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WhatsApp Image 2021 06 04 at 18.54.09 2A inovação e o empreendedorismo ganharam mais reconhecimento institucional com a regulamentação das atividades pelo Conselho Universitário na sessão do dia 27. A resolução abrange tanto a inovação de produtos (bens e serviços), processos, organizacional e marketing quanto a inovação social e economia solidária. E não se restringe às áreas de saúde, ciência e tecnologia, incluindo também as humanidades e ciências sociais aplicadas.
“Esse documento não inaugura nenhum debate de inovação na UFRJ. Essa universidade vem fazendo inovação há muito tempo. Ela se organizou naturalmente em estruturas como o Parque Tecnológico, a Incubadora de empresas, Incubadora Tecnológica de cooperativas populares, Agências de inovação e mais recentemente na criação de diversos agentes promotores de inovação”, destacou a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Denise Freire. “Nas humanidades, as inovações vêm contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, acrescentou a pró-reitora.
As diretrizes apresentadas pela PR2, depois de um ano de trabalho, receberam parecer favorável unânime da Comissão de Legislação e Normas e foram aprovadas por 43 votos favoráveis e apenas duas abstenções. “A proposta reconhece a UFRJ como uma instituição do Estado, toma como referência a ideia de desenvolvimento inclusivo e sustentável e se encontra alinhada com a discussão de política industrial tecnológica que temos no país. É totalmente pertinente”, avaliou o professor Adriano Proença. Para o docente da Escola Politécnica, uma concepção de inovação tecnológica “não estritamente de hardware e software, mas também de modelos organizacionais e de negócios” está entre as principais lacunas do Brasil atual.
A diretora do campus UFRJ Duque de Caxias, Juliany Rodrigues, compartilhou a mesma opinião: “Os nossos alunos pedem inovação e empreendedorismo desde o primeiro dia em que pisam nas universidades, porque eles não querem mais ser empregados da Petrobras ou da Shell. Eles querem ter suas próprias empresas. Eles querem ter a possibilidade de desenvolver suas próprias ideias”, afirmou durante o Consuni.
O texto aprovado pelos conselheiros indica ainda uma estrutura de produção de inovação descentralizada, a partir dos Centros e das unidades. “Com essa resolução, nós abrimos um novo caminho para a UFRJ. Ela organiza o que já tínhamos e prepara a universidade para voar voos mais robustos”, celebrou o professor Francisco Esteves.

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