação da regra é imediata?
Os professores precisam ter bom senso com relação aos alunos que estão concluindo seus trabalhos. É quase impossível para alguém que vai defender um trabalho acadêmico em uma semana ou um mês alterar tudo que já estava pronto. É preciso ter essa compreensão e exigir a atualização para quem ainda tem algum tempo para concluir. 

366317239 683489710491454 2690167550808708494 nFoto: Bruno Spada/ Câmara dos DeputadosA Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (9) o Projeto de Lei 5384/20, que reformula a Lei de Cotas. Houve três mudanças. A principal é quanto à ampliação das possibilidades para os cotistas. Antes restritos às vagas destinadas aos subgrupos de cotas, agora os estudantes concorrerão às vagas gerais e só se não alcançarem a nota necessária é que concorrerão às cotas.

Além disso, os quilombolas foram adicionados ao sistema de cotas e houve redução da renda familiar per capita para se inscrever no sistema. Agora, o limite de renda é de até um salário mínimo por pessoa da família. Atualmente a renda permitida é de 1,5 salário mínimo. Os deputados mantiveram a reavaliação da lei a cada década.

Diretora da AdUFRJ, a professora Nedir do Espirito Santo considera a aprovação uma importante conquista para todos aqueles que defendem a democratização do acesso às universidades. “O fato de deixar de restringir os cotistas a 50% das vagas tende a aumentar a presença desses grupos no ensino superior, o que é muito positivo”, disse. “Os quilombolas também são um grupo importante e negligenciado por muitos anos. Importante a inclusão”, frisou.

O texto aprovado é o substitutivo da relatora, a deputada Dandara (PT-MG). O original era da deputada Maria do Rosário (PT-RS). O PL segue agora para votação no Senado.

Em maio de 2022, a AdUFRJ se engajou na campanha “Um passo pra dentro e muitos pro mundo”, do coletivo Perifa Connection, da Coalizão Negra por Direitos e do Observatório do Conhecimento. A ação tinha por objetivo sensibilizar a sociedade e os parlamentares sobre a importância da manutenção da Lei de Cotas, cuja revisão estava prevista para o ano passado.

mesaFoto: AndesA primeira reunião da Mesa Permanente de Negociação entre servidores e o governo federal, para tratar da campanha salarial de 2024, não teve avanços. O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 10, em Brasília. Diferente das reuniões que levaram à construção da recomposição de 9% dos salários, desta vez não houve participação do primeiro escalão do governo.
Os representantes do governo federal informaram que ainda não há uma proposta construída para o reajuste do ano que vem. E estabeleceram que a elaboração de um índice depende da aprovação do arcabouço fiscal, em tramitação no Congresso.
Uma da reivindicações dos sindicatos que representam os servidores do Executivo federal é a equiparação dos benefícios com os servidores dos demais poderes – os funcionários do Legislativo e Judiciário chegam a receber mil reais em auxílio-refeição, ao passo que os do Executivo recebem atualmente R$ 628. Além disso, reforçam que as perdas acumuladas em sete anos superam os 30% para todos os grupos, mesmo depois da recomposição de 9% concedida em maio deste ano.
As propostas apresentadas pelos servidores ao governo foram dividas em dois blocos. O primeiro indica 53,05% de reajuste aos funcionários que tiveram duas cotas de reajuste após a negociação da greve de 2015, divididos em três parcelas: 15,25% em 2024; 19,85% em 2025; e 19,85% em 2026.
O segundo bloco reivindica 39,82% de aumento a quem recebeu quatro cotas de reajuste a partir de 2015, divididos em três parcelas: 11,82% em 2024; 16,29% em 2025; e 16,29% em 2026. Os professores federais compõem o segundo grupo.
“Manifestamos nossa insatisfação com a ausência de proposta e cobramos celeridade na definição de um percentual de recomposição das perdas acumuladas”, criticou o presidente do Fonacate – fórum que congrega as carreiras típicas de Estado –, Rudinei Marques.
O representante do Fonasefe – fórum que reúne os sindicatos nacionais de servidores federais –, David Lobão, considera que a reunião não foi produtiva para o funcionalismo público. “O governo afirmou que a ministra Esther Dweck está batalhando para conseguir um índice de reajuste, mas até agora não há qualquer proposta e nem previsão. Foi uma reunião muito ruim”.
Os docentes universitários federais foram representados pela professora Maria Lucia Lopes, 3ª vice-presidente do Andes. De acordo com a dirigente, o sindicato vai intensificar as ações de pressão pela recomposição das perdas.

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