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cgu 600x320Ofício da CGU foi motivo de reunião entre PR4 e unidades no dia 11A Pró-reitoria de pessoal chega a dezembro despertando mais uma insatisfação nos servidores. Em documento enviado aos diretores de unidade no dia 4 de dezembro, a PR-4 solicitou informações sobre servidores que receberam o auxíliotransporte, adicionais ocupacionais e/ou serviço extraordinário, nos meses de maio e junho de 2020.
O pedido atende ao ofício nº 11316/2020, da Controladoria Geral da União (CGU), que exigiu a apuração imediata dos casos. O documento contém a relação de 2.650 servidores divididos por 86 setores/Unidades, e pede justificativas para o lançamento de frequência regular nos meses citados, mediante o preenchimento de uma planilha e a apresentação de documentação comprobatória.
O ofício da CGU data de 14 de julho, e demandava a resposta da UFRJ até o dia 7 de agosto. No entanto, o documento foi extraviado. Após duas prorrogações, a PR-4 aguardará pelas respostas das unidades até o dia 18 de dezembro. Em nota, a direção do Sintufrj cobrou explicações da pró-reitoria. “A nossa expectativa é que a PR-4 dê uma orientação unificada e institucional, para que as respostas sejam dadas na linha da resolução do Consuni, que deliberou a organização do trabalho remoto ao longo da pandemia”, ponderou Neuza Luzia, coordenadora geral do sindicato.
Com o objetivo de esclarecer o tema, a PR-4 debateu o assunto em uma reunião no dia 11 com os diretores, decanos e chefes de DP, mas o clima foi tenso. “O documento original por algum motivo foi extraviado, e no dia 30 de novembro nós recebemos a reiteração da solicitação por e-mail, com o mesmo ofício”, explicou Luzia Araújo, pró-reitora da PR-4. Ela descreveu a origem do processo.
“A CGU observou a persistência das referidas rubricas de frequência nos meses de maio e junho, o que significa que as nossas folhas de frequência já têm sido auditadas há algum tempo”.
Muitos questionaram por que não foi dada uma resposta unificada por parte da administração central. “O que a PR-4 entende como pagamento indevido, uma vez que nos baseamos todos na decisão do Consuni?”, perguntou uma professora pelo chat da reunião.
“A PR-4 não tem condição de dizer se um determinado lançamento de frequência foi por um erro, ou se a pessoa realmente estava em frequência integral. Esses erros de lançamento são comuns, e nós não temos outra maneira de identificá-los”, afirmou Maria Tereza Ramos, superintendente administrativa da PR-4.
Outra reunião será marcada ainda antes do dia 18, para dar continuidade ao debate e esclarecer eventuais dúvidas relativas ao envio das respostas.
“Em conversa com a CGU, foi solicitado que esse encaminhamento das respostas aconteça tão logo elas sejam produzidas, sem a necessidade de aguardar por todas”, afirmou a pró-reitora Luzia Araújo.

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