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WhatsApp Image 2021 01 08 at 10.59.29 1Pesquisa do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, em parceria com o Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), descobriu uma nova linhagem do vírus responsável pela covid-19 no Rio de Janeiro. A divulgação da descoberta foi feita no final de dezembro.
De acordo com a professora Carolina Moreira Voloch, do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, novas linhagens surgem o tempo todo, o que é esperado para o Sars-CoV-2, um vírus novo. “Uma particularidade desses vírus que são pandêmicos é que há uma população muito grande deles circulando. Esse processo é muito dinâmico porque as linhagens são muito parecidas entre si”, explicou a professora. “O trabalho de vigilância genômica é de tentar entender como o vírus evolui ao longo do tempo, quais seus padrões de espalhamento”.
Segundo a professora, a epidemia no Brasil é caracterizada por três linhagens que sustentam a transmissão comunitária. “Essa linhagem, que só encontramos circulando no Rio de Janeiro, surgiu a partir de uma que já estava circulando no Brasil antes”. Mas a professora ressalta que não há necessidade de alarde por causa do surgimento de novas linhagens. “Novas linhagens podem surgir, e podem ser mais ou menos infecciosas. Por enquanto, não sabemos”, observou.
Carolina Voloch disse que é natural que vírus sofram essas mutações no curso do tempo, e ressaltou que a melhor maneira de lidar com as novas linhagens é tomando os cuidados usuais contra a covid-19. “É importante que as pessoas se conscientizem que estamos em um momento de pandemia. Enquanto a maioria da população não estiver vacinada, não podemos nos descuidar”, defendeu a pesquisadora.
Uma das maneiras de tentar restringir o surgimento de novas linhagens é diminuindo a população do vírus. “Quanto mais gente infectada, maior o tamanho da população do vírus, então a chance de ele sofrer mutações é maior”, explicou. “É importante as pessoas manterem o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos”, concluiu.

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