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ccmnFoto: Arquivo AdUFRJA diretoria da AdUFRJ divulgou esta semana uma nota (veja abaixo) em que volta a se solidarizar com os terceirizados não contratados pela empresa que assumiu o serviço de limpeza do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN).
Na semana passada, o assunto ganhou grande repercussão durante a realização do Conselho Universitário. Existe a suspeita de perseguição política, já que uma das diretoras da Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj), Luciana Calixto, está entre os dispensados e não houve cortes no novo contrato. Ou seja, em teoria, todos os funcionários antigos poderiam ser absorvidos pela nova firma. Os diretores da AdUFRJ esperam que a universidade ajude a encontrar uma solução para o caso.
Decana do CCMN, a professora Cássia Turci observa que a decisão pela não contratação dos terceirizados partiu exclusivamente da nova empresa. “Em nenhum momento houve interferência do CCMN”, afirma. A docente compartilhou com a reportagem do Jornal da AdUFRJ uma instrução normativa do governo, datada de 2017, que proíbe aos servidores públicos praticar atos de ingerência na administração de uma firma contratada.
Luciana ainda está na expectativa de um desfecho favorável, não só para o caso dela, mas para o de todos os colegas não contratados. “Tenho muito orgulho de trabalhar na UFRJ. Aprendi muito na universidade”, diz. A decania do CCMN, a reitoria, a pró-reitoria de Governança (PR-6) e a Attufrj vão se reunir na próxima terça-feira-feira, 20, para discutir o tema.

NOTA DA DIRETORIA DA ADUFRJ

Na quinta-feira passada, dia 8 de julho, fomos informados de que a firma de limpeza que assumiu um novo contrato no CCMN não havia incorporado em seu quadro de funcionários 6 profissionais que já trabalhavam no Centro, algumas há mais de uma década e, entre elas, Luciana Calixto, diretora da ATTUFRJ. Assim como as demais entidades da UFRJ (DCE, SINTUFRJ e APG), nos solidarizamos com o pedido da ATTUFRJ para que fosse apurado se houve alguma forma de retaliação política por sua atuação à frente da representação dos terceirizados. No entanto, é preciso ressaltar que o abaixo assinado que está sendo divulgado por um coletivo de professores contém uma nota da ATTUFRJ lida no Consuni que, apesar de discutida conosco, não foi assinada por nós.
Além da solidariedade imediata, disponibilizamos a ajuda de nosso serviço jurídico.
Ontem estivemos numa reunião com a Decana do CCMN que nos garantiu que a decisão partiu exclusivamente da nova empresa, não havendo nenhuma responsabilidade da instituição nessas demissões e que não existe qualquer restrição ao trabalho que era realizado por elas. Reiteramos nossa confiança que a UFRJ encontre uma solução junto à empresa, pois já durante o Consuni, a reitora também havia se pronunciado sobre o assunto.

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