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visibilidadeTrans1Francisco Procópio

Transexuais e travestis representam menos de 0,1% dos estudantes de graduação, segundo um estudo de 2018 da Andifes. Mas nem mesmo no ambiente universitário eles estão imunes à violência do país que mais mata pessoas trans em todo o mundo. A discriminação sofrida foi uma das razões que fizeram Liege Nonvieri, do sétimo período de Ciências Sociais da UFRJ, desistir da primeira graduação que tentou, na UFF.

“Havia uma quantidade considerável de perseguições reacionárias. A animosidade foi demais para mim e acabei saindo”. Quando se matriculou na UFRJ em 2020, Liege percebeu a comunidade trans mais organizada e a existência de políticas institucionais de apoio. Mas nem todas as violências foram superadas. “Em 2022, por exemplo, a placa que garantia o uso de banheiros neutros no prédio do IFCS foi repetidamente removida”, diz.

A estudante também critica a universidade quando os nomes civis de alunos trans são divulgados em processos institucionais. Desde 2015, a UFRJ regularizou o uso do nome social por estudantes transgêneros e travestis em seus registros acadêmicos. ”Nunca recorri porque nunca me aconteceu nada em particular. Tenho meus documentos retificados e muito tempo de transição”, afirma.

Lucas Oliveira, ex-aluno do curso de Biblioteconomia, diz ter sido ignorado por alguns professores, quando os cumprimentava. Um deles não atribuía a frequência mesmo quando respondia à chamada.

Para denunciar casos como este, a Assessoria de Inclusão e Acessibilidade da pró-reitoria de Políticas Estudantis atua em ações de combate à exclusão e opressão a pessoas LGBTQIA+, pretos, pardos e indígenas, mulheres, pessoas com deficiência e pessoas com transtornos no desenvolvimento. Para entrar em contato, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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