facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

WhatsApp Image 2021 09 03 at 22.34.18O incêndio da estátua de Borba Gato, em São Paulo, aflorou o debate sobre a memória da colonização no brasil. O CineAdufrj do dia 26 de agosto discutiu os contrastes entre os monumentos oficiais da pátria e as memórias esquecidas no processo histórico. “Estamos lutando e buscando nossos espaços dentro da sociedade”, afirmou o cineasta Hugo Fulni-ô, diretor do filme Guardiões de um Tesouro Linguístico, de 2017, e convidado do cineclube. Para Hugo, é neste contexto que se debate o filme “Os Bandeirantes”, de Humberto Mauro (1940). “Foi feito para coroar o heroísmo dos bandeirantes dentro do território nacional, quando muitos povos indígenas foram extintos. No cinema indígena, estamos contrapondo essa realidade”, explicou. A professora Priscila Matsunaga, da Faculdade de Letras/UFRJ, questionou o heroísmo atribuído aos bandeirantes. “Eu fico pensando como o modo de contar uma história é atrelada à indústria cultural, o formato colonizador que é escolhido”, analisou.

Topo