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bandeira adufrjEstamos na reta final de nosso mandato na AdUFRJ. No próximo domingo, termina o prazo de inscrição das chapas que irão concorrer às eleições de setembro. Torcemos por um debate fraterno que fortaleça o movimento docente, a universidade pública e a democracia.
Nesses 24 meses de intenso trabalho, achamos que nossa gestão traduziu em dois pontos o preceito de que o sindicalismo precisa encontrar novas formas de luta — visão que, desde 2015, com a vitória da chapa da professora Tatiana Roque, lidera a AdUFRJ.
O primeiro ponto que nos identifica é bastante palpável. Realizamos uma ampliação significativa do cardápio de serviços, transformando uma proposta outrora genérica em algo mais próximo da identidade docente.
Isso transparece nos passeios histórico-culturais, no curso de inglês e na renovação e ampliação do atendimento jurídico, com novas estratégias de defesa dos direitos dos professores e perspectivas reais de ganhos materiais.
Ainda no quesito serviços, também há um diferencial político significativo nas tratativas com os professores. Implantamos a eleição remota e melhoramos a atuação nas redes. São iniciativas que, somadas, retratam nossa compreensão de que sindicalismo também é acolhimento. Nas páginas 4 e 5 desta edição registramos um pouco dessas atividades.
O outro ponto que arremata a caracterização de nossa gestão é a inserção da AdUFRJ no calendário político nacional, com uma articulação permanente com atores relevantes na construção das políticas públicas nacionais. Temos conseguido colocar a AdUFRJ na rota dos grandes temas brasileiros, seja com os estudos do Observatório do Conhecimento, onde exercemos a coordenação dos trabalhos, seja via a própria seção sindical. Na página ao lado, há um exemplo importante dessa atuação: na última quinta-feira, estivemos em Brasília para importantes articulações em torno de mudanças no arcabouço fiscal.
Articulação nacional não nos exime, no entanto, da luta local. Na página 7, nossa reportagem denuncia o cansaço dos docentes que, ontem, retomaram as aulas do segundo semestre de 2023 sem tempo para recuperar o fôlego. É o tema de nossa capa desta edição.
Por fim, mas não menos importante, encerramos o jornal com uma análise sobre os últimos ataques do governo de São Paulo à Educação, com a vigilância de docentes em sala de aula e a retirada de livros didáticos do MEC, substituídos por material digital. Toda nossa solidariedade aos paulistas e nosso empenho renovado contra todas as formas de obscurantismo.
Boa leitura!

PS: No fechamento dessa edição, recebemos com alegria a notícia da ampliação da política de cotas raciais, tema tão emocionante quanto relevante, para a transformação do destino de milhões de brasileiros. No próximo jornal, ofereceremos um material mais denso e analítico sobre o tema.

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