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Diversos temas mobilizaram o Conselho Universitário do dia 8, em duas sessões seguidas. Na primeira, destaque para a aprovação de uma resolução que beneficia professores e técnicos responsáveis pelo cuidado com outras pessoas, durante a pandemia. Na segunda,  que modificou o estatuto da UFRJ, houve a criação do Centro Multidisciplinar no campus Macaé.

Parentalidade e equidade de gênero
O conselho flexibilizou as atividades de ensino e trabalho remoto emergencial para estudantes e servidores que exercem papel de cuidador ou cuidadora na família. A WhatsApp Image 2021 07 09 at 21.57.391medida beneficia, sobretudo, as mulheres sobrecarregadas pela dupla jornada durante a pandemia.

A resolução contempla responsáveis pelo “bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer” de crianças com 12 anos ou menos, de pessoas da terceira idade, com deficiência ou com transtorno mental. E que estejam sem rede de apoio tais como, escolas, creches e serviços afins.

Segundo o texto aprovado, a condição de cuidador ou cuidadora “deverá ser expressa mediante autodeclaração encaminhada para a chefia imediata” para pactuação de um horário especial. Além disso, “caso necessário, em situações de eventuais divergências entre as partes, caberá recurso à instância administrativa imediatamente superior”.


Centro Multidisciplinar
No Dia da Ciência, a UFRJ deu dois presentes para a sociedade. Primeiro, aprovou a criação Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes – Carlos Chagas. O núcleo resulta do combate à covid-19 e pretende  viabilizar respostas efetivas para futuras ameaças infecciosas originadas por doenças emergentes e reemergentes. Depois, os conselheiros aprovaram o Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé e seus órgãos suplementares. A nova estrutura acadêmica deve fortalecer ainda mais a multidisciplinaridade daquele campus.

Viva UFRJ apresenta resultado preliminar
Criado para exploração econômica dos ativos imobiliários da universidade, o polêmico projeto Viva UFRJ reapareceu no Consuni. O professor João Carlos Ferraz, do Instituto de Economia e integrante do GT que assessora a reitoria na iniciativa, apresentou a situação atual do Viva. O docente ressaltou que uma das motivações para a empreitada, em parceria com o BNDES, é a conjuntura orçamentária. Segundo Ferraz, independentemente de governo, nada indica que haverá o financiamento externo necessário para o investimento em infraestrutura da UFRJ.

No momento, o projeto está em fase final de avaliações do uso das áreas da UFRJ. Estão sendo estudados terrenos na Cidade Universitária, na Praia Vermelha e um prédio tombado da universidade na Praça da República. Em seguida, a universidade precisará decidir quais atividades poderão (ou não) ser autorizadas nesses locais e que contrapartidas serão exigidas. Na fase final, haverá as licitações e rodadas de negócio com as empresas interessadas.

O vice-reitor, Carlos Frederico Rocha, considerou que o Viva UFRJ “é uma ferramenta de planejamento importante que permite à universidade chegar até o final do processo e às licitações, caso assim desejar”. Mas, destacou que o projeto será avaliado pelas instâncias decisórias da universidade. Segundo o vice-reitor, a contribuição do Viva UFRJ também será remetida e adequada ao debate do Plano Diretor da universidade.

Novo ensino médio
A universidade é contra a extinção da obrigatoriedade do ensino de Química, Física e Biologia no ensino médio. O Consuni manifestou preocupação em relação à proposta da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de tornar as disciplinas opcionais, a partir do projeto “Novo Ensino Médio” do MEC.

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