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img 9503web 486x338Foto: Silvana SáO Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular do Câncer, no bloco E do CCS, sofreu um incêndio no dia 10. A brigada local, que controlou as chamas em uma hora, aponta como causa do incidente um problema no aparelho de ar-condicionado. O local estava vazio e ninguém ficou ferido. “Sofremos prejuízo de algumas dezenas de milhares de reais. Mas, felizmente, o mais importante foi preservado”, disse o professor Francisco Prosdocimi.

Seis mil professores e técnicos-administrativos da UFRJ que recebem adicionais ocupacionais – como insalubridade ou periculosidade, por exemplo – correm o risco de perder o valor na próxima folha de pagamento. A universidade não conseguiu migrar os dados dos servidores para um sistema novo, no prazo exigido pelo governo. Ainda em 2018, a reitoria solicitou mais tempo ao agora extinto Ministério do Planejamento. O Sintufrj entrou com um mandado de segurança contra a reitoria e contra o governo para evitar as perdas. “O corte é uma medida arbitrária e burocrática”, criticou a coordenadora do Sintufrj, Neuza Luzia. A assessoria do novo Ministério da Economia respondeu que “a concessão do adicional poderá ser restabelecida a qualquer tempo, inclusive de forma retroativa”. Isso será feito na medida em que os órgãos da Administração Pública Federal regularizem a situação do servidor junto ao novo sistema. A pasta contou que a maior parte das universidades conseguiu fazer a migração dos dados, mas não informou quantas nem quais.

Preocupado com o futuro da UFRJ no governo Bolsonaro, o Consuni decidiu cercar de cuidados a escolha dos nomes que vão compor a lista tríplice para reitor e vice-reitor. A reunião do dia 13 aprovou as normas da eleição para a reitoria do mandato 2019-2023. O objetivo é evitar possíveis questionamentos de Brasília, e a consequente nomeação de dirigentes indesejados pela comunidade acadêmica. A votação é em abril. A primeira medida foi desvincular a votação realizada pelo Colégio Eleitoral e a tradicional pesquisa feita junto à comunidade. O Colégio, reconhecido pela legislação, é composto pelos integrantes dos conselhos superiores e será realizado dia 30 de abril. A pesquisa eleitoral, em primeiro turno, será de 2 a 4 de abril. Outra novidade é que será necessária a inscrição prévia (dias 24 e 25 de abril) de candidaturas no Colégio Eleitoral, com apresentação obrigatória de uma carta-programa da chapa.

Em reunião com o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, representantes da comunidade científica reivindicaram R$ 300 milhões para o CNPq, além do orçamento já previsto para 2019. O encontro aconteceu em 6 de dezembro, em Brasília. Pontes não garantiu atender às revindicações. Segundo os cientistas, o CNPq precisa da verba para fechar 2019. “Só para bolsas são necessários mais R$ 200 milhões. Sem isso, o CNPq deixa de pagar os bolsistas em setembro de 2019”, afirmou o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich.

Os cientistas conseguiram do futuro ministro Pontes o compromisso de que a Finep permanecerá no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico foi outro tema tratado, mas sem definição final. O grupo de cientistas considerou o encontro positivo. “Foi uma reunião intensa, que durou o dia inteiro. O futuro ministro se mostrou aberto e ouviu todas as demandas e preocupações”, afirmou Davidovich.

A comunidade científica aguarda ações concretas. “Há certo receio. O presidente eleito nos respondeu uma carta afirmando que até o final do seu mandato destinaria 3% do PIB para ciência e tecnologia. É uma meta ousada. Para isso, entendemos que é preciso já em 2019 ampliar os recursos e eliminar o contingenciamento do FNDTC”, afirmou o dirigente. “Para que ele cumpra a promessa, é preciso agir agora”, completou. Outros temas discutidos foram a necessidade de fomentar o desenvolvimento de biotecnologia, além de um maior investimento em energias renováveis.

As aulas nos cursos de graduação e pós-graduação da UFRJ recomeçam no dia 11 de março de 2019, depois do Carnaval. O calendário acadêmico para o próximo ano foi aprovado na reunião do Conselho Universitário do dia 13 de dezembro.

Na graduação, serão dois períodos letivos: de 11 de março a 13 de julho e de 5 de agosto a 14 de dezembro, para a maioria. Os cursos da Faculdade de Medicina (do Rio e de Macaé) têm períodos maiores: de 4 de fevereiro a 6 de julho e de 22 de julho a 14 de dezembro. Para a Escola de Educação Infantil e o Colégio de Aplicação, também existem diferenças: o primeiro semestre será de 7 de fevereiro a 12 de julho. As aulas são interrompidas para o recesso do meio do ano e retomadas no dia 30 de julho, terminando em 20 de dezembro.

As atividades de ensino dos cursos de pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) da UFRJ podem ser organizadas em dois ou quatro períodos letivos. Os que são organizados por semestre irão de 11 de março a 13 de julho e de 5 de agosto a 14 de dezembro. No formato bimestral, o calendário vai de 11 de março a 10 de maio; de 20 de maio a 19 de julho; de 5 de agosto a 27 de setembro; e de 7 de outubro a 14 de dezembro. No trimestral: de 11 de março a 14 de junho; de 24 de junho a 13 de setembro; de 23 de setembro a 20 de dezembro; e de 02 de janeiro de 2020 a 06 de março de 2020.

O evento Conhecendo a UFRJ, em que os estudantes do ensino médio visitam a universidade para ter mais informações sobre os cursos, será de 21 a 23 de maio. A Semana de Integração Acadêmica (SIAc), com apresentação de trabalhos de pesquisa em vários níveis, ocorrerá de 21 a 27 de outubro.

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