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WhatsApp Image 2021 04 02 at 08.46.00Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJA vacinação nos postos da UFRJ é um sucesso. Essa é a avaliação da diretora da Escola de Enfermagem Anna Nery, Carla Araújo. Supervisora dos cerca de 500 voluntários que atuam nos postos, a professora afirma que após a escassez de vacinas do início do ano, agora há um fluxo melhor de insumos. “O próprio Sambódromo está funcionando de segunda a sábado. Todas as pessoas que foram ao Sambódromo foram atendidas, ninguém ficou para trás. Acho que foi um êxito. Creio que esse processo seja acelerado porque é o que nós queremos, no entendimento mundial para evitar a questão das novas cepas”, diz Carla.
No último sábado (27), foram aplicadas 910 doses no posto do Sambódromo. Entretanto, na Cidade Universitária a realidade é diferente. “Precisamos de uma maior divulgação do Fundão, temos poucas pessoas procurando atendimento lá”, conta Carla. Ela se divide com outros docentes na supervisão do processo, fornecendo orientações e  explicações necessárias para realizar a vacinação de forma correta, adequada e segura para os voluntários e para a população.
Os voluntários estão devidamente documentados no programa vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS). A organização dos turnos ocorre por grupo no WhatsApp, e eles são distribuídos nos postos do Sambódromo, do Fundão e do Centro de Saúde da Gávea. Apesar de haver um posto drive-thru de vacinação na Praia Vermelha, não foram necessários voluntários da universidade. Os estudantes são distribuídos nas atividades de acordo com a evolução no curso, e os que estão mais adiantados normalmente atuam na aplicação da vacina.
É o caso de Marlon de Carvalho, do 8° período do curso de Medicina, que atua aos sábados como vacinador nos drive-thru do Sambódromo ou do Fundão. Para ele, a vacinação tem ocorrido de modo muito organizado e bem estruturado. “O modelo de drive-thru é ótimo para diminuir o fluxo nas Clínicas da Família, tornar a vacinação mais dinâmica e evitar que se formem filas e aglomerações na porta das clínicas, como tem ocorrido em outros municípios”, avalia. “A divisão é feita em duas partes em que há, inicialmente, uma triagem e, posteriormente, a aplicação da vacina”, explica. “Isso torna o trabalho mais eficaz já que, enquanto um grupo está colhendo os dados, contraindicações e preenchendo formulários, outro está preparando a dose e aplicando o imunizante na população”, relata.
Cristiane Santos, professora do Departamento Médico Cirúrgico, é voluntária no posto do Sambódromo aos sábados, de 7h às 12h. Para ela, as atividades desenvolvidas vão além da supervisão. “É um trabalho também de educação, porque a gente acaba nesses momentos discutindo conceitos relacionados às boas práticas da vacinação, demonstramos as técnicas. Então os conceitos acabam se envolvendo”, explica. A experiência como voluntária está sendo prazerosa para a docente.  “Estou aprendendo muito sobre vacina e amando trabalhar com isso, me apaixonando por essa área da Sáude Pública”, conta. “Além disso, é um prazer ser voluntária nesse processo histórico. Nós docentes também somos vacinadores, não ficamos só na supervisão”, reflete.

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