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cepasA UFRJ segue seu papel de centro de excelência no combate à pandemia. Na segunda-feira, dia 1, três pesquisadores da linha de frente dos estudos sobre o coronavírus debateram os enormes desafios da ciência hoje.
Amilcar Tanuri e Carolina Voloch, do Laboratório de Virologia Molecular, e Luciana Jesus da Costa, Instituto de Microbiologia, analisaram as novas linhagens do Sars-CoV-2. O debate foi promovido pelo Fórum de Ciência e Cultura e realizado pela Cátedra Oswaldo Cruz, ligada ao Colégio Brasileiro de Altos Estudos.
“Em Manaus vários fenômenos se associaram. A população deixou de usar máscaras e aglomerou porque achava que já tinha atingido a imunidade de rebanho. E teve a falta de oxigênio”, apontou Tanuri. O pesquisador afirmou também que a ciência ainda não sabe dizer se as variantes do vírus podem afetar os efeitos das vacinas. “Teremos que avaliar, com muito critério, a população que está sendo vacinada”.
“Antes de falar da diversidade das variantes do Sars-CoV-2, é importante entender um pouco a diversidade que existe nesses vírus”, afirmou a professora Carolina Voloch. Ela apresentou o resultado do seu trabalho sobre a identificação das linhagens que estão circulando pelo Rio de Janeiro, e mostrou quantas cepas diferentes já foram identificadas pelo mundo, num incomparável esforço de sequenciamento do vírus. A pesquisadora explicou que a mutação em vírus é um processo esperado. “Esse é um vírus, e como qualquer outro vírus, ele está evoluindo ao longo do tempo. É normal o surgimento dessas linhagens”, explicou a professora.
Carolina Voloch apresentou as três linhagens sobre as quais mais tem se falado e que ficaram popularmente conhecidas como as linhagens “do Reino Unido”, da “África do Sul” e de “Manaus” (embora a pesquisadora tenha ressaltado que os cientistas evitam associar uma linhagem ao seu lugar de origem, para evitar estigmatizações), mostrando a maneira como essas linhagens estão se espalhando em maior velocidade pelo mundo.

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