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WhatsApp Image 2022 09 26 at 14.29.42 1Quinto maior país do mundo, bem servido de bacias hidrográficas e riquíssimo em minérios, o Brasil precisa investir na diversificação de suas fontes de energia. Esta foi uma das principais mensagens dos especialistas convidados pelo Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ para discutir os desafios da soberania energética nacional, dia 20. O evento fez parte de um ciclo de debates organizado pela universidade para marcar o bicentenário da independência.
A utilização de combustíveis fósseis não pode ser descartada no planejamento brasileiro, de acordo com Guilherme Estrela, ex-diretor de exploração da Petrobras. “Incluindo as grandes reservas marítimas de petróleo e gás que descobrimos no pré-sal”, disse, apesar dos efeitos poluentes produzidos por estas fontes de energia. “No que diz respeito à emissão de CO2 para a atmosfera, estamos em 12º lugar. E 46%, segundo dados do Observatório do Clima de 2021, vêm de desmatamentos e queimadas”.
“Não precisa ser uma corrida desenfreada pela energia eólica, como outros países estão fazendo”, reforçou a professora Clarice Ferraz, da Escola de Química e pesquisadora associada do Grupo de Economia de Energia da IE/UFRJ. A docente defendeu um planejamento adequado e integrado de todos os recursos disponíveis. “O setor elétrico precisa dessa visão sistêmica”.
A capacidade de produzir energia nuclear também deve ser aproveitada. Dos 33 países do mundo que fazem uso desta fonte para geração de eletricidade, apenas três possuem grandes reservas de urânio, dominam a tecnologia do ciclo do combustível nuclear e operam usinas nucleares há mais de três décadas: Brasil, EUA e Rússia. “A nossa decisão é política. Passa pelo Executivo, pelo Congresso e pelo entendimento da sociedade. A sociedade não suporta a falta de energia, afirmou o professor Aquilino Senra, da Coppe.

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